Aparentemente, a Argentina é o país com maior quantidade de animais de estimação por pessoa da América Latina.
Buenos Aires é um campo minado. Todos os dias mais de 70 toneladas de fezes são retiradas das ruas da cidade. Isso acontece porque passeadores de cachorros e donos não recolhem os excrementos dos animais.
Um passeio pela manhã e é possível ver os porteiros dos edifícios tentando lavar as calçadas. Mas, no meio da tarde, a cidade já uma amarelinha de sujeira e qualquer desavisado pode ser “batizado” por um souvenir canino.
Tanta bagunça não é à toa. Aparentemente, a Argentina é o país com maior quantidade de animais de estimação por pessoa da América Latina. Uma pesquisa de 2011 revelou que em 78% dos lares argentinos havia um animal de estimação. A maioria cachorros (63%), seguido pelos felinos (26%), quase 12 milhões de cachorros e gatos, em uma população de 40 milhões de pessoas.
Realmente as ruas de Buenos Aires são uma espécie de Torre de Babel canina, um desfile de golden retrievers, labradores, pugs, bulldogs, belezura de matilhas que parecem ser bem tratadas, a começar pelos famosos passeadores de cães.
Dependendo do bairro, tipo de passeio, duração e tamanho da matilha, o passeador pode custar mais do que um mês de academia. Vários vêm com cães com tecnologia, como GPS, para que o dono localize, em tempo real, seu animal. Para muitos, uma frescura, para outros, uma necessidade.
A cidade impõe regras, tais como o máximo de oito cachorros por passeio, que os passeadores sejam registrados, que os animais estejam de coleira e nunca atados ao mobiliário da cidade. Mas estas regras foram feitas para ser quebradas.
A começar pela “caca de perro” que pode dar multa de cerca de 100 reais correspondentes, mas que ninguém recolhe.
Muitos cafés e restaurantes aceitam a presença canina. Há boutique, cabeleireiro, hotel, taxi e até maratona de corrida para cães e donos.
Enquanto alguns querem comprar o cachorro da moda e gastam fortunas no seu bichinho, Buenos Aires se apresenta como uma cidade bondosa e solidária com os seus. Multiplicam-se as ONGs de doação e adoção de gatos e cachorros.
Ainda assim, em 2012 havia mais de 100 mil gatos e cachorros abandonados na cidade. Um dos lugares mais emblemáticos é o Jardim Botânico, onde são deixados os gatos indesejados, transformando o parque em uma verdadeira cidade felina.
No entanto, de maneira geral, a capital argentina costuma tratar seus animais melhor do que muitos de seus habitantes. Enquanto muita gente está tendo um “dia de cão” no centro portenho, a cachorrada está na maior mordomia com suas madames na zona norte da cidade. Bom mesmo é ser poodle de apartamento em Buenos Aires.
Um passeio pela manhã e é possível ver os porteiros dos edifícios tentando lavar as calçadas. Mas, no meio da tarde, a cidade já uma amarelinha de sujeira e qualquer desavisado pode ser “batizado” por um souvenir canino.
Tanta bagunça não é à toa. Aparentemente, a Argentina é o país com maior quantidade de animais de estimação por pessoa da América Latina. Uma pesquisa de 2011 revelou que em 78% dos lares argentinos havia um animal de estimação. A maioria cachorros (63%), seguido pelos felinos (26%), quase 12 milhões de cachorros e gatos, em uma população de 40 milhões de pessoas.
Realmente as ruas de Buenos Aires são uma espécie de Torre de Babel canina, um desfile de golden retrievers, labradores, pugs, bulldogs, belezura de matilhas que parecem ser bem tratadas, a começar pelos famosos passeadores de cães.
Dependendo do bairro, tipo de passeio, duração e tamanho da matilha, o passeador pode custar mais do que um mês de academia. Vários vêm com cães com tecnologia, como GPS, para que o dono localize, em tempo real, seu animal. Para muitos, uma frescura, para outros, uma necessidade.
A cidade impõe regras, tais como o máximo de oito cachorros por passeio, que os passeadores sejam registrados, que os animais estejam de coleira e nunca atados ao mobiliário da cidade. Mas estas regras foram feitas para ser quebradas.
A começar pela “caca de perro” que pode dar multa de cerca de 100 reais correspondentes, mas que ninguém recolhe.
Muitos cafés e restaurantes aceitam a presença canina. Há boutique, cabeleireiro, hotel, taxi e até maratona de corrida para cães e donos.
Enquanto alguns querem comprar o cachorro da moda e gastam fortunas no seu bichinho, Buenos Aires se apresenta como uma cidade bondosa e solidária com os seus. Multiplicam-se as ONGs de doação e adoção de gatos e cachorros.
Ainda assim, em 2012 havia mais de 100 mil gatos e cachorros abandonados na cidade. Um dos lugares mais emblemáticos é o Jardim Botânico, onde são deixados os gatos indesejados, transformando o parque em uma verdadeira cidade felina.
No entanto, de maneira geral, a capital argentina costuma tratar seus animais melhor do que muitos de seus habitantes. Enquanto muita gente está tendo um “dia de cão” no centro portenho, a cachorrada está na maior mordomia com suas madames na zona norte da cidade. Bom mesmo é ser poodle de apartamento em Buenos Aires.
Mais de mil pessoas participaram do Dogrun, maratona de cães e donos em Buenos Aires (Imagem: Divulgação)
15 de novembro de 2014, DATA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Gabriela G. Antunes
in Ricardo Noblat
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