PMDB NÃO VAI SAIR DO GOVERNO, DIZ VICE-PRESIDENTE MICHEL TEMER
VICE-PRESIDENTE TEMER GARANTE APOIO DO PMDB AO GOVERNO DILMA
O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, afirmou que o partido não vai sair da base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Questionado quando a sigla desembarcaria do governo, como tem defendido uma ala da legenda, ele afirmou apenas: "Não vai sair".
Temer minimizou a importância das dissidências e disse que elas são naturais. "Isso é natural, nós temos que colaborar com o País, mesmo as pessoas que querem sair do PMDB querem colaborar com o País", afirmou. "Na política você tem valores e o valor que deve prevalecer agora é o valor País.
O congresso peemedebista realizado nesta terça-feira, 17, em Brasília, começou evidenciando divergências internas em vários pontos, entre eles, o desembarque do governo e mudanças no estatuto. Não há consenso nem mesmo sobre o seu novo programa econômico, intitulado "Uma Ponte para o Futuro".
Uma das demonstrações de maior unidade diz respeito ao desejo da sigla em lançar candidato próprio à sucessão da presidente Dilma em 2018. Questionado se o congresso de hoje poderia referendar alguma decisão neste sentido e eventualmente sinalizar a escolha de um candidato, Temer afirmou que 2018 será avaliado apenas "em 2017".
Temer também afirmou que o Congresso Nacional da Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido, não significa uma ruptura da legenda com o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele destacou que o programa lançado pela sigla é um "partidário", e não "eleitoral", e que "tem novidades e ousadias que acho que o Brasil está precisando".
Apesar de afirmar que a presidente Dilma faz o "possível e o impossível" para unificar o País, Temer pregou a "pacificação" do Brasil. Questionado sobre quem seria a liderança capaz de unificar o País, ele afirmou que há hoje muitas lideranças capazes no País, "inclusive no próprio governo".
Ovacionado por militantes do PMDB que gritavam "Brasil para frente, Temer presidente", o vice chegou ao congresso acompanhado de outros caciques do PMDB, como o ex-presidente José Sarney e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL). Ele negou que será candidato à Presidência nas próximas eleições e destacou que "se dará por satisfeito" se chegar a 2018 tendo ajudado o PMDB a construir um bom programa partidário e a escolher um bom candidato.
Eduardo Cunha
Protagonista na crise política atual, Eduardo Cunha disse que "o PMDB tem um programa" para o País e tem uma "proposta para tirar o Brasil da crise" econômica. "Concordando ou discordando, nós temos", disse. Com relação ao partido em si, Cunha defendeu um aperfeiçoamento do estatuto do PMDB e a disputa da Presidência da República em 2018. "Isso é inevitável", concluiu. O presidente da Câmara quer discutir se o partido tem ou não tem que ficar atrelado ao projeto do PT. "Nós não participamos, nós não formulamos e nós não temos compromisso com aquilo que está sendo colocado porque não participamos da sua formação", concluiu.
Renan Calheiros
Renan classificou a apresentação do programa como "um grande dia para o PMDB", além de defender a "liberdade" do partido com uma candidatura própria em 2018. O presidente do Senado disse ser preciso transformar as alianças políticas em "alianças programáticas". Segundo ele, essa atitude demonstraria que "os compromissos com o Brasil, eles estão acima dos conchavos e dos interesses".
Blairo Maggi
Após deixar o PR, o senador Blairo Maggi se filiou ao PMDB durante o congresso. Em discurso ao lado de peemedebistas, Maggi destacou que a filiação se dá depois de mais de 20 anos de carreira política e que ingressou no partido para poder fazer aquilo que sempre teve desejo e não pôde fazer em outras siglas. "O PMDB não tem dono, mas tem a obrigação de levantar a voz", afirmou.
17 de novembro de 2015
diário do poder
VICE-PRESIDENTE TEMER GARANTE APOIO DO PMDB AO GOVERNO DILMA
O CONGRESSO DO PMDB DEFINE O COMANDO DO PARTIDO PARA AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2016. FOTO: DIVULGAÇÃO |
O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, afirmou que o partido não vai sair da base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Questionado quando a sigla desembarcaria do governo, como tem defendido uma ala da legenda, ele afirmou apenas: "Não vai sair".
Temer minimizou a importância das dissidências e disse que elas são naturais. "Isso é natural, nós temos que colaborar com o País, mesmo as pessoas que querem sair do PMDB querem colaborar com o País", afirmou. "Na política você tem valores e o valor que deve prevalecer agora é o valor País.
O congresso peemedebista realizado nesta terça-feira, 17, em Brasília, começou evidenciando divergências internas em vários pontos, entre eles, o desembarque do governo e mudanças no estatuto. Não há consenso nem mesmo sobre o seu novo programa econômico, intitulado "Uma Ponte para o Futuro".
Uma das demonstrações de maior unidade diz respeito ao desejo da sigla em lançar candidato próprio à sucessão da presidente Dilma em 2018. Questionado se o congresso de hoje poderia referendar alguma decisão neste sentido e eventualmente sinalizar a escolha de um candidato, Temer afirmou que 2018 será avaliado apenas "em 2017".
Temer também afirmou que o Congresso Nacional da Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido, não significa uma ruptura da legenda com o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele destacou que o programa lançado pela sigla é um "partidário", e não "eleitoral", e que "tem novidades e ousadias que acho que o Brasil está precisando".
Apesar de afirmar que a presidente Dilma faz o "possível e o impossível" para unificar o País, Temer pregou a "pacificação" do Brasil. Questionado sobre quem seria a liderança capaz de unificar o País, ele afirmou que há hoje muitas lideranças capazes no País, "inclusive no próprio governo".
Ovacionado por militantes do PMDB que gritavam "Brasil para frente, Temer presidente", o vice chegou ao congresso acompanhado de outros caciques do PMDB, como o ex-presidente José Sarney e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL). Ele negou que será candidato à Presidência nas próximas eleições e destacou que "se dará por satisfeito" se chegar a 2018 tendo ajudado o PMDB a construir um bom programa partidário e a escolher um bom candidato.
Eduardo Cunha
Protagonista na crise política atual, Eduardo Cunha disse que "o PMDB tem um programa" para o País e tem uma "proposta para tirar o Brasil da crise" econômica. "Concordando ou discordando, nós temos", disse. Com relação ao partido em si, Cunha defendeu um aperfeiçoamento do estatuto do PMDB e a disputa da Presidência da República em 2018. "Isso é inevitável", concluiu. O presidente da Câmara quer discutir se o partido tem ou não tem que ficar atrelado ao projeto do PT. "Nós não participamos, nós não formulamos e nós não temos compromisso com aquilo que está sendo colocado porque não participamos da sua formação", concluiu.
Renan Calheiros
Renan classificou a apresentação do programa como "um grande dia para o PMDB", além de defender a "liberdade" do partido com uma candidatura própria em 2018. O presidente do Senado disse ser preciso transformar as alianças políticas em "alianças programáticas". Segundo ele, essa atitude demonstraria que "os compromissos com o Brasil, eles estão acima dos conchavos e dos interesses".
Blairo Maggi
Após deixar o PR, o senador Blairo Maggi se filiou ao PMDB durante o congresso. Em discurso ao lado de peemedebistas, Maggi destacou que a filiação se dá depois de mais de 20 anos de carreira política e que ingressou no partido para poder fazer aquilo que sempre teve desejo e não pôde fazer em outras siglas. "O PMDB não tem dono, mas tem a obrigação de levantar a voz", afirmou.
17 de novembro de 2015
diário do poder
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