Aspirador eletrônico trabalha sozinho e é aquela mão na roda para quem tem peludos em casa
Um dos filmes de gato mais assistidos do YouTube — onde o que não falta é filme de gato muito assistido — mostra um gatinho absurdamente cool, vestido com uma fantasia de tubarão, passeando pela cozinha montado num Roomba, um robô aspirador parecido com uma torta achatada e grandona (bit.ly/1mgZqvx). Minha primeira reação ao ver este filme foi dar um daqueles gritos idiotas que as pessoas que amam gatos dão quando veem um peludo particularmente fofo: “Owwwwwnnnnnn!!!” A segunda foi googlar Roomba, para ver o que diabos era aquilo.
Na minha cabeça, como na cabeça de todo mundo que já leu ficção científica e assistiu a alguns filmes do gênero, robôs são figuras mais ou menos parecidas com seres humanos, isto é, em geral têm tronco, cabeça e membros, como o Gort, de “O dia em que a terra parou” (e que se desligava com a frase “Klaatu Barada Nikto“, lembram?) ou R2D2 e C3P0, de “Guerra nas Estrelas”. Com um certo esforço de imaginação, a gente ainda consegue incluir na categoria as criaturas que a Nasa espalha pelo espaço, mais parecidas com insetos do que com humanos. Mas um disco de plástico, sem patinhas nem antenas? Isso lá é robô?
Continuei assistindo a filmes de gatos pegando caronas em Roombas, que viralizaram, mais pelos gatos do que pelos Roombas. E não pensei mais no caso, até que o velho aspirador de casa morreu. Como hoje não compro mais nada sem consultar as bases, corri para o Twitter e para o Facebook, perguntando à turma qual aspirador me recomendavam — exatamente como fiz quando a máquina de lavar entregou a alma ao criador. O nome mais bem votado, campeão disparado na preferência da minha timeline, foi o Electrolux; mas, aqui e ali, apareceram pessoas recomendando o Roomba.
O “heavy duty” da casa, portanto, passou a ser um Electrolux Ultra Active, bonito, prático e poderoso — e que, curiosamente, se parece mais com o robô da minha imaginação. Ainda assim, quando estive em Miami, não resisti e trouxe um Roomba 770 na mala. Nunca tive um eletrodoméstico mais fofo! Os gatos ficaram deslumbrados com aquela coisa que vai e vem limpando a casa; os meus netos tratam o Roomba como se fosse uma pessoa, adoram apertar seus botões e alimentá-lo com todos os tipos de sujeirinhas. Programei-o para, todos os dias, dar uma volta às 16h e, às vezes, ele me surpreende entrando no escritório, enquanto estou trabalhando.
E que tal o robozinho como aspirador? Pois olhem, é surpreendentemente bom! Ainda não entendi a lógica do seu percurso, mas ele anda pela casa toda e recolhe quantidades incríveis de pelo e de poeira. Isso num ambiente sempre muito limpo, com chão frio, onde em tese se poderia notar o que ele, para nossa surpresa, acaba engolindo. Não se deve deixá-lo trabalhar solto, sem supervisão, porque é dado a se enroscar em fios elétricos, mas isso é simples de resolver tirando potenciais obstáculos do caminho antes de ligá-lo.
O modelo 770 tem filtros HEPA, que recolhem a poeira fina, e conta com uma ótima bateria: às vezes, trabalha mais de duas horas, zanzando solitário de cá para lá. Quando decide que a tarefa foi cumprida, volta obediente e sozinho para a base, para recarregar novamente. É uma graça!
Vale a pena investir num Roomba? Depende de quanto se tem no orçamento e das prioridades de cada um. Não recomendo o Roomba como único aspirador para quem tem estofados e cortinas, e costuma aspirar também as estantes, já que ele só trabalha no chão. Ele também deixa a desejar nos ângulos retos e não tem nem potência nem espaço interno para lidar com grandes desastres domésticos. Por outro lado, é uma máquina fantástica para manter a limpeza entre faxinas, sobretudo para quem tem peludos em casa. Com uma grande vantagem: como trabalha sozinho, passamos a aspirar tudo com mais frequência. A casa fica decididamente mais limpa com ele. Gosto tanto do meu Roomba que já estou de olho no seu irmão mais novo, o Scooba, que lava e esfrega o chão.
