Empresário denuncia a Janot e Moro que Lula, Dilma, Lobão, Gabrielli e Costa decidiam tudo na Petrobras
“O Poder Judiciário não vale nada, o que vale é a relação entre as pessoas”. É com esta frase atribuída ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o empresário Auro Gorentzvaig abre uma denúncia que fez no dia 2 de fevereiro ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e ao juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. O antigo controlador da Petroquímica Triunfo pede que seja investigado o processo de criação da Braskem, sociedade de propósito específico entre a Petrobras e o grupo Odebrecht.
Tal notícia é censuradíssima na grande mídia. As dez páginas da reclamação de Auro Gorentzvaig a Janot e Moro vazaram de Washington, capital dos EUA. O antigo controlador e conselheiro da Petroquímica Triunfo pede que a investigação parta do Inquérito Policial 1114/2014 da Delegacia da Polícia Federal na capital paranaense. Será que Lula terá coragem de interpelar Auro judicialmente, principalmente pela sentença infeliz que lhe queima ainda mais o filme perante a magistratura brasileira? Ou Lula deixará para lá, como sempre faz, alegando que de tudo nada sabia? Não! Ele já negou tudo, da mesma forma que a Braskem e demais denunciados...
Além da indiscreta frase de Lula contra o Judiciário, que na versão do empresário foi dita em uma reunião com ele e Paulo Roberto Costa, em 26 de Fevereiro de 2009, às 16h30, na sede do Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, Auro Gorentzvaig formalizou uma denúncia "contra Dilma Vana Rousseff, presidente da República Federativa do Brasil; Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República; José Sérgio Gabrielli de Azevedo, ex-presidente da Petrobras; e o "colaborador premiado" Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Petroquímica da Petrobras".
O indignado Auro derruba a inconsistente tese construída pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de que "não há nenhum fato, absolutamente nenhum fato, que demonstre, que indique ou que gere indícios de que a presidente da República tenha qualquer envolvimento nesses fatos seja de maneira dolosa (intencional), seja de maneira culposa". Como ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras na gestão Lula da Silva, Dilma responde solidariamente por todos os problemas. Na Justiça dos EUA, se for acatada denúncia contra ela, será citada e vai a julgamento, com alto risco de condenação a pagamento de multas ou até prisão - o que seria um vexame interplanetário.
O empresário sustenta que integrantes do governo praticaram crimes que o prejudicaram na Petroquímica Triunfo, sociedade entre a Petrobras e a Petroplastic no Rio Grande do Sul. Na denúncia a Janot e Moro, Auro Gorentzvaig atribui responsabilidades a atual Presidenta: "Dilma Rousseff, ex-secretária de Energia do Governo do Rio Grande do Sul, na gestão do petista Olívio Dutra, iniciou o assédio à nossa empresa, já naquele período. A Triunfo e o Copesul estão localizadas na cidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Já na condição de Conselheira da Petrobras e Ministra do Governo Lula, a agora presidente reeleita Dilma Vana Rousseff deixou claro, em várias ocasiões, que seguia ordens do então presidente da República para concentrar o monopólio do sistema Petroquímico Brasileiro nas mãos da Odebrecht, beneficiando o estado da Bahia na arrecadação de impostos".
Auro denuncia que era Lula quem estava por trás de Paulo Roberto Costa: "A decisão de falar pessoalmente com o presidente da República se deu pelo fato de que todas as decisões do setor petroquímico no País passam pelo gabinete presidencial. Todos os empresários do setor, incluindo eu, sabiam que Paulo Roberto Costa funcionava como operador de Lula dentro da Petrobras. Meses antes, Paulo Roberto Costa, hoje um dos réus nos processos decorrentes da Operação Lava-Jato, que apura desvios na Petrobras, comandou reunião na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, com a presença de Boris Gorentzvaig, Caio Gorentzvaig e Auro Gorentzvaig, representantes da Petroplastic. Na ocasião, Paulo Roberto Costa, diretor da área de petroquímica nos informou: ´...No setor Petroquímico já estava definido que só empresas atuariam no setor: uma era a Odebrecht, a outra será definida´. Ao que perguntei : ´E a Petroquímica Triunfo?´ Ele respondeu: `A Triunfo será eliminada, conforme as diretrizes estabelecidas pelo presidente da República´. A saída, então, foi conversar com quem de fato dava as ordens a Paulo Roberto Costa: o então presidente Lula".
