"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 15 de novembro de 2014

NA ERA DILMA, DÍVIDA PÚBLICA ERA 53% E PODE IR A 65% DO PIB

   



Mesmo que o governo consiga fazer superavit primário de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) ao ano para pagar juros, a dívida bruta continuará subindo. É possível que já ao fim de 2016, atinja 65% do PIB. Em 2011, quando Dilma tomou posse para o primeiro mandato, essa relação era de 53%.

A dívida cresceu na mesma proporção que o governo passou a usar truques contábeis, a injetar recursos nos bancos públicos e a gastar sem constrangimento para tentar tirar o PIB do atoleiro.

Quando avaliam nos nomes dos possíveis sucessores de Guido Mantega no comando do Ministério da Fazenda, as agências de classificação de risco dizem ver o economista Nelson Barbosa como “mais do mesmo”. Acreditam que, em um primeiro momento, ele até demonstrará disposição para mudar a rota da política econômica. Mas será atropelado pela presidente Dilma pouco tempo depois.

A boa notícia em relação a Nelson Barbosa, no entender de economistas e das agências de risco, é que ele já avisou que, se convidado por Dilma, não assumirá o Ministério da Fazenda com Arno Augustin no Tesouro Nacional. O problema é que Augustin talvez seja ainda mais perigoso estando, diariamente, ao lado da presidente da República no Palácio do Planalto, como seu assessor direto.

LISA, A PESSIMISTA

Dos representantes das agências de riscos que participaram de rodadas de conversas com economistas brasileiros nos últimos dias, quem é mais pessimista em relação ao país é a analista analistas de mercado e integrantes das agências de classificação de risco se dLisa Schineller, diretora para a América Latina da Standard & Poor’s. Ela não se convence de que há uma nova Dilma.

15 de novembro de 2014, DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Vicente Nunes
Correio Braziliense

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