"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 13 de março de 2014

CRÍTICOS DO "NYT" CHAMA MÚSICAS DE ROBERTO CARLOS DE "CÓPIAS INFERIORES"

 
 


Em um texto sobre o espetáculo de dança “As Canções Que Você Dançou Pra Mim”, da Focus Cia de Dança, o crítico do “New York Times” Brian Seibert deixou claro que não gostou muito das músicas de Roberto Carlos, que embalam os bailarinos na produção. 
 
 
“Para quem cresceu com essas gravações, elas provavelmente têm ressonância emocional. Para qualquer um que não, elas podem soar, como soam para mim, como cópias inferiores e genéricas”, disse, após afirmar que as canções iam de covers “a surf rock, R&B com funk e baladas românticas parecidas com Julio Iglesias”. 
 
 
Ele também afirma que o cantor, ao longo de sua carreira de 50 anos, também já foi chamado de “Elvis brasileiro e Frank Sinatra brasileiro”. Seibert também não perdoou o espetáculo em si. “Os vários solos são o ponto fraco [da produção], expondo a técnica irregular dos dançarinos e o vazio sem direção da maior parte da coreografia do senhor [Alex] Neoral.” 
 
 
“Os duetos são o ponto alto da coreografia”, reconhece o crítico, ao exaltar um momento em que um casal dança com os lábios colados. “Entre trocas de parceiros e carícias, diferentes tipos de relacionamentos são delineados, diferentes equações de desejo e repulsa.”
O espetáculo fez parte de um festival de dança brasileira, que acontece no teatro Joyce, em Nova York. 
 
13 de março de 2014
 

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