Ainda na acusação a Lula, Auro arrasa: "Na condição de Ministro das Minas e Energia do Governo Lula, o maranhense Edison Lobão também deixou claro que Paulo Roberto Costa, Dilma Vana Rousseff, José Sérgio Gabrielli de Azevedo e ele próprio seguiam as determinações do presidente Lula. Reforçou também que era Lula quem determinava como deveriam ser tocados os esquemas dentro da Petrobras. Hoje, com as estarrecedoras descobertas da Operação Lava-Jato, vemos que tudo o que nos foi dito era verdade. Edison Lobão dizia que Lula mandava fazer. Não dava atenção à Lei, como o então presidente deixou claro ao afirmar, em seu gabinete provisório no Centro Cultural do Banco do Brasil, que o Poder Judiciário não vale nada”.
Auro Gorentzvaig leva sua denúncia ao limite: "Durante anos fomos convidados a fazer parte de um esquema criminoso que funcionava na Petrobras. Acionistas das empresas recebiam, inclusive, os dividendos em pagamentos por fora. Por rechaçar a oferta ilegal, fomos sistematicamente atacados pela presidência da Petrobras, através de José Sérgio Gabrielli de Azevedo, pelo diretor Paulo Roberto Costa, pelo Conselho de Administração, sob o comando de Dilma Vana Rousseff. Todos faziam questão de ressaltar que tinham costas quentes: o então presidente Lula. Quem aceitou fazer parte do jogo de corrupção, agora comprovado pela Operação Lava-Jato, recebeu aportes bilionários".
O empresário pega pesadíssimo contra José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras: "Sindicalista e nascido na Bahia, José Sérgio Gabrielli de Azevedo foi o executor do monopólio que beneficiou o grupo Odebrecht. Coube a ele, durante anos a fio, facilitar o acesso da companhia baiana em várias obras de grande porte e negócios superfaturados feitos nas altas esferas da Petrobras. A Operação Lava-Jato demonstra, depois de meses de investigações, que o grupo Odebrecht participou de esquemas bilionários e criminosos dentro da estatal".
Também não poupa o delator premiado Paulo Roberto Costa: "Réu em vários processos decorrentes da Operação Lava-Jato, Paulo Roberto Costa fez acordo de delação premiada, instrumento jurídico contemplado pela legislação nacional e que obriga o acusado a relatar o que sabe em troca de redução de pena. Operador do esquema de corrupção que funcionava em algumas diretorias da Petrobras, Paulo Roberto Costa confessou que recebia propina de várias empresas, entre elas justamente o Grupo Odebrecht, para facilitar negócios superfaturados e, na sequência, repassar recursos a partidos políticos, como o PT, o PMDB, PP, entre outros".
Auro Gorentzvaig segue na ofensiva: "Paulo Roberto Costa sempre nos procurou para ofertas escusas. Diante de nossa recusa em participar dos esquemas criminosos, hoje claramente revelados pela Operação Lava-Jato, o então diretor da estatal transferiu a Petroquímica Triunfo de forma graciosa para a Braskem, beneficiando de maneira escandalosa o Grupo Odebrecht, assim como o Estado da Bahia na arrecadação tributária, em detrimento de outros estados da federação. Realizada de forma ilegal, a operação criminosa envolve cifras bilionárias, em claro prejuízo aos cofres públicos e ao povo brasileiro".
