A decisão sobre a candidatura de José Roberto Arruda ficou para terça-feira. A 1ª Turma do STJ analisou ontem uma medida cautelar apresentada pela defesa do ex-governador, mas os ministros não entraram no mérito da ação. Seus advogados tentam reverter a condenação por improbidade administrativa, entendendo de que o juiz responsável pelo processo na primeira instância,
Álvaro Ciarlini, seria suspeito para julgar ações relativas à chamada “Operação Caixa de Pandora”. Se vitorioso, o candidato do PR pode liberar sua candidatura, que foi impugnada pelo TSE. Se perder, pode recorrer ao Supremo.
Os ministros analisaram o agravo regimental, interposto pelo Ministério Público do Distrito Federal questionando a distribuição automática do recurso ao ministro Napoleão Nunes Maia. Ele foi o relator do processo de um ex-deputado distrital, Leonardo Prudente, e acatou os argumentos da defesa, considerando Ciarlini suspeito.
Prudente foi vitorioso no STJ e a defesa de Arruda tenta o mesmo caminho. Mas os magistrados rejeitaram o agravo do Ministério Público e entenderam que o ministro poderá relatar todos os casos semelhantes. Terça-feira, a 1ª Turma reúne-se novamente, para julgar o mérito do recurso especial do ex-governador, favorito na atual eleição de Brasília.
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