(Folha) Com apoio do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Francisco Falcão, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Dilma Rousseff indicou nesta segunda (17) o desembargador federal Marcelo Navarro para ministro do STJ. Navarro, que precisa ter seu nome aprovado pelo Senado, vai ocupar a vaga do ministro Ari Pargendler, que se aposentou em 2014.
O desembargador havia ficado em segundo lugar na lista tríplice –elaborada pelo plenário da corte para escolha da presidente–, com 20 votos. Tido como certo para a vaga de Pargendler, o preferido dos ministros do STJ era Joel Ilan Paciornik, com 21 votos. Dilma preferiu, porém, a indicação que contava com o respaldo de Falcão e Renan.
A escolha pode ter influência nas investigações do esquema de corrupção da Petrobras, já que Navarro pode acabar na relatoria de casos da Lava Jato em análise no STJ e poderá decidir sobre pedidos de liberdade e eventuais recursos contra condenações de executivos e operadores pela Justiça do Paraná.
A vaga de Pargendler estava interinamente com o desembargador convocado Newton Trisotto, que se tornou alvo de críticas por rejeitar a maioria dos pedidos feitos pelas defesas. Ele rejeitou, inclusive, alterar uma decisão do juiz Sergio Moro, do Paraná, que desmembrou o processo da Lava Jato, mantendo réus presos em ações separadas.
18 de agosto de 2015
in coroneLeaks
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