"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 23 de agosto de 2014

O ASSASSINATO DE CELSO DANIEL VOLTA A ASSOMBRAR O PT

PF tem prova que Marcos Valério pagou R$ 6 milhões para impedir chantagem contra Lula, Gilberto Carvalho e Zé Dirceu.
 
A Polícia Federal apreendeu no escritório da contadora do doleiro Alberto Youssef documento que liga o empresário condenado no esquema do mensalão Marcos Valério Fernandes de Souza a uma empresa de Ronan Maria Pinto, empresário de Santo André (SP). 

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, agentes localizaram um contrato de empréstimo, no valor de R$ 6 milhões, entre a 2 S Participações Ltda, de Valério, e a Expresso Nova Santo André, de Ronan Maria, e a Remar Agenciamento e Assessoria, assinado em outubro de 2004 e com as inscrições “Enivaldo” e “confidencial” feitas a mão. Enivaldo, supostamente, seria Enivaldo Quadrado, que trabalhava para o doleiro.

A Expresso Nova Santo André, da qual Ronan Maria é sócio, consta no final do texto do contrato, que deixa claro que a empresa é “mutuária” do empréstimo. O documento é assinado por Valério e um representante da Remar Agenciamento e Assessoria. 

Em dezembro de 2012, Ronan Maria Pinto disse jamais ter se encontrado com Marcos Valério e que não conhecia pessoalmente o operador do esquema do mensalão, em resposta ao depoimento dado por Valério ao Ministério Público Federal na época. Na ocasião, ele afirmou que o PT lhe pediu R$ 6 milhões para que Ronan parasse de chantagear o ex-presidente Lula, o então chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ex-ministro José Dirceu. As chantagens teriam relação com a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002.
 
(O Globo)
 
23 de agosto de 2014
in coroneLeaks

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