O candidato a presidente da República Aécio Neves (PSDB), em visita a Belém, defendeu um "choque de infraestrutura" contra a gestão petista, a qual chamou de "governo dos anúncios" por ter obras inacabadas ou adiadas. Aécio afirmou ainda que pretende renovar a matriz energética do país e preservar as riquezas da Amazônia. O tucano também garantiu manter as portas abertas do Palácio do Planalto caso o candidato tucano a governador Simão Jatene (PSDB) seja eleito.
Na capital paraense, Aécio participou de comício em companhia da cantora Fafá de Belém, do ex-jogador Ronaldo, de prefeitos tucanos paraenses — Zenaldo Coutinho e Manoel Pioneiro, prefeitos de Belém e Ananindeua, respectivamente —, além de parlamentares aliados bem votados. Em meio ao barulho de fogos de artifício, terminou o evento errando o nome do candidato estadual ao governo, chamando-o "Jatone".
— Estamos no governo dos anúncios. Menos de 13% das obras do PAC estão concluídas e as propostas da campanha são 80% dos mesmos compromissos da campanha anterior. Este governo demonizou as parcerias com a iniciativa privada, atrasando as obras e aumentando custos. Por isso digo que precisamos fazer um choque de infraestrutura — declarou Aécio, defendendo Jatene e garantindo parceria para concluir obras com recursos federais hoje paradas ou em ritmo lento no Pará. Entre elas, o Pedral de São Lourenço, atrasando o trabalho de hidrovias.
Sobre os ataques sofridos nos debates e na campanha de Dilma, Aécio apenas disse que quer discutir propostas, apesar de ter perdido tempo de programa na TV e rádio. Entre elas, renovar a matriz energética, investindo em energia eólica e biomassa com etanol, que ele apontou como abandonadas pelo governo petista.
— Neste segundo turno, das 22 novas inserções de 30 segundos da campanha de Dilma, 19 são me atacando. Vou enfrentar e responder cada uma. Eles é que nos últimos 12 anos jogaram fora as principais conquistas deste País. A cada infâmia e mentira que depositam sobre nós, nós dizemos dez verdades sobre eles — criticou o tucano.
Aécio destacou que o governo dele, caso eleito, será de propostas do desenvolvimento de hidrovias e ferrovias para a região. — O governo não será de obras anunciadas. Todas as obras em andamento, mesmo que sejam do governo anterior, serão todas concluídas. Obras não podem ficar inacabadas.
O ex-governador de Minas Gerais fez questão de enfatizar que o estado do Pará terá portas abertas e que a parceria com o Simão Jatene será generosa. Aécio reforçou que o Pará e Minas são estados irmãos na matriz econômica. — Eu quero ser o presidente da união nacional para extrair riqueza dessa terra, para transformar em riqueza para nós, em forma de educação, saúde e tantos outros benefícios ao povo brasileiro e do Pará. A decisão desse país, principalmente de tirar o poder do PT, está nas mãos dos eleitores no próximo domingo. Agora não está mais nas nossas mãos, está nas mãos dos homens de bem desse país —concluiu Aécio.
(O Globo)
21 de outubro de 2014
in coroneLeaks
(O Globo)
21 de outubro de 2014
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