Auro protesta em seu documento que "o monopólio do setor foi idealizado por Emílio Odebrecht, que disse ao então presidente Lula que deveria ter crescimento de escala na indústria petroquímica para participar do mercado global: "É o marketing superando o direito. Lula, Dilma, Edison Lobão, José Sergio Gabrielli, Paulo Roberto Costa, juntamente com os grupos Suzano, Ipiranga, Unipar e Odebrecht criaram então a Braskem, que tem como sócia minoritária a Petrobras, com 49,99% e o Grupo Odebrecht como sócio majoritário com 50,01%, com contrato de exclusividade de 25 anos! Como uma indústria de base de tal importância pode estar concentrada nas mãos de uma única família?"
O indignado Auro Gorentzvaig prossegue questionando no texto: "Como a Petrobras pode ter como sócia, na Braskem, o Grupo Odebrecht, envolvida em crimes de corrupção conforme revela a operação “Lava Jato”? Pagando propina de US$ 23 milhões para o diretor da estatal, Paulo Roberto Costa? A quem interessa que poucas empresas controlem o setor? Quem ganha com isso? Basta verificar quanto o Grupo Odebrecht gasta com o financiamento de muitas campanhas eleitorais dos partidos políticos flagrados na Operação Lava-Jato? Em quanto a Braskem e o Grupo Odebrecht, o Grupo Suzano foram beneficiados com financiamentos públicos através de bancos como o BNDES, Banco do Brasil e Caixa, com juros subsidiados?".
Auro frisa que a Triunfo foi eleita a melhor empresa do setor petroquímico brasileiro de 1989 a 2009, conquistando todos os prêmios das revistas especializadas, com caixa permanente de US$ 100 milhões, para um plano de futuro desenvolvimento. O empresário lembrou como ficou na pior: "Em audiência de conciliação na Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, a Petrobras pediu R$ 355 milhões pela sua parte na Petroquímica Triunfo. Em juízo, a Petroplastic concordou em pagar (oferta vinculante) o valor pleiteado pela petroleira nacional. A Petrobras recuou em sua decisão e, oito meses após a audiência de conciliação, repassou de maneira ilegal 100% das ações da Petroquímica Triunfo, transação avaliada em R$ 117 milhões. Ou seja, recusou R$ 355 milhões em dinheiro à vista, por 85% do capital social da empresa, operação que causou prejuízo de R$ 305 milhões à Petrobras, aos cofres públicos e ao Tesouro Nacional, um claro crime de lesa pátria em benefício da Braskem, do Grupo Odebrecht".
O empresário sustenta que a Petrobras desrespeitou de forma flagrante o direito de preferência da acionista Petroplastic e o Programa Nacional de Desestatização do governo federal: "A Petrobras, na qualidade de promotora da iniciativa privada brasileira, assume a administração da Petroquímica Triunfo em 1985 com um marketing share de 24% do mercado nacional e transfere para a Braskem a maior fatia do setor, reduzindo a participação da Triunfo para 3% do mercado nacional em 2009. Ou seja, a incorporação, além de ser feita por um preço bem menor do que realmente valia, provocou uma diminuição da importância da Triunfo no mercado, centrando força apenas na Braskem".
Auro expõe o crime de conflito de interesses: "Como pode a Petrobras, sócia institucional na Petroquímica Triunfo, trabalhar para a concorrente Braskem? Isso é uma clara demonstração de que a estratégia da Petrobras, da Presidência da República e do Grupo Odebrecht era usar dinheiro público e da estatal na compra e eliminação de concorrência, repassando o monopólio do setor para a Odebrecht, em clara e inconstitucional concentração de mercado".
O lesado na Triunfo também sugere que houve crime de improbidade administrativa: "Não poderiam os funcionários da estatal Petrobras prejudicar a Petroquímica Triunfo e trabalhar em prol da Braskem. Hoje, boa parte deles trabalha justamente na Braskem. Ou seja, transferiram patrimônio público para uma empresa privada para, em seguida, serem contratados pela Braskem, que foi a beneficiada em um negócio bilionário no setor petroquímico".
Por fim, Auro lança um desafio: "Todos os fatos aqui descritos foram por mim presenciados e vivenciados como cidadão e empresário. Sendo o presente relato a máxima expressão da verdade, coloco-me, desde já e em qualquer tempo, à disposição das autoridades brasileiras para novos e esclarecedores depoimentos e apresentação de documentos, fotos, ações judiciais e tudo o mais necessário para o completo esclarecimento de como um esquema bilionário montado dentro da Presidência da República prejudicou os cofres públicos, a Petrobras, o País e o povo brasileiro".
