"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

EUA CONTINUAM MANDANDO ARMAS PARA REBELDES DA SÍRIA




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Charge de Erasmo (reprodução site Geografia e Geopolítica)

Com o Pentágono agora decidido a pôr soldados norte-americanos em solo na Síria (os quais de fato provavelmente já estão lá, operando perto de Latakia, nada mais nada menos), Washington está sabidamente reforçando as linhas de suprimento para os terroristas “moderados” anti-Assad, a pedido dos (adivinhem!) sauditas e do presidente turco Recep Erdogan.
Inacreditavelmente, algumas das armas que estão chegando àquelas mãos incluem  sistemas de defesa portáveis, disparáveis do ombro, chamados Manpads, capazes de atingir aviões civis. Mas não, não, ninguém precisa se preocupar, porque a coisa só é entregue a “rebeldes selecionados”. E mais, segundo informações do Wall Street Journal:
EUA e seus aliados regionais concordaram em aumentar os embarques [por navio] de armas e outros itens para ajudar rebeldes sírios moderados a se defender e a desafiar a intervenção de russos e iranianos na defesa do presidente sírio Bashar al-Assad, disseram funcionários dos EUA e seus contrapartes na região.
As entregas, a serem feitas pela Central Intelligence Agency, por Arábia Saudita e outros serviços aliados de espionagem visam, a aprofundar a luta entre forças que combatem na Síria, apesar da promessa que o presidente Barack Obama fez publicamente, de que não deixaria o conflito converter-se em guerra à distância dos EUA contra a Rússia.
Funcionários sauditas não apenas pressionam para que a Casa Branca mantenha aberto o duto de armas, mas também avisaram o governo dos EUA que não volte atrás na exigência, já de tanto tempo, de que Assad tem de sair.
No mês já transcorrido de ataques aéreos russos cada vez mais intensos, a CIA e seus parceiros aumentaram o fluxo de suprimentos militares para rebeldes no norte da Síria, incluindo os mísseis antitanques TOW de fabricação norte-americana, disseram aqueles funcionários. Essas entregas continuarão a crescer nas próximas semanas, para repor os estoques consumidos na luta contra a ofensiva militar ampliada dos partidários do regime.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Essa transcrição do comentarista Ednei Freitas, repita-se, é do Wall Street Journal. Mostra que, para retirar Assad do poder, os Estados Unidos e seus aliados, especialmente a Arábia Saudita, ao invés de apoiarem os russos contra o Estado Islâmico, pretendem levar a Síria à destruição total. Mas qual seria mesmo o motivo de os EUA odiarem tanto o líder sírio Assad? Por que esta fixação doentia, que nem mesmo Freu explica? Afinal, a Síria não tem tanto petróleo assim e nem é tão importante estrategicamente… Tradução simultânea: Obama é igualzinho a Bush & Cia. Ltda. (C.N.)

17 de novembro de 2015
Ednei Freitas

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