"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A VIOLÊNCIA PATROCINADA DE TRÊS PERSONAGENS E VÁRIOS AUTORES

NA ÍNTEGRA A REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' QUE REVELA QUEM SÃO OS BLACK BLOCS, O BRAÇO ARMADO E TERCEIRIZADO PELOS COMUNISTAS DO PT, PSOL E SEUS SEQUAZES.


Acima Marcelo Freixo falando sobre os black  bloc, antes e depois da morte do cinegrafista Santiago Andrade. Na sequência, Sininho, boa de organizar passeatas e arrecadar dinheiro, ela estuda cinema, está desempregada e rompida com os pais, militantes do PT; e a transformação de Caio Souza, tímido e contrito ao ser preso na semana passada e batendo boca com seguranças em manifestação no Rio: segundo ele, black blocs ganham dinheiro e “quentinhas” de patrocinadores. Quem são, ele não diz.
Como tenho repetido aqui no blog, a cada final de semana a revista Veja coloca as coisas no seu devido lugar, ou seja, corrige todos os demais veículos da grande mídia que passaram a semana tergiversando, mentindo, escamoteando as informações relevantes.

Pois bem, agora aqui está na íntegra a reportagem-bomba da revista Veja, assinada pela jornalista Cecília Ritto com reportagem de Alexandre Aragão, Alvaro Leme, Bela Megale, Cintia Thomaz e Helena Borges. Notem que a revista Veja colocou em campo uma equipe para apurar os fatos. Bem diferente do jornalismo chulé dos demais veículos de comunicação, que chegam ao cúmulo de qualificar  Sininho, de "cineasta".

Como sou jornalista há mais de 40 anos e convivi durante quase 20 anos com essa gente que povoa as redações sei bem quem são, em sua maioria um bando de descolados, rematados idiotas que vivem em conluio como o que há de mais abjeto, pernicioso e degradante na sociedade.

Esta reportagem da revista Veja é a prova concreta do que estou afirmando e venho afirmando há anos aqui neste blog. Leiam:

Eles não vieram com flores nas mãos. Os primeiros black blocs a surgir nas ruas brasileiras já chegaram de máscara e marreta em punho.
Quebraram lojas, incendiaram ônibus e invadiram prédios públicos em badernas no Rio, em São Paulo e em outras 22 capitais.
 
Mesmo assim, receberam olhares benevolentes de políticos (“Vários movimentos têm vários métodos distintos. Eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si”, disse o deputado Marcelo Freixo, do PSOL) e francamente deslumbrados de alguns artistas (“Emma é linda. O anarquismo é lindo”, escreveu Caetano Veloso a propósito de uma black bloc, pouco antes de posar fantasiado de mascarado).
 
Um professor da Fundação Getulio Vargas, de São Paulo, chegou a escrever que os black blocs “usavam a estratégia da violência” porque eram “vítimas da violência cotidiana praticada pelo Estado”.
 
A polícia e as leis brasileiras fizeram a sua parte para piorar a situação. Nove meses após o início da baderna e dezenas de arruaças depois, há apenas um black bloc preso no Rio. Em São Paulo, nenhum.
 
Na semana passada, a leniência e a impunidade cobraram seu preço: o cinegrafista Santiago Andrade, de 49 anos, morreu em consequência de um rojão que, disparado por um mascarado, o atingiu em cheio quando trabalhava. Com a tragédia, a máscara “libertária” dos black blocs caiu para revelar o rosto soturno de um grupo que, ao aliar inconsequência a violência e uso de armas letais, se equipara a terroristas.
 
Três personagens foram fundamentais para revelar a face mais sinistra dos black blocs: Fábio Raposo, o Fox, que carregou o rojão que atingiu o cinegrafista; Caio Silva de Souza, o Dik, que levou o artefato até perto da vítima; e Elisa Quadros, a Sininho, “militante ativista” (a definição é dela) que surgiu do nada para oferecer “assessoria jurídica” aos dois acusados e não parou mais de aparecer.
 
Raposo e Souza, que se entregaram e estão presos, são peões do movimento, integrantes da tropa de choque do que­bra-quebra.
 
Já Sininho, 28 anos, estudante de cinema (já há seis anos) e atualmente desempregada, é da elite que decide e dá ordens. Sininho faz a ponte entre os black blocs e a parcela da classe política que nutre simpatia pelo grupo. Dela, constam, por exemplo, os vereadores Renato Cinco e Jefferson Moura, ambos do PSOL.
Eles aparecem numa planilha que circulou em grupos fechados na internet, revelada pelo site de VEJA, com os nomes de pessoas que, a pedido de Sininho, patrocinaram um “evento cultural” que ela ajudou a organizar em dezembro passado.
“Eles deram dinheiro, sim, e não foi nenhum segredo. Doaram como civis, e não políticos”, postou ela em janeiro, reagindo às críticas de integrantes do grupo cuja alegada inspiração anarquista não permite engajamentos partidários.
 
Sininho diz que não gosta de políticos e políticos dizem que não apoiam a violência dos black blocs, mas as duas partes parecem se dar muito bem. A Câmara de Vereadores é um ambiente familiar para Sininho.
Quando começou a minguar o movimento Ocupa Cabral, em que manifestantes permaneceram dois meses acampados diante da casa do governador do Rio, ela sugeriu a ocupação das escadarias da Câmara. Ficou lá por 52 dias.
 
Gaúcha, filha de petistas com quem não se dá (“Continuam no PT, pois devem acreditar que tem esperança, mas eu não tenho nada a ver com a decisão deles”), até o meio do ano passado fazia trabalhos esporádicos em uma produtora de vídeos.
 
Vivia com quatro colegas em um apartamento com poucos móveis e paredes cobertas de discos de vinil, recebia amigos para festinhas (animadas a MPB, cerveja e baseados) e passeava na cidade com uma bicicleta modelo retrô. Em junho, depois da primeira passeata, não saiu mais da rua e foi subindo na hierarquia dos “militantes ativistas”.
 
Com tempo de sobra, esteve na linha de frente de quase todos os protestos. Ficou famosa — e mais ainda depois de ter sido detida por três dias (na investigação que se seguiu, livrou-se do grampo certo com um expediente simples: deu à polícia um número falso de telefone).
 
 
15 de fevereiro de 2014
in aluizio amorim

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