"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 6 de setembro de 2014

O KAPETA SE CHAMA MARINA

 

by Alberto Correia de Alpino F°, desenhista capixaba
by Alberto Correia de Alpino F°, desenhista capixaba
 
Estudiosos de Saussure, Pike, Bloomfield, Chomsky, Martinet, Jakobson e o brasileiríssimo Matoso Câmara estão intrigados. Querem explicações para o milagre. O Lula sumiu da telinha. Só ficou a Dilma, que virou fervorosa advogada de si mesma.
 
Até há pouco, a criatura não convencia nem as velhinhas de Taubaté. Precisava de aval do padrinho. Professor de Deus, ele punha a mão no fogo pela afilhada. Agora o cenário mudou. As palavras vêm do fundão das entranhas. Brotam aos borbotões — fortes, altas e valentes. Xô, comedimentos!
 
Qual a mágica? Linguistas pesquisam em livros, vasculham a internet, entrevistam medalhões. Nada de resposta. Alguns arriscam palpites. Lembram-se de crianças. Ao menor descuido, as arteiras enfiam o prego na tomada. Levam um choque e disparam a choradeira.
Há quem acredite que Dilma tomou estimulante.
Não Kapeta, que se compra em farmácia. O remédio que animou a presidente se chama Marina. Com a acriana crescendo e aparecendo, pintou o medo. O PT perder o poder? Nãããão!
 
06 de setembro de 2014
Dad Squarisi

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