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Em entrevista ao Portal Jovem Pan pouco antes de participar de "Os Pingos nos Is", o senador Aécio Neves (PSDB) criticou proposta de Dilma para mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que permitiria o descumprimento da meta para o pagamento de dívidas do superávit primário. Ainda nesta quinta, o Governo pediu urgência na aprovação da lei para fechar as contas de 2014.
"(A mudança da LDO) é claramente um tiro no pé. É um gesto na direção contrária daquilo que se espera. Responsabilidade fiscal e estabelecimento de metas são um dos tripés fundamentais da nossa política econômica, que o governo está jogando fora sem qualquer satisfação à sociedade brasileira", criticou o presidente do PSDB.Aécio também questionou: "O que o Governo vai fazer, por exemplo, no ano que vem para que possamos alcançar a meta de superávit mais adequadas? Não se sabe".
Questionado se tentaria o diálogo com a presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato ou se manteria firme na oposição, Aécio disse: "O nosso papel não foi escolhido por nós. Eu preferia ser Governo e fazer uma mudança profunda em tudo o que acontece no Brasil do ponto de vista moral, do ponto de vista da eficiência do setor público. Mas o mandato que nós tivemos é o mandato da oposição. E é fundamental para que um governo vá bem que a oposição seja vigilante e atenta".
Em entrevista ao Portal Jovem Pan pouco antes de participar de "Os Pingos nos Is", o senador Aécio Neves (PSDB) criticou proposta de Dilma para mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que permitiria o descumprimento da meta para o pagamento de dívidas do superávit primário. Ainda nesta quinta, o Governo pediu urgência na aprovação da lei para fechar as contas de 2014.
"(A mudança da LDO) é claramente um tiro no pé. É um gesto na direção contrária daquilo que se espera. Responsabilidade fiscal e estabelecimento de metas são um dos tripés fundamentais da nossa política econômica, que o governo está jogando fora sem qualquer satisfação à sociedade brasileira", criticou o presidente do PSDB.Aécio também questionou: "O que o Governo vai fazer, por exemplo, no ano que vem para que possamos alcançar a meta de superávit mais adequadas? Não se sabe".
Questionado se tentaria o diálogo com a presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato ou se manteria firme na oposição, Aécio disse: "O nosso papel não foi escolhido por nós. Eu preferia ser Governo e fazer uma mudança profunda em tudo o que acontece no Brasil do ponto de vista moral, do ponto de vista da eficiência do setor público. Mas o mandato que nós tivemos é o mandato da oposição. E é fundamental para que um governo vá bem que a oposição seja vigilante e atenta".
"O diálogo que a oposição propõe tem que vir acompanhado de medidas concretas, iniciativas concretas, mas começa muito mal porque há uma desconexão entre aquilo que se diz e aquilo que se pratica", complementou o senador, citando a proposta de mudança na LDO.
Sobre o discurso do diálogo, o congressista tucano afirmou. "É preciso que o Governo não apenas proponha o diálogo, mas envie ao Congresso ou apresente propostas que possibilitem que o diálogo se dê em torno daquilo que interesse aos brasileiros e não daquilo que interesse ao Governo".
Aécio falou ainda a respeito de seu papel do papel da oposição, no qual tem se destacado como líder desde que foi recebido calorosamente por aliados em seu retorno a Brasília após as eleições.
"Eu estou absolutamente convencido de que este Governo terá pela primeira vez uma oposição conectada com a sociedade, com setores vivos da vida nacional que já não aceitam mais passivamente tanto descontrole, tanto descompromisso com a ética e tantos maus serviços públicos", previu Aécio, cheio de otimismo.
"Portanto, pela primeira vez um governo do PT vai enfrentar uma oposição vigorosa, não apenas no parlamento, mas na sociedade brasileira", concluiu.
(Rádio Jovem Pan)
15 de novembro de 2014, DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
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