"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

EX-DIRETOR É CONVIDADO A EXPLICAR INGERÊNCIA POLÍTICA NO IPEA DURANTE ELEIÇÕES

DADOS DA PNAD NÃO FORAM DIVULGADOS DURANTE A CAMPANHA DE 2014

DADOS DA PNAD NÃO FORAM DIVULGADOS DURANTE A CAMPANHA DE 2014 (FOTO: IPEA/ REPRODUÇÃO)


Ronaldo Caiado (GO), líder do Democratas no Senado, conseguiu aprovar seu requerimento de convite ao ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Herton Araújo. 
O documento cita denúncias de “ingerência política” na não divulgação de dados da PNAD, durante a campanha de 2014. 

O documento foi apreciado na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado, nesta terça-feira (18/08). A pesquisa revelou que a pobreza extrema cresceu no país durante o Governo Dilma.

Araújo disse, durante depoimento à Justiça Eleitoral, que foi impedido de divulgar dados. A oitiva foi parte de uma ação que pede a cassação da chapa encabeçada pela petista. O incidente o teria motivado a pedir exoneração do cargo.

"O IPEA foi censurado pela campanha de reeleição da presidente como parte do imenso estelionato eleitoral que escondeu a real situação do país e ajudou a quebrar ainda mais a nossa economia. Os envolvidos terão que responder", defendeu Caiado.

Para o senador, qualquer interferência política em um órgão responsável por estatísticas e pesquisas oficiais é um grave atentado à democracia e à credibilidade do Estado brasileiro.

"É preciso tratar esse caso com seriedade porque corremos o risco de virar uma Argentina, onde dados oficiais sobre inflação e outros balanços não têm a menor confiabilidade no cenário internacional. Transportar a falta de credibilidade do governo para nossos órgãos técnicos seria desastroso", concluiu.

A Comissão deve marcar a audiência pública em breve, de acordo com a disponibilidade do ex-diretor convidado.



18 de agosto de 2015
diário do poder

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