Terminado o debate do qual participou há algumas semanas na Rede Bandeirantes com outros presidenciáveis, Dilma Rousseff afirmou, quando perguntada por uma repórter sobre as dificuldades geradas pela ameaça de volta da inflação nesse último ano e das consequências de um baixíssimo crescimento econômico nos anos que governou, “que uma coisa é criticar seu governo em campanhas eleitorais e debates e outra, muito diferente, é governar um país, com pressões diárias, com um histórico econômico que reflete uma constante luta para se construir resultados sociais imediatos”.
De fato, os últimos governos tiveram contra eles crises econômicas internacionais, falta de poupança interna, baixa qualidade tecnológica de seu parque industrial, um sistema financeiro que não conhece outra forma de remuneração de empréstimos que não seja a aplicação de taxas escorchantes, que beiram a criminalidade.
De fato, os últimos governos tiveram contra eles crises econômicas internacionais, falta de poupança interna, baixa qualidade tecnológica de seu parque industrial, um sistema financeiro que não conhece outra forma de remuneração de empréstimos que não seja a aplicação de taxas escorchantes, que beiram a criminalidade.
O governo petista e mais acentuadamente o de Dilma, não há qualquer dúvida, foi omisso e complacente com os bancos, com o controle efetivo da inflação, com a desoneração tributária ou redução da carga que frontalmente inviabiliza setores geradores de emprego e renda; foi demasiadamente tolerante com o combate à corrupção, com o endurecimento de suas relações com o Senado, com a Câmara dos Deputados e com os partidos políticos.
Dilma negligenciou na questão da Petrobras – a maior empresa brasileira, cujas denúncias afloram na imprensa, na Polícia Federal e nas CPIs, expostas como vergonha nacional. Nelas estão envolvidos senadores, deputados, ministros, políticos diversos, empreiteiras e ainda a quase totalidade da direção da estatal. O Brasil vai viver, com qualquer que seja o próximo presidente, um quadro de arrocho, de inflação de preços, de desemprego. E nenhum dos nomes, Dilma, Marina e Aécio se apresentou ainda para resolver ou mesmo amenizar o quadro.
MANIPULAÇÕES
Sobram críticas e denúncias que atingem a todos os candidatos. Dilma insiste na ascensão das classes mais pobres e da afirmação da classe média, ainda que tal situação seja à custa do crédito irresponsavelmente fabricado, da manipulação das tarifas públicas e dos índices oficiais.
Aécio ainda tentará sensibilizar os eleitores que o abandonaram ao afirmar que o PSDB tem projetos de reconstrução da confiabilidade internacional para aqui fazer chegarem investimentos que alavanquem o Brasil. E Marina Silva bate, respondendo a seus oponentes, que tentam vender, até agora sem muito sucesso, uma dimensão menor da candidata para empreender as mudanças das quais o país tanto precisa.
Aécio ainda tentará sensibilizar os eleitores que o abandonaram ao afirmar que o PSDB tem projetos de reconstrução da confiabilidade internacional para aqui fazer chegarem investimentos que alavanquem o Brasil. E Marina Silva bate, respondendo a seus oponentes, que tentam vender, até agora sem muito sucesso, uma dimensão menor da candidata para empreender as mudanças das quais o país tanto precisa.
Sobre a banca estão à escolha dos eleitores um perigoso otimismo de Dilma e de sua base política de apoio, que precisam reconquistar a fé de seus seguidores. Aécio tem o discurso que usa para detonar Dilma e não dar confiabilidade ao projeto Marina.
Além de cair fragorosamente como presidenciável, seu candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga não convenceu.
E Marina segue olímpica, sem se deixar afetar por nenhum dos candidatos e construindo-se como terceira via para a eleger-se Presidente da República. Com tanto vai-e-vem nem os candidatos nem seus marqueteiros são capazes de dizer o que o eleitor tem na cabeça.
(transcrito de O Tempo)
19 de setembro de 2014
Luiz Tito
Além de cair fragorosamente como presidenciável, seu candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga não convenceu.
E Marina segue olímpica, sem se deixar afetar por nenhum dos candidatos e construindo-se como terceira via para a eleger-se Presidente da República. Com tanto vai-e-vem nem os candidatos nem seus marqueteiros são capazes de dizer o que o eleitor tem na cabeça.
(transcrito de O Tempo)
19 de setembro de 2014
Luiz Tito
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