DADOS DA PNAD NÃO FORAM DIVULGADOS DURANTE A CAMPANHA DE 2014
Ronaldo Caiado (GO), líder do Democratas no Senado, conseguiu aprovar seu requerimento de convite ao ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Herton Araújo.
DADOS DA PNAD NÃO FORAM DIVULGADOS DURANTE A CAMPANHA DE 2014 (FOTO: IPEA/ REPRODUÇÃO) |
Ronaldo Caiado (GO), líder do Democratas no Senado, conseguiu aprovar seu requerimento de convite ao ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Herton Araújo.
O documento cita denúncias de “ingerência política” na não divulgação de dados da PNAD, durante a campanha de 2014.
O documento foi apreciado na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado, nesta terça-feira (18/08). A pesquisa revelou que a pobreza extrema cresceu no país durante o Governo Dilma.
Araújo disse, durante depoimento à Justiça Eleitoral, que foi impedido de divulgar dados. A oitiva foi parte de uma ação que pede a cassação da chapa encabeçada pela petista. O incidente o teria motivado a pedir exoneração do cargo.
"O IPEA foi censurado pela campanha de reeleição da presidente como parte do imenso estelionato eleitoral que escondeu a real situação do país e ajudou a quebrar ainda mais a nossa economia. Os envolvidos terão que responder", defendeu Caiado.
Para o senador, qualquer interferência política em um órgão responsável por estatísticas e pesquisas oficiais é um grave atentado à democracia e à credibilidade do Estado brasileiro.
"É preciso tratar esse caso com seriedade porque corremos o risco de virar uma Argentina, onde dados oficiais sobre inflação e outros balanços não têm a menor confiabilidade no cenário internacional. Transportar a falta de credibilidade do governo para nossos órgãos técnicos seria desastroso", concluiu.
A Comissão deve marcar a audiência pública em breve, de acordo com a disponibilidade do ex-diretor convidado.
18 de agosto de 2015
diário do poder
Araújo disse, durante depoimento à Justiça Eleitoral, que foi impedido de divulgar dados. A oitiva foi parte de uma ação que pede a cassação da chapa encabeçada pela petista. O incidente o teria motivado a pedir exoneração do cargo.
"O IPEA foi censurado pela campanha de reeleição da presidente como parte do imenso estelionato eleitoral que escondeu a real situação do país e ajudou a quebrar ainda mais a nossa economia. Os envolvidos terão que responder", defendeu Caiado.
Para o senador, qualquer interferência política em um órgão responsável por estatísticas e pesquisas oficiais é um grave atentado à democracia e à credibilidade do Estado brasileiro.
"É preciso tratar esse caso com seriedade porque corremos o risco de virar uma Argentina, onde dados oficiais sobre inflação e outros balanços não têm a menor confiabilidade no cenário internacional. Transportar a falta de credibilidade do governo para nossos órgãos técnicos seria desastroso", concluiu.
A Comissão deve marcar a audiência pública em breve, de acordo com a disponibilidade do ex-diretor convidado.
18 de agosto de 2015
diário do poder
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