Talvez você só lembre de Franklin Martins do tempo em que era repórter da Rede Globo. Mas ele é bem mais (ou bem menos) que isso!Ministro de Lula e hoje coordenador da campanha de Dilma Rousseff nas “mídias sociais”, Franklin Martins, em entrevista ao IG, cobrou um gesto do Exército: “as Forças Armadas devem um pedido formal de desculpas ao País” pelo regime militar.Para quem se esqueceu, ou não viveu aquele período, Franklin Martins foi membro do Frente de Trabalho Armado (FTA), do Grupo Dissidência pela Guanabara (DI/GB), responsável pelas ações armadas, sequestros, roubos e assaltos a bancos e à residência de um deputado, ataques a sentinelas, roubos de armas e explosivos, assassinatos (que ele chamava “justiçamentos”). Idealizou e participou do seqüestro ao embaixador norte-americano, Charles Elbrick, em 1969, tendo fugido para Cuba e recebido treinamento de manuseio de armamentos e explosivos, técnicas de guerrilha, etc.Depois de passar 11 meses em Cuba, voltou para atuar no Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8), em fins de 1970, tendo ainda se exilado na Argentina e no Chile. Naquela época, a cúpula do MR-8 ditava as ordens para os militantes que permaneciam no Brasil, diretamente do Chile.O MR-8 assim se definia: “Somos uma organização política marxista-leninista, cuja finalidade é contribuir para a criação do partido revolucionário do proletariado no Brasil, que assuma a vanguarda da luta da classe operária e da massa explorada, pela derrubada do poder burguês, pela supressão da propriedade privada dos meios de produção e pela construção da sociedade socialista como transição para a abolição da sociedade de classe e o ingresso numa sociedade comunista.”
Franklin Martins e o seu guru |
Mais honesto foi o seu companheiro Daniel Aarão Reis Filho que, com ele, integrava a Direção Geral da DI/GB/ MR-8 e, em entrevista publicada em O Globo de 23/09/2001, declarou: “As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária comunista.”Não, guerrilheiro derrotado, você é que tem de pedir desculpas ao Brasil, por tentar transformá-lo num país comunista e mentir que lutava pela democracia, e recentemente, no governo Lula, lutar pelo “controle da mídia”, um eufemismo para “amordaçar a imprensa”. Se tivesse vencido, hoje estaríamos como Cuba, lendo só as notícias do Gramma, infelizes como os cubanos do Mais Médicos, que vieram para cá, pois suas famílias estão lá, como garantia!Você é um infeliz que admira países miseráveis, que têm que construir muros para evitar que seu próprio povo fuja (você conhece a história do muro de Berlim, não é?), ou que se arrisca ao mar e aos tubarões para fugir do inferno, como em Cuba.Mas, antes, peça você, desculpas ao país, por tentar levá-lo a uma ideologia nefasta.Comentário do leitor:O problema é que nunca esse pilantra esteve tão perto de conseguir o que quer: transformar o Brasil numa grande Cuba. Se Dilma Rousseff (ela mesma uma guerrilheira comunista e parceira de Franklin Martins na década de 60) se reeleger, será o fim do nosso país. O decreto 8.243, o mensalão, o aparelhamento do Estado pelo PT, o Foro de São Paulo... são tantas as evidências... eles usaram a democracia para acabar com ela. Enquanto o povão vê novela e futebol, vamos em direção ao abismo!
23 de agosto de 2014Luiz Sérgio Silveira Costa
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