Que venham mais robôs!
Um dos filmes de gato mais assistidos do YouTube — onde o que não falta é filme de gato muito assistido — mostra um gatinho absurdamente cool, vestido com uma fantasia de tubarão, passeando pela cozinha montado num Roomba, um robô aspirador parecido com uma torta achatada e grandona (bit.ly/1mgZqvx). Minha primeira reação ao ver este filme foi dar um daqueles gritos idiotas que as pessoas que amam gatos dão quando veem um peludo particularmente fofo: “Owwwwwnnnnnn!!!” A segunda foi googlar Roomba, para ver o que diabos era aquilo.
Na minha cabeça, como na cabeça de todo mundo que já leu ficção científica e assistiu a alguns filmes do gênero, robôs são figuras mais ou menos parecidas com seres humanos, isto é, em geral têm tronco, cabeça e membros, como o Gort, de “O dia em que a terra parou” (e que se desligava com a frase “Klaatu Barada Nikto“, lembram?) ou R2D2 e C3P0, de “Guerra nas Estrelas”. Com um certo esforço de imaginação, a gente ainda consegue incluir na categoria as criaturas que a Nasa espalha pelo espaço, mais parecidas com insetos do que com humanos. Mas um disco de plástico, sem patinhas nem antenas? Isso lá é robô?
Continuei assistindo a filmes de gatos pegando caronas em Roombas, que viralizaram, mais pelos gatos do que pelos Roombas. E não pensei mais no caso, até que o velho aspirador de casa morreu. Como hoje não compro mais nada sem consultar as bases, corri para o Twitter e para o Facebook, perguntando à turma qual aspirador me recomendavam — exatamente como fiz quando a máquina de lavar entregou a alma ao criador. O nome mais bem votado, campeão disparado na preferência da minha timeline, foi o Electrolux; mas, aqui e ali, apareceram pessoas recomendando o Roomba.
O “heavy duty” da casa, portanto, passou a ser um Electrolux Ultra Active, bonito, prático e poderoso — e que, curiosamente, se parece mais com o robô da minha imaginação. Ainda assim, quando estive em Miami, não resisti e trouxe um Roomba 770 na mala. Nunca tive um eletrodoméstico mais fofo! Os gatos ficaram deslumbrados com aquela coisa que vai e vem limpando a casa; os meus netos tratam o Roomba como se fosse uma pessoa, adoram apertar seus botões e alimentá-lo com todos os tipos de sujeirinhas. Programei-o para, todos os dias, dar uma volta às 16h e, às vezes, ele me surpreende entrando no escritório, enquanto estou trabalhando.
E que tal o robozinho como aspirador? Pois olhem, é surpreendentemente bom! Ainda não entendi a lógica do seu percurso, mas ele anda pela casa toda e recolhe quantidades incríveis de pelo e de poeira. Isso num ambiente sempre muito limpo, com chão frio, onde em tese se poderia notar o que ele, para nossa surpresa, acaba engolindo. Não se deve deixá-lo trabalhar solto, sem supervisão, porque é dado a se enroscar em fios elétricos, mas isso é simples de resolver tirando potenciais obstáculos do caminho antes de ligá-lo.
O modelo 770 tem filtros HEPA, que recolhem a poeira fina, e conta com uma ótima bateria: às vezes, trabalha mais de duas horas, zanzando solitário de cá para lá. Quando decide que a tarefa foi cumprida, volta obediente e sozinho para a base, para recarregar novamente. É uma graça!
Vale a pena investir num Roomba? Depende de quanto se tem no orçamento e das prioridades de cada um. Não recomendo o Roomba como único aspirador para quem tem estofados e cortinas, e costuma aspirar também as estantes, já que ele só trabalha no chão. Ele também deixa a desejar nos ângulos retos e não tem nem potência nem espaço interno para lidar com grandes desastres domésticos. Por outro lado, é uma máquina fantástica para manter a limpeza entre faxinas, sobretudo para quem tem peludos em casa. Com uma grande vantagem: como trabalha sozinho, passamos a aspirar tudo com mais frequência. A casa fica decididamente mais limpa com ele. Gosto tanto do meu Roomba que já estou de olho no seu irmão mais novo, o Scooba, que lava e esfrega o chão.
Que venham mais robôs!
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