Mais crise: Direção do Pros diz que Cid Gomes não representa o partido
O comando nacional do Pros atribuiu a indicação de Cid Gomes para o Ministério da Educação a uma “escolha pessoal” da presidente Dilma Rousseff.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (5), a sigla considera que Cid não representa o Pros no primeiro escalão do governo, apesar de afirmar que o nome do ex-governador do Ceará é “motivo de orgulho” para o partido.
“Para o Pros, a escolha pessoal da presidente é motivo de orgulho e demonstra a qualidade do quadro de filiados que possuímos”, diz a nota.
Nos bastidores, a cúpula do Pros articulou a nota para marcar posição pública, considerando a nomeação do ministro como da “cota pessoal” de Dilma. Em rota de colisão com membros da sigla, Cid não descarta deixar o Pros.
Integrantes do partido afirmam que o ministro negocia sua filiação com o PT, partido de Dilma, o que não é confirmado pelo ex-governador do Ceará. Com a possibilidade de saída, o Pros quer desvincular do partido a escolha de Cid –abrindo caminho para futuras novas negociações com a presidente.
A nota é assinada pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, e pelo líder do partido na Câmara, deputado Givaldo Carimbão (Pros-AL). Os dois parabenizam Dilma pela escolha de Cid e desejam “sucesso” ao “companheiro”, mas deixam claro que o nome do ex-governador não representa a sigla.
FRENTE DE ESQUERDA?
Antes de assumir o cargo, Cid propôs a criação de uma frente parlamentar composta por partidos de esquerda que possam apaziguar as diferenças impostas na base aliada de Dilma no Congresso, principalmente pelo PMDB.
O então governador disse que a iniciativa poderia gerar um novo partido com integrantes que “militam à esquerda” a partir da fusão de “algumas siglas”.
Ao lado de PMDB, PR e PP, o Pros atuou na Câmara para atrasar a votação da proposta que permitiu ao Executivo descumprir a meta de economia para pagamento de juros da dívida pública em 2014, o chamado superávit primário. A proposta acabou aprovada, mas esbarrou em dificuldades impostas pelos próprios aliados de Dilma.
7 de janeiro de 2015 Deu na Folha
O comando nacional do Pros atribuiu a indicação de Cid Gomes para o Ministério da Educação a uma “escolha pessoal” da presidente Dilma Rousseff.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (5), a sigla considera que Cid não representa o Pros no primeiro escalão do governo, apesar de afirmar que o nome do ex-governador do Ceará é “motivo de orgulho” para o partido.
“Para o Pros, a escolha pessoal da presidente é motivo de orgulho e demonstra a qualidade do quadro de filiados que possuímos”, diz a nota.
Nos bastidores, a cúpula do Pros articulou a nota para marcar posição pública, considerando a nomeação do ministro como da “cota pessoal” de Dilma. Em rota de colisão com membros da sigla, Cid não descarta deixar o Pros.
Integrantes do partido afirmam que o ministro negocia sua filiação com o PT, partido de Dilma, o que não é confirmado pelo ex-governador do Ceará. Com a possibilidade de saída, o Pros quer desvincular do partido a escolha de Cid –abrindo caminho para futuras novas negociações com a presidente.
A nota é assinada pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, e pelo líder do partido na Câmara, deputado Givaldo Carimbão (Pros-AL). Os dois parabenizam Dilma pela escolha de Cid e desejam “sucesso” ao “companheiro”, mas deixam claro que o nome do ex-governador não representa a sigla.
FRENTE DE ESQUERDA?
Antes de assumir o cargo, Cid propôs a criação de uma frente parlamentar composta por partidos de esquerda que possam apaziguar as diferenças impostas na base aliada de Dilma no Congresso, principalmente pelo PMDB.
O então governador disse que a iniciativa poderia gerar um novo partido com integrantes que “militam à esquerda” a partir da fusão de “algumas siglas”.
Ao lado de PMDB, PR e PP, o Pros atuou na Câmara para atrasar a votação da proposta que permitiu ao Executivo descumprir a meta de economia para pagamento de juros da dívida pública em 2014, o chamado superávit primário. A proposta acabou aprovada, mas esbarrou em dificuldades impostas pelos próprios aliados de Dilma.
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