Estudiosos de Saussure, Pike, Bloomfield, Chomsky, Martinet, Jakobson e o brasileiríssimo Matoso Câmara estão intrigados. Querem explicações para o milagre. O Lula sumiu da telinha. Só ficou a Dilma, que virou fervorosa advogada de si mesma.
Até há pouco, a criatura não convencia nem as velhinhas de Taubaté. Precisava de aval do padrinho. Professor de Deus, ele punha a mão no fogo pela afilhada. Agora o cenário mudou. As palavras vêm do fundão das entranhas. Brotam aos borbotões — fortes, altas e valentes. Xô, comedimentos!
Qual a mágica? Linguistas pesquisam em livros, vasculham a internet, entrevistam medalhões. Nada de resposta. Alguns arriscam palpites. Lembram-se de crianças. Ao menor descuido, as arteiras enfiam o prego na tomada. Levam um choque e disparam a choradeira.
Há quem acredite que Dilma tomou estimulante.
Não Kapeta, que se compra em farmácia. O remédio que animou a presidente se chama Marina. Com a acriana crescendo e aparecendo, pintou o medo. O PT perder o poder? Nãããão!
06 de setembro de 2014
Dad Squarisi
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