A denúncia bombástica, por escrito, de Auro Gorentzvaig pode ser aquele indício que faltava para que o santo nome do mito Luiz Inácio Lula da Silva acabe metido no meio de um dos inquéritos da Operação Lava Jato. Lula não tem mais foro privilegiado. Perdeu o privilégio de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, que ontem preferiu deixar o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, "soltinho da Silva".
Suspeito de ter cometido corrupção passiva e lavagem de dinheiro nos desvios bilionários nos negócios da Petrobras com o "clube de empreiteiras", Duque teve a cara livrada pelo relato do ministro Teori Zavascki: "Há elementos indicativos de crimes graves, não há dúvida quanto a isso. Entretanto, não houve a indicação de ato concreto que demonstre a intenção de o investigado furtar-se à lei penal. O fato de o agente manter cifras no exterior não indica risco de fuga".
Por todas essas idas, vindas e denúncias cada vez mais escandalosas, o Petrolão vem se transformando em um desastre institucional que ajuda a alimentar a crise da economia brasileira, com a combinação trágica entre a corrupção sistêmica e a incompetência governamental. Os acionistas da Petrobras pagam a conta com a assustadora desvalorização dos papéis da estatal. Os consumidores arcam com uma das gasolinas mais caras do mundo, quando todo planeta baixa o preço dos combustíveis, pela baixa na cotação do barril do petróleo. E os trabalhadores das 16 empreiteiras enroladas na Lava Jato, ou das empresas subcontratadas por elas, amargam atraso de pagamentos e perspectivas de desemprego.
Espera-se que, depois do carnaval, o Procurador-Geral faça as tão esperadas denúncias que acabarão ou atrapalharão a folia de muito político corrupto. Enquanto isso, Dilma segue ingovernável em um País desgovernado. Na prática, carimbada como "mentirosa" pela opinião pública, ela já caiu muito antes de sofrer qualquer impeachment.
Denúncias antigas...
Bruno Toscano já havia veiculado no Youtube, desde 29 de junho de 2014, denúncias idênticas feitas pelo irmão de Auro, o também empresário Caio Gorentzvaig, que agora são formalizadas à PGR...
Cardápio escatológico
Momento aguardado
O ministro Teori Zavascki autorizou que sejam tomados os novos depoimentos dos delatores premiados Paulo Roberto Costa e Alerto Youssef.
A dupla agora é oficialmente convocada, em data ainda não sabida e definida, para prestar esclarecimentos sobre as autoridades com direito a foro privilegiado que foram citadas em seus depoimentos.
A Procuradoria Geral da República só vai concluir as denúncias contra políticos ao STF e ao STJ depois de ouvir Costa e Youssef - certamente depois do carnaval...
Bicho pegando...
Todos os processos com as citações de autoridades que ficaram sem mandato e que perderam o foro privilegiado já foram remetidos à Justiça Federal no Paraná, onde tramita a investigação em primeira instância da Operação Lava-Jato.
Tanto a PGR quanto o STF mantêm em sigilo os nomes de todos os políticos citados, inclusive os que perderam foro privilegiado e que passarão a ser investigados na Justiça Federal no Paraná, sob o comando do juiz Sérgio Moro.
Tudo corre em estranho e providencial sigilo no STF, sem números de processos ou nome dos figurões que neles são citados...
Verdade ou mentira?
No submundo da espionagem privada e militar do Brasil circulava ontem o informe de que os "serviços norte-americanos, CIA, NSA, FBI e Departamento de Justiça, teriam 31 gravações telefônicas de diálogos comprometedores entre Lula e Dilma sobre práticas eleitorais pouco convencionais.
Pelo menos 12 das conversas seriam entre eles e o marketeiro João Santana.
Haveria ainda outras 7 gravações entre Dilma e Antonio Palocci.
