"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 13 de março de 2014

JÁ ERA ESPERADO

STF atenta contra a legislação vigente e absolve João Paulo Cunha do crime de lavagem de dinheiro

joao_paulo_15Na sessão plenária desta quinta-feira (13), o Supremo Tribunal Federal retomou o julgamento da Ação Penal 470, tendo na pauta os embargos infringentes apresentados por João Paulo Cunha, Breno Fischberg e João Cláudio Genu, acusados de pelo crime de lavagem de dinheiro. E mais uma vez a porção bolivariana do STF acabou beneficiando um integrante da cúpula do PT, que controla a maioria da Corte.

Por seis votos a favor e quatro contra, os ministros decidiram dar provimento ao embargo infringente apresentado pelo petista João Paulo Cunha, que se encontra no presídio da Papuda, em Brasília.

Votaram contra o acolhimento do embargo infringente os ministros Luiz Fux (relator), Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Pela absolvição do mensaleiro petista votaram Rosa Weber, Teori Zavascki, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski, que preside a sessão. O ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, não participou do julgamento.

O ministro Marco Aurélio Mello justificou o seu voto dizendo: “Não basta ocultar, é preciso que se dê, de alguma forma, ao valor, aparência, daí se cogitar de branqueamento, aparência de numerário legítimo.” Com a decisão da Corte, João Paulo Cunha poderá cumprir sua pena de prisão em regime semiaberto.

Então presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo integrou o Mensalão do PT, o maior escândalo de corrupção da história nacional, e se valeu da esposa para receber R$ 50 mil, dinheiro que saiu do caixa do esquema criminoso que tinha Marcos Valério como operador financeiro. Márcia Milanésia da Cunha, casada com o petista, foi à agência do Banco Rural, na capital dos brasileiros, para receber o montante.

À época, João Paulo Cunha alegou que sua esposa se dirigiu à agência bancária para quitar faturar de empresa de televisão a cabo. Como a mentira não convenceu, o mensaleiro disse que o dinheiro foi utilizado para a contratação de pesquisas eleitorais na região de Osasco, cidade da Grande São Paulo.

13 de março de 2014
ucho.info

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