"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 21 de novembro de 2015

"ESCÂNDALO". DESCOBERTOS R$ 53 MILHÕES SOMENTE NA SUIÇA. O EX-PRESIDENTE E EX-METALURGICO É MILIONÁRIO


Uma descoberta assustadora.
Como um ex-presidente com salário mensal de R$ 13.000,00 (treze mil reais),
tem mais de R$ 52 milhões (cinquenta e dois milhões) de Reais em, apenas, uma conta, na Suíça?
E essa conta é a que foi descoberta.

E se existirem outras contas secretas? Como uma pessoa apresenta esse patrimônio incompatível com sua história e vida e ainda não foi preso, processado ou teve os bens bloqueados?
Há duas semanas, analistas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, mais conhecido pela sigla 

Coaf, terminaram o trabalho mais difícil que já fizeram.
O Coaf, subordinado, oficialmente, ao Ministério da Fazenda, é a Agência do Governo responsável por combater
a lavagem de dinheiro no Brasil. Reúne, analisa e compartilha com o Ministério Público e a Polícia Federal 

informações sobre operações financeiras com suspeita de irregularidades.
Na sexta-feira, dia 23 de outubro, os analistas do Coaf entregaram, à Chefia, o Relatório de Inteligência Financeira 18.340. Em 32 páginas, apresentaram o que lhes foi pedido: 
todas as transações bancárias, com indícios de irregularidades, envolvendo, entre outros, os quatro principais chefes petistas sob investigação da PF, do Ministério Público e do Congresso.
Eis o quarteto que estrela o Relatório: Luiz Inácio Lula da Silva, ex-Presidente da República, líder máximo 

do PT e hoje lobista; Antonio Palocci, Ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff, operador da campanha presidencial de 2010 e hoje lobista; Erenice Guerra, Ministra da Casa Civil no segundo mandato de Lula, amiga de Dilma e hoje lobista; e, por fim, Fernando Pimentel, ministro na primeira gestão Dilma, também operador da campanha presidencial de 2010, hoje governador de Minas Gerais.

O Relatório 18.340, ao qual ÉPOCA teve acesso, foi enviado à CPI do BNDES.
As informações contidas nele ajudarão, também, os investigadores da Receita, da PF e do MP,
a avançar nas apurações dos esquemas multimilionários descobertos nas três operações que
sacodem o Brasil: Lava Jato, Acrônimo e Zelotes.

Essas investigações, aparentemente díspares, entre si, têm muito em comum. Envolvem políticos
da aliança que governa o país e grandes empresários. No caso da CPI do BNDES, os
parlamentares investigam as suspeitas de que os líderes petistas tenham se locupletado
com as operações de financiamento do Banco, sobretudo as que beneficiaram o cartel de
Empreiteiras do petrolão. 

Somente, Lula tem em uma conta na Suíça, o equivalente a R$ 53 milhões de reais,
um patrimônio incompatível para o salário de um ex-Presidente e ex-metalúrgico. Vale lembrar
que o salário presidencial de Luis Inácio Lula da Silva era de R$ 13.000,00 (Treze mil reais).
No total Lula recebeu R$ 124.000,00 (cento e vinte e quatro mil reais) em 8 anos de governo.
Como pode ter R$ 53 milhões em, apenas, uma conta? Ser palestrante não basta para somar
esta quantia, em 8 anos de trabalho.

Ao todo, foram examinadas as contas bancárias e as aplicações financeiras de 103 pessoas
e 188 empresas ligadas ao quarteto petista.
As operações somam – prepare-se ... QUASE MEIO "BILHÃO" DE REAIS!
Somente as transações envolvendo os quatro petistas, representam cerca de R$ 300 milhões.
Palocci, por exemplo, movimentou, na conta-corrente, de sua empresa de consultoria, a quantia
de R$ 185 milhões. Trata-se da maior devassa já realizada nas contas de pessoas que
passaram pelo governo do PT.

Há indícios de diversas irregularidades. Vão de transações financeiras incompatíveis com
o patrimônio a saques, em espécie, passando pela resistência em informar o motivo de uma
grande operação e a incapacidade de comprovar a origem legal dos recursos.

O Coaf não faz juízo sobre as operações. Somente relata movimentações financeiras suspeitas,
de acordo com a lei e regras do mercado, como saques de dinheiro vivo, na boca do caixa, ou
depósitos de larga monta, que não tenham explicação aparente. 
O Coaf recebe essas
informações diretamente dos bancos e corretoras. Eles são obrigados, também, nos casos
previstos em lei, a alertar o Coaf de operações “atípicas” envolvendo seus clientes.
É obrigação do Coaf avisar às Autoridades sobre operações suspeitas.

A lavagem de dinheiro existe para esquentar recursos que tenham origem ou finalidade
criminosa, como pagamentos de propina. Não cabe, ao Coaf, estipular se determinada
transação é ilegal ou não. 
Cabe, a ele, somente, informar a existência dessa transação às
Autoridades competentes, caso essa transação contenha características de uma operação
de lavagem de dinheiro. Foi isso que o Coaf fez, no caso do quarteto petista.
Cabe, agora, à PF, ao MP e ao Congresso, examinar, detidamente, as informações
reveladas pelo Coaf.



21 de novembro de 2015
(recebido por email)

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