Também há inúmeras mensagens em SMS captadas pelos arapongas do Tio Sam.
Para aumentar a temperatura no inferno, existe muito papo telefônico vazado entre ministros do STF.
Conclusão: Dá nojo sobreviver em um País sem soberania e desgovernado pelo crime institucionalizado.
CVM e o Comitê de Auditoria
Uma reclamação do investidor Fábio Fuzetti, gestor da Antares Capital, forçou a Comissão de Valores Mobiliários a abrir um novo processo administrativo para apurar denúncias contra a atuação dos três integrantes do comitê de auditoria da Petrobras.
Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento e futura presidente da Caixa, Luciano Coutinho, presidente do BNDES, e Sérgio Quintella, vice-presidente da FGV, estariam ferindo as regras de mercado brasileiras e dos Estados Unidos, segundo a qual o comitê deve ser formado por membros independentes do controlador e da diretoria da empresa.
Em janeiro, Fábio Fuzetti fez a mesma denúncia à SEC (Securities and Exchange Commission, xerife do mercado de capitais nos EUA, que adora pisar em cucaracha brasileiro com a maior facilidade.
Tio Sam tá sabendo...
No ano passado, alegando necessidade de "rodízio", a Petrobras tirou do comitê os representantes do conselho de administração Mauro Cunha e o General de Exército Francisco Roberto de Albuquerque, substituindo-os por Coutinho e Belchior.
O investidor Fábio Fuzetti reclamou que, com a destituição de Mauro Cunha do Comitê de Auditoria em abril do ano passado, a Petrobras passou a descumprir a exigência da Lei Sarbanes-Oxley de ter um membro independente no comitê.
A violação cometida pela turma da Petrobras deve alimentar os processos da "Car Wash" que rolam na Corte de Nova York...
Outra varada
O vazamento da informação privilegiada de que Aldemir Bendine ocuparia o lugar da Graça Foster, antes da divulgação de um fato relevante ao mercado, pode render mais processos contra a Petrobras.
Investidores lembram que toda Brasília estava no maior clima de insider de todos os tempos no dia 3, quando as ações da petrolífera subiram 15%, quando vazou a notícia de que a "Petrobras ficou sem graça"...
Qualquer criancinha de colo, inclusive o Bebê de Rosemary, sabe que todo fato capaz de mexer com a cotação de uma empresa na bolsa tem de ser divulgado de maneira ampla e acessível a todo o mercado...
A CVM analisa o caso no processo RJ-1109 - que certamente acabará em pizza...
Máscara do não sabia
Todos sabiam de tudo...
A Venina Veneno jogou mais uma pedrinha para ajudar Dilma a acabar responsabilizada no Petrolão.
A geóloga Venina Fonseca garantiu ao juiz Sérgio Moro que toda a diretoria da Petrobras, incluindo o presidente Sérgio Gabrielli, soube em julho de 2009 que a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, havia se tornado inviável.
Venina explicou que em 2006, quando foi planejada, a refinaria foi calculada a custo de R$ 2,4 bilhões, mas, em julho de 2009, a obra já estava orçada em R$ 13,4 bilhões e havia deixado de ser viável, pois apresentava rentabilidade negativa de R$ 1,9 bilhão.
No fim, segundo Venina, a refinaria chegou ao absurdo custo de R$ 17 bilhões, com prejuízo de R$ 3 bilhões - custo maior que o preço inicial do projeto.
Como Dilma era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras naquela época tinha a obrigação de saber de todos estes fatos...
Medinho de um Eletrolão?
Os efeitos apavorantes do Petrolão estão matando de medo quem pode acabar chocado por um Eletrolão...´
A Eletrobras resolveu esclarecer ao mercado que até ontem "não foi informada pela auditoria independente KPMG Auditores Independentes ("KPMG") acerca de qualquer fato atinente ao assunto fraude e corrupção que possa ter efeito ou acarretar atraso na entrega e divulgação de suas Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, assim como a Companhia, através de seus controles internos e programa de compliance, não identificou a existência de qualquer episodio de fraude e corrupção em seus projetos".
