Artigos - Cultura
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Entrem e divulguem: https://www.facebook.com/carvalho.olavo
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Se você é um cristão anti-semita ansioso para me ouvir culpar os judeus pelo regimes comunistas genocidas, pode ir tomando no cu desde já sem ter o trabalho de esperar que eu o mande.
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Ao contrário do dr. Paulo Ghiraldelli, nunca sugeri que meus desafetos públicos deveriam ser estuprados. Peço portanto sentidas desculpas a todos aqueles que desejavam ardentemente sê-lo.
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Tenho a honra de ser objeto de ódio dos seguintes grupos ao mesmo tempo:
(1) comunistas, comunopetistas e similares;
(2) cristãos devotíssimos - católicos e protestantes - que só fazem intriga por caridade;
(3) nacionalistas "enragés", fascistas e anti-semitas;
(4) duguinistas, guenonistas devotos, perenialistas histéricos e tariqueiros metidos;
(5) liberais ateístas militantes. Merda, afinal, é matéria dúctil que pode assumir as mais variadas formas.
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O dr. Paulo Ghiraldelli sempre me lembra a cena do filme "Rob Roy" em que o duque escocês sugere que o espadachim inglês entojadíssimo é gay. O espadachim alega que só comeu um rapaz uma única vez, porque pensou que fosse uma moça. O duque então fulmina: "É, eu já havia reparado que os ingleses não distinguem muito bem essas duas coisas."
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Um truque sujo muito usado no Facebook é fazer a caveira do sujeito e ao mesmo tempo bloquear-lhe o acesso, de modo que ele não fique sabendo o que se diz dele pelas costas.
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Uma coisa urgente é documentar todos os casos de perseguição ideológica que têm acontecido nas universidades e escolas médias do Brasil. São milhares e milhares. Somado, esse material dá base para um processo fulminante contra o Ministério da Educação. Mas é preciso juntar os depoimentos primeiro.
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Vocês sabem quantos erros, uns bobocas, outros graves, foram encontrados na obra escrita de Albert Einstein? Não vou contar. Vou deixar a putada espalhar por aí que EU me gabei ter encontrado erros na obra de Einstein. Depois eu conto quem encontrou.
By the way, ninguém jamais negou valor ao trabalho de Einstein por isso.
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No Roda Viva, o dr. Romeu Tuma Jr., com sua fala franca e aberta, mostrou uma superioridade imperial, que nem todas as perguntas capciosas do mundo poderiam abalar. Parabéns. É assim que se faz.
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As hienas que ficam dando risadinhas quando digo que estamos num Estado policial deveriam assistir à entrevista do Romeu Tuma Jr.:
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Uma das propriedades mais notáveis do marxismo é sua capacidade de induzir pessoas que mal o conhecem, que não saberiam resumi-lo em palavras e que não teriam jamais a capacidade de compreendê-lo, a matar e morrer por ele. Nenhuma religião tem essa propriedade. É impossível conceber um mártir cristão que não conheça o Credo, ou um homem-bomba muçulmano que ignore os "cinco pilares" do Islam.
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Já sei, já sei, tudo isso é asneira e puro "ad hominem". O Olavo de Carvalho é um astrólogo analfabeto que acredita em geocentrismo, diz que Newton era burro e assegura que o general Geisel era comunista.
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Há uma diferença abissal entre desencavar de dentro de uma opinião a premissa absurda que a fundamenta -- uma técnica que uso freqüentemente nos meus artigos --, e dar à opinião ares de absurdidade mediante a modificação do seu sentido.
A experiência repetida centenas de vezes mostra que, de modo geral, essa diferença está muito além do horizonte de compreensão da classe dos jornalistas, professores e estudantes universitários metidos a "críticos do Olavo de Carvalho", como Pirula, Paulo Nojeira, Frank Jaava, Maurício Abdalla, Sérgio Correa e tutti quanti.
