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O escândalo nas estatais do setor elétrico, anunciado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, sob delação premiada, surpreenderá prepostos do PT controlando os negócios bilionários na Eletrobrás, Eletronorte, Eletrosul, Furnas e Chesf. Diretores de Engenharia, todos do PT, mandam mais que os presidentes, definindo políticas, parcerias e principalmente contratos e licitações. No setor, essa turma é chamada jocosamente de “D’Artagnan e seus três mosqueteiros”.
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O grupo de “D’Artagnan” controla os bilhões gastos em obras de geração e distribuição. Só têm obras quem cai nas graças do grupo.
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O chefão, “D’Artagnan”, é Valter Cardeal, diretor de Engenharia (claro) da Eletrobras. Nem o presidente da estatal questiona suas decisões.
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Poderoso diretor de Engenharia é Ademar Palocci (Eletronorte), irmão do ex-ministro Palocci, influente “interlocutor” de Lula no empresariado.
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Ronaldo Custodio (Eletrosul), José Ailton (Chesf) e Flávio Martins (Furnas) completam o time petista que controla negócios das estatais.
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A saída de Aldemir Bendine da presidência do Banco do Brasil para assumir o comando da Petrobras foi excelente notícia para a tradicional instituição financeira, que não apenas se livrou do antigo dirigente como passa a ser presidido por Alexandre Abreu, profissional admirado pelos colegas e pela comunidade bancária de modo geral. Em sua carreira, Abreu sempre ascendeu por mérito e por sua qualificação.
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O novo presidente do BB é reconhecido por nunca ter feito confusão com dinheiro, seu ou dos outros, como o antecessor tem sido acusado.
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Alexandre Abreu, ao contrário do Bendine, nunca fez empréstimos de dinheiro do BB a peruas amigas, fora das regras. É um bom começo.
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Bendine pagou multa à Receita para se livrar de devassa no imposto de renda. E seu ex-motorista contou que transportou malas de dinheiro.
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O banqueiro André Esteves (BTG Pactual) anda insone com Pedro Barusco, boquirroto ex-gerente da Petrobrás. Com a autoridade de ter sido diretor da Sete Brasil, ele delatou essa fornecedora da Petrobras como pagadora de propinas. A Sete Brasil tem relações com o BTG.
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Henrique Alves ainda não “desencarnou” do mandato que exerceu por onze vezes. Ontem acompanhou as articulações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para votar o Orçamento Impositivo.
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Agora ministra da Agricultura, a senadora Kátia Abreu mudou muito. Só entra um fotógrafo por vez para registrar as visitas que recebe, a fim de não incomodar sua excelência, e fotos com celular estão proibidas.
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A pedido do vice Michel Temer, o deputado Miro Teixeira (PROS-RJ) deu início ontem à coleta de assinaturas para PEC implementando nas eleições o “Distritão”, com voto majoritário para deputado e vereador.
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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, convidou ontem os candidatos a líder do PMDB Lúcio Vieira Lima (BA) e Leonardo Picciani (RJ) para uma conversa à noite, na tentativa de costurar consenso.
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Novato e otimista, o deputado federal Cabo Daciolo (PSOL-RJ) profetiza sua trajetória na política para os próximos 12 anos: Senado (2018), Governo do Rio (2022) e Presidência da República (2026).
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O ministro Edinho Araújo, que entende de Portos tanto quanto Neymar de energia nuclear, garante que escolhe os assessores e tem “uma história em favor das grandes causas”. Assim é, se lhe parece.
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O ex-governador do DF Agnelo Queiroz (PT) abandonou até sua conta no Twitter, onde ainda aparece como “médico e governador do DF”. A última vez que ele tuitou ainda estava no cargo, há dois meses.
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A alegação de “transtorno psicológico” não é a cara de Nestor Ceveró?
11 de fevereiro de 2015
Claudio Humberto
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