"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 15 de novembro de 2014

POLÍCIA FEDERAL ESTAVA VIGIANDO OS PRINCIPAIS ENVOLVIDOS

 



Pesou na decisão judicial de mandar prender os principais executivos das gigantes da construção o fato de muitos deles realizarem frequentes viagens ao exterior.
Entre os alvos citados está o operador do PMDB, Fernando Soares, o Fernando Baiano, que estava fora do País, retornou no dia 24 de outubro e viajou outra vez no dia 27.
O despacho judicial destaca noticiário recente indicando que “parte dos investigados teria se refugiado no exterior, temeroso de prisões cautelares”.

“Embora esse tipo de notícia deva ser visto com reservas, o fato é que a autoridade (da Polícia Federal) aponta, mediante consulta aos registros de controle de fronteiras da Polícia Federal, que vários dos investigados têm feito frequentes viagens para fora do país desde agosto deste ano e que alguns inclusive não teriam voltado”, alerta a Justiça Federal.

COINCIDÊNCIAS

Os investigadores da Lava Jato anotaram que no fluxo migratório dos alvos “há diversos deles que têm empreendido viagens constantes ao exterior, como, por exemplo, no caso de Leo Pinheiro, da OAS Engenharia, que tem passado longos períodos no exterior”.
“Da mesma forma, os executivos da Camargo Corrêa (João Ricardo Auler), Agenor Franklin Magalhães Medeiros e Pedro Morollo Junior (OAS Engenharia), bem como Sérgio Cunha Mendes, da Mendes Junior Engenharia, que se encontra fora do país desde 14 de outubro de 2014, salvo alguma falha no sistema de registro migratório”, aponta a decisão judicial.

Para a Justiça, “é curioso ainda o fato de que muitos dos investigados estiveram fora do país no mês de agosto, em períodos coincidentes”.
“Comportamento similar tem adotado Fernando Soares, tendo ele, por exemplo, segundo registros de fronteira, ficado fora do país durante todo o mês de outubro, retornando no dia 24 de outubro e deixado novamente o país em 27 de outubro”, informa o despacho judicial.

15 de novembro de 2014, DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Ricardo Brandt e Fausto Macedo
Estadão

 

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