(Estadão Conteúdo) O vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman (foto), publicou um texto em seu blog nesta terça-feira, 20, sugerindo que seja aberto um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Apesar de não mencionar o termo, o tucano afirma que a "tarefa" da oposição, diante da crise econômica e dos desdobramentos das investigações de corrupção na Petrobras, será pensar numa maneira de fazer uma "transição democrática", pois a petista não teria condições políticas de terminar o mandato.
"Como (Dilma) vai resistir quatro anos em um quadro de superação difícil, se não impossível? Como e quando será possível uma transição democrática, supondo que a situação não possa ser mantida pelos quatro anos desse mandato?", escreve Goldman. Segundo ele, pensar no que fazer diante desse quadro é "questão posta para a oposição". "É a nossa tarefa", completa.
Questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se estava sugerindo que a oposição deveria entrar com um pedido de impeachment contra a presidente, Goldman disse que esse seria "um caminho legal", mas afirmou que era preciso debater o assunto, porque ele ainda não tinha "uma resposta". "O País aguenta que essa gente continue dirigindo o País por mais quatro anos? Eu acho que não. Mas nós não temos a resposta para o passo seguinte", afirmou.
No texto, o tucano diz que o início desta semana pareceu um prenúncio do "fim do mundo", já que na segunda-feira, 19, o País passou um por um apagão de energia que atingiu 10 Estados e o Distrito Federal. Ele também criticou os recentes anúncios de aumento de impostos feitos pela equipe econômica do governo e disse que Dilma está tomando todas as medidas que prometeu que não tomaria durante a campanha eleitoral. Por fim, cita o escândalo da Petrobras que, segundo ele, mostra "uma total deterioração do governo e dos partidos que o sustentam".
Desde que o candidato o tucano Aécio Neves perdeu as eleições do ano passado, os petistas acusam o PSDB de querer "vencer no tapetão" e tentarem forçar um "terceiro turno" eleitoral. O partido têm incentivado, por exemplo, que os seus militantes participem de manifestações que pedem o impeachment da presidente e adotou medidas que questionam a legitimidade do pleito, como uma auditoria do resultado das eleições que teve início nesta semana em Brasília.
"Como (Dilma) vai resistir quatro anos em um quadro de superação difícil, se não impossível? Como e quando será possível uma transição democrática, supondo que a situação não possa ser mantida pelos quatro anos desse mandato?", escreve Goldman. Segundo ele, pensar no que fazer diante desse quadro é "questão posta para a oposição". "É a nossa tarefa", completa.
Questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se estava sugerindo que a oposição deveria entrar com um pedido de impeachment contra a presidente, Goldman disse que esse seria "um caminho legal", mas afirmou que era preciso debater o assunto, porque ele ainda não tinha "uma resposta". "O País aguenta que essa gente continue dirigindo o País por mais quatro anos? Eu acho que não. Mas nós não temos a resposta para o passo seguinte", afirmou.
No texto, o tucano diz que o início desta semana pareceu um prenúncio do "fim do mundo", já que na segunda-feira, 19, o País passou um por um apagão de energia que atingiu 10 Estados e o Distrito Federal. Ele também criticou os recentes anúncios de aumento de impostos feitos pela equipe econômica do governo e disse que Dilma está tomando todas as medidas que prometeu que não tomaria durante a campanha eleitoral. Por fim, cita o escândalo da Petrobras que, segundo ele, mostra "uma total deterioração do governo e dos partidos que o sustentam".
Desde que o candidato o tucano Aécio Neves perdeu as eleições do ano passado, os petistas acusam o PSDB de querer "vencer no tapetão" e tentarem forçar um "terceiro turno" eleitoral. O partido têm incentivado, por exemplo, que os seus militantes participem de manifestações que pedem o impeachment da presidente e adotou medidas que questionam a legitimidade do pleito, como uma auditoria do resultado das eleições que teve início nesta semana em Brasília.
11 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks
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