"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 20 de março de 2014

SECRETÁRIO NÃO RESPONDE PERGUNTA SOBRE AUMENTO NA CONTA DE LUZ

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerann, não respondeu ao questionamento direto sobre quanto irá aumentar a conta de luz do brasileiro em 2015 por conta das medidas do governo para conter a atual crise geral do setor.
 
Em audiência pública realizada na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, na manhã desta quarta-feira (19), Zimmermann era pressionado pelos democratas Mendonça Filho (PE) e Rodrigo Maia (RJ), que insistiam no questionamento direto, quando o presidente do colegiado Geraldo Thadeu  (PSD-MG) resolveu abruptamente encerrar a audiência.
 
“Infelizmente acontece e é natural o deputado querer puxar o saco do governo e não entender que são poderes harmônicos, mas independente. Mas o mais grave é o secretário não ter respondido uma pergunta básica: qual é o impacto nas nossas contas dessa transferência de recursos que vai chegar a R$ 20 bilhões no final do ano e que o governo está tendo que transferir para os distribuidores de energia? Quando apresentaram a medida provisória para reduzir artificialmente as tarifas no ano passado, eles divulgaram em cadeia nacional. O que nós querermos saber agora, que estamos em ano eleitoral, é se o governo vai dar a informação correta novamente”, criticou Rodrigo Maia.
 
Em sua tergiversação, o secretário tentou argumentar que o fim do contrato de concessão de duas usinas geradoras que serão revertidas para a União atenuarão o aumento na conta. Mas, ao ser questionado pelo líder democrata Mendonça Filho se ele asseguraria isso, o secretário não respondeu.
“Infelizmente vossa excelência comanda a área de maior fracasso no governo da presidente Dilma. É lamentável que ela, que tem a sua história vinculada com uma suposta competência na área de estrutura e energia tenha um fracasso tão retumbante durante seu governo. A tentativa da presidenta em executar uma política populista no sistema energético resultou nas consequências que estamos vivendo hoje”, definiu Mendonça.
 
Mais cedo, o deputado Mandetta (Democratas-MS) também indagou o secretário sobre o fato de o governo tentar controlar o preço final da energia com aportes de recursos do Tesouro e do endividamento das companhias distribuidoras. “Os consumidores estão se endividando, é isso?”, questionou o democrata que também ressaltou a falta de transparência do governo em relação aos custos do socorro oferecido ao setor.
 
20 de março de 2014
 

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