Senadora petista diz, não podendo resistir a propaganda, e não podendo comprar, é legitimo furtar.
“Não é uma questão de punição do ponto de vista penal. É social. Essas pessoas não são perigosas, não pegam em armas, não agridem ninguém. Essas pessoas têm dificuldade de lidar com a incapacidade financeira. Hoje, você tem uma questão de propaganda de shampoo, comida, iogurtes e roupas que é insuportável. É muito difícil você resistir. Isso não justifica pegar nada que seja dos outros. Mas uma vez que não deu pra resistir a essa vontade, isso é um problema que deveria ser levado a um serviço social”.
Ficou surpreendido com este falatório insano? Pois é, partiu da senadora petista Ana Rita (PT-ES). Ana Rita apresentou projeto de Lei no Congresso que recomenda aplicar admoestação verbal (o popular pito) a pequenos crimes de furto.
No discurso da senadora pessoas com dificuldades financeiras não divisam a fronteira entre a legalidade e a ilegalidade. Mais, chega a culpar os meios de propaganda por estimular o consumo. Será que Ana Rita proibiu a televisão em sua casa? Sabe cumé, pode não querer correr riscos com os empregados da casa, caso os tiver…
Ana Rita, petista que é, tem a solução para este problema, é proibir a propaganda de consumo, assim ninguém deseja nada, ninguém é seduzido a desejar e querer algo.
Imagine a cena, a vingar a idéia da senadora, o comerciante do mercadinho da esquina ao flagrar o ‘ladrão, dedo em riste vai ralhar com ele “Furtando de novo seu moleque?”. O ladrão sai perdoado.
Deve ser bem isto o que acontece quando alguém da seara petista se deixa flagrar com a boca na botija. Seus parceiros dão lhe um pito, não por que roubou, desviou ou prevaricou, mas por que se deixou apanhar. Lastimável!
Petistas tem a incrível disposição de enxergar o crime como coisa menor, desde quando o criminoso possa servir de massa de manobra e fonte de promoção pessoal.
09 de fevereiro de 2014
in blog do mario fortes
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