A pesquisa Datafolha publicada hoje confirma o que este Blog postou dias atrás. Para que Aécio chegue ao segundo turno, deve reconquistar parte dos votos perdidos para Marina. Está acontecendo. E Dilma também deve buscar parte dos votos que ela também perdeu. Também está acontecendo. Dilma subiu um ponto e Aécio Neves subiu dois pontos. Marina caiu três pontos. A diferença entre Marina e Aécio, que era de vinte pontos percentuais, agora está em treze. Se Aécio subir sete pontos, quase alcançará Marina Silva. Para ultrapassar a candidata que caiu de jatinho, Dilma deve subir dois pontos.
Observe a tabela acima. Como a rejeição de Marina Silva praticamente dobrou, ultrapassando a de Aécio Neves, o tucano pode chegar na frente, mas precisará, infelizmente, de uma mãozinha da petista. Leia abaixo a análise do Datafolha.
A pesquisa divulgada hoje confirma tendência de queda da candidata do PSB, Marina Silva, e de leve reação do tucano Aécio Neves. Os ataques que a ambientalista passou a sofrer desde que assumiu o protagonismo na disputa pela Presidência da República podem explicar o movimento de parte de eleitores que haviam abandonado a candidatura tucana.
Os resultados da semana passada já retratavam o início do desgaste da ambientalista, que conhecia então sua maior taxa de rejeição. Agora, além de variar de maneira mais expressiva nas intenções de voto, a ex-ministra vê a reprovação a seu nome bater novo recorde, dobrando sua rejeição inicial.Esse aumento se deu especialmente em cidades menores, abaixo de 200.000 habitantes.
Se na pesquisa anterior, a oscilação negativa do apoio a Marina, dentro da margem de erro, justificava-se pela concentração da queda em estratos de baixo peso quantitativo, como no dos mais ricos, a maior intensidade do movimento agora se deve ao alcance de vários segmentos, inclusive alguns de participação relevante na composição do eleitorado. Em dez dias, a candidata oscilou três pontos entre os que têm renda até 5 S.M, que correspondem a 77% da população, caiu quatro pontos entre os eleitores do Sudeste e três entre os que moram no Sul, que juntos somam 58% dos brasileiros.
E quem mais se beneficiou da guerra entre Dilma e Marina foi justamente aquele que ficou fora dela.A estratégia da campanha de Aécio de reuni-las sob o rótulo do continuísmo e de se posicionar como o candidato da "mudança de fato", parece ter surtido efeito em parte dos eleitores. Em 15 dias, o tucano oscilou positivamente três pontos percentuais, destacando-se entre os mais escolarizados e ricos. O candidato carece de melhor desempenho no Norte e no Nordeste, onde encontra-se bem abaixo de sua média.
Mesmo com as alterações, os dados ficaram dentro da zona de variabilidade calculada pelo Datafolha no levantamento anterior e não provocaram por enquanto mudanças significativas no cenário. Sobre o futuro, as projeções para a próxima semana também sofrem oscilações. Caso não ocorram fatos de grande repercussão, o potencial de Dilma ficará entre 33% e 40%, o de Marina entre 26% e 33% e o de Aécio entre 15% e 21%. Para chegar ao segundo turno, Aécio deve torcer por um feito inédito em eleições presidenciais nesta etapa da disputa: sua candidatura crescer além de seu teto e Marina cair abaixo de seu piso.
A pesquisa divulgada hoje confirma tendência de queda da candidata do PSB, Marina Silva, e de leve reação do tucano Aécio Neves. Os ataques que a ambientalista passou a sofrer desde que assumiu o protagonismo na disputa pela Presidência da República podem explicar o movimento de parte de eleitores que haviam abandonado a candidatura tucana.
Os resultados da semana passada já retratavam o início do desgaste da ambientalista, que conhecia então sua maior taxa de rejeição. Agora, além de variar de maneira mais expressiva nas intenções de voto, a ex-ministra vê a reprovação a seu nome bater novo recorde, dobrando sua rejeição inicial.Esse aumento se deu especialmente em cidades menores, abaixo de 200.000 habitantes.
Se na pesquisa anterior, a oscilação negativa do apoio a Marina, dentro da margem de erro, justificava-se pela concentração da queda em estratos de baixo peso quantitativo, como no dos mais ricos, a maior intensidade do movimento agora se deve ao alcance de vários segmentos, inclusive alguns de participação relevante na composição do eleitorado. Em dez dias, a candidata oscilou três pontos entre os que têm renda até 5 S.M, que correspondem a 77% da população, caiu quatro pontos entre os eleitores do Sudeste e três entre os que moram no Sul, que juntos somam 58% dos brasileiros.
E quem mais se beneficiou da guerra entre Dilma e Marina foi justamente aquele que ficou fora dela.A estratégia da campanha de Aécio de reuni-las sob o rótulo do continuísmo e de se posicionar como o candidato da "mudança de fato", parece ter surtido efeito em parte dos eleitores. Em 15 dias, o tucano oscilou positivamente três pontos percentuais, destacando-se entre os mais escolarizados e ricos. O candidato carece de melhor desempenho no Norte e no Nordeste, onde encontra-se bem abaixo de sua média.
Mesmo com as alterações, os dados ficaram dentro da zona de variabilidade calculada pelo Datafolha no levantamento anterior e não provocaram por enquanto mudanças significativas no cenário. Sobre o futuro, as projeções para a próxima semana também sofrem oscilações. Caso não ocorram fatos de grande repercussão, o potencial de Dilma ficará entre 33% e 40%, o de Marina entre 26% e 33% e o de Aécio entre 15% e 21%. Para chegar ao segundo turno, Aécio deve torcer por um feito inédito em eleições presidenciais nesta etapa da disputa: sua candidatura crescer além de seu teto e Marina cair abaixo de seu piso.
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