Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!
Neste 15 de novembro, a ordem dentro do PT e dentro do governo é blindar da forma mais eficiente possível Lula e Dilma
No dia 15 de novembro de 2013, uma sexta-feira, há exatamente um ano, portanto, os mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal se apresentaram à Polícia Federal para ser presos por ordem do ministro Joaquim Barbosa, relator do processo.
Porque hoje é sábado, a Polícia Federal preferiu se ocupar ontem da apreensão de documentos e da prisão de executivos de empreiteiras envolvidos na roubalheira da Petrobras.
O dinheiro desviado de contratos serviu para enriquecer políticos e financiar campanhas de partidos.
Uma ação decorre da outra. A corrupção na Petrobras – e, certamente, não apenas lá – tem a ver diretamente com a corrupção que se tornou conhecida como o mensalão do PT.
As duas ações serviram ao mesmo propósito – a manutenção do projeto de poder do PT.
Quando o mensalão foi denunciado pelo deputado Roberto Jefferson, o PT estava no poder há pouco mais de um ano e meio. O governo Lula balançou.
Como não caiu porque a oposição foi omissa, Lula se reelegeu. O escândalo da Petrobras foi descoberto somente este ano.
Não foi suficiente para que o governo Dilma balançasse. Poderá até derrubá-lo, mas ainda é cedo para se imaginar isso.
Dilma foi reeleita. E se os fados conspirarem a seu favor, ela governará por mais quatro anos. Para ceder depois o lugar a Lula, a Aécio Neves ou a Geraldo Alckmin.
No último dia 15 de novembro, Lula telefonou para José Dirceu e José Genoino, seus ex-colaboradores, e deu o recado: “Estamos juntos”.
Quanta ironia! Dirceu e Genoino acabaram na cadeia para evitar que Lula fosse parar lá. Enquanto estiveram presos não foram visitados por Lula.
Neste 15 de novembro, a ordem dentro do PT e dentro do governo é blindar da forma mais eficiente possível Lula e Dilma. Os dois devem evitar comentar as prisões feitas ontem.
Os mais argutos analistas políticos a serviço do PT estão sendo convocados para pensar o que se deve fazer.
Porque hoje é sábado, a Polícia Federal preferiu se ocupar ontem da apreensão de documentos e da prisão de executivos de empreiteiras envolvidos na roubalheira da Petrobras.
O dinheiro desviado de contratos serviu para enriquecer políticos e financiar campanhas de partidos.
Uma ação decorre da outra. A corrupção na Petrobras – e, certamente, não apenas lá – tem a ver diretamente com a corrupção que se tornou conhecida como o mensalão do PT.
As duas ações serviram ao mesmo propósito – a manutenção do projeto de poder do PT.
Quando o mensalão foi denunciado pelo deputado Roberto Jefferson, o PT estava no poder há pouco mais de um ano e meio. O governo Lula balançou.
Como não caiu porque a oposição foi omissa, Lula se reelegeu. O escândalo da Petrobras foi descoberto somente este ano.
Não foi suficiente para que o governo Dilma balançasse. Poderá até derrubá-lo, mas ainda é cedo para se imaginar isso.
Dilma foi reeleita. E se os fados conspirarem a seu favor, ela governará por mais quatro anos. Para ceder depois o lugar a Lula, a Aécio Neves ou a Geraldo Alckmin.
No último dia 15 de novembro, Lula telefonou para José Dirceu e José Genoino, seus ex-colaboradores, e deu o recado: “Estamos juntos”.
Quanta ironia! Dirceu e Genoino acabaram na cadeia para evitar que Lula fosse parar lá. Enquanto estiveram presos não foram visitados por Lula.
Neste 15 de novembro, a ordem dentro do PT e dentro do governo é blindar da forma mais eficiente possível Lula e Dilma. Os dois devem evitar comentar as prisões feitas ontem.
Os mais argutos analistas políticos a serviço do PT estão sendo convocados para pensar o que se deve fazer.
Luiz Inácio Lula da Silva (Imagem: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr)
15 de novembro de 2014, DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
in Ricardo Noblat
Nenhum comentário:
Postar um comentário