O prazo para divulgação do balanço ao mercado continua em 27 de março.
A Eletrobras resolveu esclarecer ao mercado que até ontem "não foi informada pela auditoria independente KPMG Auditores Independentes ("KPMG") acerca de qualquer fato atinente ao assunto fraude e corrupção que possa ter efeito ou acarretar atraso na entrega e divulgação de suas Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, assim como a Companhia, através de seus controles internos e programa de compliance, não identificou a existência de qualquer episodio de fraude e corrupção em seus projetos".
O prazo para divulgação do balanço ao mercado continua em 27 de março.
Maldade da Veja?
Uma matéria veiculada pela Veja, no dia 8 de fevereiro, com o título
"Balanço da Corrupção" causou choque na direção da Eletrobras:
"Depois de a PwC ter se recusado a assinar o balanço da Petrobras
sem que a empresa provisionasse os atos de corrupção na estatal, agora e a vez
da KPMG. A empresa de auditoria esta exigindo que a Eletrobras e outras
estatais de energia provisionem em seus balanços a conta da corrupção".
O fato concreto é que, em tempos de seca e risco de apagão, o mercado
está chocado com tanta barbaridade produzida no corrupto sistema capimunista
tupiniquim.
Rasgando a fantasia
Prejuízo social do Petrolão
Os trabalhadores da empreiteira Alumini, que atuam na construção do Complexo Petroquímico de Itaboraí, cometeram ontem um ato de desespero ao fechar a Ponte Rio-Niterói nos dois sentidos, para protestar porque estão sem receber o salário de dezembro, a segunda parcela do 13º salário e benefícios como vale alimentação e plano de saúde.
O Ministério Público do Trabalho ingressou com uma ação civil pública contra a empresa, requerendo indenização de R$ 1 milhão por dano moral coletivo aos trabalhadores do Comperj, a ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
A empresa alega que não recebe da Petrobras e repassa o calote aos trabalhadores, o elo fraco da corrente...
Cosanostra
Do leitor Mário A. Dente, uma reflexão interessante sobre a organização criminosa que assola a corrupta nação:
"Na Sicilia, Itália, havia uma poderosa organização criminosa mafiosa que chamavam Cosanostra, destinada a enriquecer seus membros praticando crimes variados: drogas, prostituição, restaurantes, qualquer coisa; lá o judiciário prendeu todos. No Brasil, desde que os petistas assumiram o poder, há uma organização criminosa chamada POLÍTICA que manda nos outros poderes - congresso e judiciário - e consegue manter-se impune usando os impostos para comprar tudo, inclusive eleitores ou, como corre na web, fraudando os resultados das eleições usando um sistema de apuração rejeitado nos outros países".
Aspone da Dilma
O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, deveria ser processado pela Gestapo da nazicomunopetralhada por atentar contra a inocência das historinhas para criancinhas, ao ter exibido um boneco do Pinóquio no plenário:
"Diante de tantas medidas eu tive que recorrer a uma história infantil. Quando um pai ou uma mãe quer educar um filho para dizer quais as consequências da mentira, o símbolo da mentira é o Pinóquio. Nos meus 28 anos de vida pública nunca vi um governo mentir tanto diante do povo como o governo atual. Não há personagem que possa marcar claramente as mentiras da campanha de que não haveria aumento da energia. De acordo com as histórias das crianças, o mascote do atual governo é o Pinóquio. Infelizmente, a marca da atual mentira é a mentira do aumento de juros, gasolina, o preço da energia. E a presidente traiu a classe trabalhadora. Aqui está o mascote da mentira".
Talvez o Pinóquio, no exercício da Presidência, consiga ficar com o nariz menor que o da Dilma - que já era sem nunca ter sido...
Talvez o Pinóquio, no exercício da Presidência, consiga ficar com o nariz menor que o da Dilma - que já era sem nunca ter sido...
Um amigo muito FDP até mandou a gente instalar aqui um mentirômetro para ver quantas vezes somos feitos de otários pela Dilma e seus asseclas...
Obsoleta
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
11 de fevereiro de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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