Joaquim Levy enfim toma posse, fala, fala, mas não diz nada
Joaquim Levy enfim assumiu o Ministério da Fazenda no lugar de Guido Mantega. O novo ministro enfrenta gravíssimos problemas, como estagnação ou baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), alta da inflação, déficit da balança comercial e descontrole das contas do Estado.
Apesar desse cenário altamente negativo, Joaquim Levy incorporou a postura da presidente Dilma Rousseff e afirmou que a economia não está em crise, vejam só a que ponto de desfaçatez chegamos.
“Temos confiança neste momento porque talvez nunca antes na nossa história em períodos democráticos tivemos a maturidade de fazer correções bem antes que uma crise econômica se instalasse. A econômica brasileira tem bons fundamentos e estamos dispostos a implementar as medidas necessárias sem ingenuidade de medidas fáceis”, afirmou o otimista Levy, anunciando que o objetivo, no momento, é estabelecer uma meta de superávit primário para o próximo triênio, visando controlar a queda da dívida pública.
DISCURSO VAZIO
O novo ministro falou, falou, mas não disse nada, não adiantou nenhuma providência, mas deu uma sinalização de que os impostos vão aumentar, ao afirmar que qualquer medida tributária deverá estar de acordo com os gastos do governo. “Não podemos procurar atalhos e benefícios que impliquem em redução acentuada de tributação para alguns segmentos, por mais atraentes que elas sejam, sem considerar seus efeitos”, disse.
O país espera que cada um cumpra seu dever, disse o Almirante Barroso na Guerra do Paraguai, 150 anos atrás, mas parece que até hoje não foi ouvido. O novo ministro Joaquim Levy tem de demonstrar a que veio e cortar nas próprias gorduras do governo, poupando ao máximo a sociedade produtiva e consumidora. Mas será que tem peito para tanto? Pelo jeito, vai ficar embromando para engordar o currículo e depois pedir o boné.
Joaquim Levy enfim assumiu o Ministério da Fazenda no lugar de Guido Mantega. O novo ministro enfrenta gravíssimos problemas, como estagnação ou baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), alta da inflação, déficit da balança comercial e descontrole das contas do Estado.
Apesar desse cenário altamente negativo, Joaquim Levy incorporou a postura da presidente Dilma Rousseff e afirmou que a economia não está em crise, vejam só a que ponto de desfaçatez chegamos.
“Temos confiança neste momento porque talvez nunca antes na nossa história em períodos democráticos tivemos a maturidade de fazer correções bem antes que uma crise econômica se instalasse. A econômica brasileira tem bons fundamentos e estamos dispostos a implementar as medidas necessárias sem ingenuidade de medidas fáceis”, afirmou o otimista Levy, anunciando que o objetivo, no momento, é estabelecer uma meta de superávit primário para o próximo triênio, visando controlar a queda da dívida pública.
DISCURSO VAZIO
O novo ministro falou, falou, mas não disse nada, não adiantou nenhuma providência, mas deu uma sinalização de que os impostos vão aumentar, ao afirmar que qualquer medida tributária deverá estar de acordo com os gastos do governo. “Não podemos procurar atalhos e benefícios que impliquem em redução acentuada de tributação para alguns segmentos, por mais atraentes que elas sejam, sem considerar seus efeitos”, disse.
O país espera que cada um cumpra seu dever, disse o Almirante Barroso na Guerra do Paraguai, 150 anos atrás, mas parece que até hoje não foi ouvido. O novo ministro Joaquim Levy tem de demonstrar a que veio e cortar nas próprias gorduras do governo, poupando ao máximo a sociedade produtiva e consumidora. Mas será que tem peito para tanto? Pelo jeito, vai ficar embromando para engordar o currículo e depois pedir o boné.
7 de janeiro de 2015
Carlos Newton
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