São todos, no sentido mais estrito e técnico do termo, analfabetos funcionais, e portanto não têm a primeira das qualificações requeridas para as profissões que exercem.
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Não digo nada disso com o intuito de "me defender" -- acabo de dizer que isso seria materialmente inviável --, mas apenas para documentar um fenômeno sociológico que, por si, mostra o estado calamitoso do jornalismo e do ensino universitário no Brasil. Acho mesmo que é importante documentar esses episódios, porque, lamentavelmente, eles SÃO o retrato do Brasil mental nos dias de hoje.
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Praticamente tudo o que essa gente escreve de mim se constrói por meio de três erros elementares de lógica:
1) Imaginar que toda crítica mesmo leve que se faça a uma idéia é a mesma coisa que a adesão à idéia oposta.
2) Imaginar que rejeitar as provas de uma idéia seja o mesmo que rejeitar categoricamente a idéia mesma.
3) Não apreender a relação exata entre uma expressão verbal e o juízo formal que ela veicula.
Assim interpretada, qualquer opinião, por mais sensata que seja, assume facilmente uma aparência de absurdidade risível, mas, com toda a evidência, todo o ridículo da situação está apenas na mente do intérprete.
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A prática obstinada desses três erros vem reforçada pelo mais vulgar e pueril dos truques erísticos : despejar contra o adversário, mediante as contribuições de muitos colaboradores, mais objeções estúpidas do que ele teria, materialmente, o tempo de responder.
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Como a página do maestro Bagos - "Foda-se a sua religião" -- é dirigida contra um grupo específico de pessoas -- "olavettes" --, de quem ele escarnece por motivo de crença religiosa, é patente que ele comete contra esse grupo o crime de ultraje a culto (art. 208 do Código Penal). Ele está se oferecendo para que vocês o processem.
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Há claros indícios de que, neste mesmo momento, uma equipe de centenas de militantes esquerdistas universitários está ciscando picuinhas a granel nos meus artigos e programas de rádio para compor uma "crítica devastadora" do Olavo de Carvalho, mais ou menos do tipo que saiu contra o Paulo Francis logo antes da morte dele, sob a assinatura de Fernando Jorge e com o patrocínio da Petrobrás (v. “Galo de bigodes” em O Imbecil Coletivo , 5ª. edição). A coragem e a honestidade desse pessoal são a oitava e a nona maravilhas do mundo.
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Achei que esta aula poderia ter algum interesse para o público de fora do Seminário de Filosofia:
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Para quem não pôde ouvir ao vivo ou gostaria de ouvir de novo, segue o link do programa "Observatório Latino" na Radio Vox, onde Gracita Salgueiro entrevista o deputado Jair Bolsonaro.
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Pergunta de Bruno Otenio:
Professor Olavo, o que o senhor tem a me dizer sobre Mario Sergio Cortella? Ele é um filosofo digno de se prestar a atenção?
Olavo de Carvalho: Relógio parado acerta duas vezes por dia.
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Basta eu me defender de qualquer acusação cabeluda, e imediatamente o acusador choraminga que "Olavo de Carvalho não suporta opiniões divergentes". Para dizer o mínimo, isso é conduta de psicopata.
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Conrado Machado é um exemplo típico, e altamente didático, aliás um entre milhares, de como é difícil para os brasileiros entender que acusações não são meras "opiniões divergentes".
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Estou falando de hienas e já me aparecem duas: Conrado Machado e Cintia Farias.
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Que tal negativar em massa essa merda de vídeo?
http://www.youtube.com/watch?v=LU7FOx15zbM&feature=youtube_gdata_player+
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Paulo Briguet,
Obrigadíssimo por lembrar aos meus críticos a obrigação número um de qualquer crítico: Ler o autor criticado. Mas a loucura imperante nos círculos universitários brasileiros chegou a tal ponto que essa sugestão soa a muitos ouvidos como uma provocação e um insulto intoleráveis.
