SINDICALISTAS PASSARAM A DEFENDER APENAS INTERESSES PRÓPRIOS
Sinto vergonha e desprezo pelas atuais lideranças sindicais, que acreditam na falácia de pertencerem ao governo.
Todos sabem que cumprem apenas um papel secundário. Quando vier a oposição de viés mais conservador, como farão para arregimentar seus filiados para a luta?
Os trabalhadores perderão no futuro tanto quanto estão perdendo agora. Perda dupla, por falta de conscientização e visão do poder e suas consequências.
A passeata dos vermelhos e sindicalistas oficiais no dia 13 de março foi um rotundo fracasso.
Depois, as centrais sindicais também experimentaram novo malogro, quando chamaram a classe para a luta contra a terceirização.
Esse mal vem ocorrendo desde a terrível gestão de Collor, o pior governo para o trabalhador, seguido por FHC.
Depois, as centrais sindicais também experimentaram novo malogro, quando chamaram a classe para a luta contra a terceirização.
Esse mal vem ocorrendo desde a terrível gestão de Collor, o pior governo para o trabalhador, seguido por FHC.
Então, só agora as centrais trazem o tema a lume? Isso deveria ser uma luta permanente, e não agora para criar fatos, em meio à falta de credibilidade de líderes pelegos e sem um verdadeiro compromisso com o emprego e melhoria de renda de seus filiados.
SEM PROTAGONISMO
Nunca em tempo algum, desde o governo João Goulart, quando a classe laboral tinha um protagonismo no cenário das relações entre o capital e o trabalho, os representantes do lumpesinato tiveram um sentimento de pessimismo com os inexpressivos líderes das centrais.
Esse é o mal do Brasil, poucos sindicalistas estão preocupados com a melhoria das condições de vida da população. A maioria busca a carreira política e empresarial, em benefício próprio, é claro, como Jair Meneghelli, que ganha mais de R$ 70 mil mensais no Sesi, já fez operação plástica e tudo o mais.
E como fica o ajuste fiscal? O povo é penalizado com as medidas restritivas, enquanto os Poderes não param de criar despesas. Isso é incrível, fantástico e extraordinário. Um verdadeiro absurdo.
O ministro da Fazenda fala aos borbotões e depois vem a público dizer que foi mal interpretado pela imprensa.
Não tem coragem de taxar os ricos e as remessas de lucros, mas ainda quer que o povo aceite as medidas duras do ajuste fiscal nas costas de quem trabalha ou é aposentado?
O ministro da Fazenda fala aos borbotões e depois vem a público dizer que foi mal interpretado pela imprensa.
Não tem coragem de taxar os ricos e as remessas de lucros, mas ainda quer que o povo aceite as medidas duras do ajuste fiscal nas costas de quem trabalha ou é aposentado?
06 de abril de 2015
Roberto Nascimento
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