Que importância, afinal, podem ter quinze livros publicados e vinte mil páginas de apostilas, em comparação com uma notícia imprecisa de menos de um minuto colhida num programa de rádio? O que já se disse e se escreveu sobre esse caso da Pepsi dá a impressão de que toda a minha obra é um vasto tratado de pepsicologia, de que nunca fiz nada na vida exceto abrir latas de Pepsi para ver se havia bebês lá dentro. Além, é claro -- admite-se -- de ler mapas astrais. A simples desproporção entre o tamanho da obra e a miudeza dos detalhes isolados a que esses críticos consagram uma atenção obsessiva já mostra, neles, uma mesquinharia que se avizinha da loucura, da mania, da alucinação completa, e basta para fazer deles os tipos caricatos que são. E o fato de que alguém lhes conceda a honra de um minuto de audição mostra que a platéia não é melhor que o espetáculo. Pepsicólogos, com toda a evidência, são eles, e sua audiência um bando de pepsicóticos.
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Minha esperança é que os meus alunos, com o tempo, consolidem um genuíno estilo brasileiro de alta cultura: inseparavelmente popular e erudito, engraçado até ao ponto de matar de rir, com clarões de lucidez escandalosa que parecem loucura à primeira vista. Sem folclorismos veados. Profundamente cristão sob uma aparência enganosamente obscena. Aristóteles no programa do Alborghetti. Cogito ergo Mussum. Isso há de acontecer, se Deus quiser.
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Muitas pessoas não alcançam o verdadeiro amor porque se apegam ao sexo para sentir que estão vivas, para fugir da angústia e do temor da morte. Mas é só a consciência da morte que nos abre para o verdadeiro amor, quando vemos a nossa amada envelhecendo, se extinguindo pouco a pouco, e imploramos a Deus que a preserve na outra vida.
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Publicado no dia 28:
Na página “Pragmatismo” (http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/01/fascismo-brasileira.html), um palpiteiro de nome Leandro Dias escreve:
“É curioso que o mais radical deles, Olavo de Carvalho, enxergue ‘marxismo cultural’ em gente como George Soros (mega-especulador capitalista), associando-o ao movimento comunista internacional para subjugar o mundo cristão ocidental. Esse argumento em essência é basicamente o mesmo de Adolf Hitler: o marxismo e o capital financeiro internacional estão combinados para destruir a nação alemã (Mein Kampf, 2001[1925], p. 160, 176 e 181).”
Curioso não é isso. Curioso é que, ao comparar-me com Adolf Hitler, o articulista seja tão preciso ao indicar edição e página do Mein Kampf e se omita de tomar cuidado semelhante quanto ao outro polo da comparação, indicando qual o trecho, ou página, ou livro, onde eu teria rotulado George Soros de “marxista cultural”. Na verdade ele não poderia fazê-lo, porque não apenas jamais usei esse termo ao falar dessa pessoa, como também tenho mesmo insistido que “marxismo cultural” é um conceito impreciso, para não dizer errado (v. http://www.olavodecarvalho.org/semana/120206dc.html).
É assim que se dá a uma vulgar e sórdida tentativa de criminalizar por associação as aparências de uma comparação séria, idônea, científica.
O sr. Dias é o enésimo a praticar esse truque sujo, mas eu seria o último a acreditar que a falta de originalidade é um atenuante do crime.
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Publicado no domingo (2):
Leandro Dias, o hominho do "Pragmatismo Político", está em silêncio há dois dias. Os últimos posts na página, depois das minhas respostas, foram os seguintes. O primeiro mostra que ali há uma censura drástica operando. O segundo é um esperneio de desespero apenas:
luisPOSTADO EM 01/FEB/2014 ÀS 20:54não sei porque censuraram meu comentário acima, mas ainda acho que o termo "reductio ad hitlerum" resume o texto inteirinho do sr. Leandro DiasResponder
AntonioPOSTADO EM 01/FEB/2014 ÀS 23:39Olavo, aqui o senhor não tem vez. Nós é que estamos cansados de vê-lo vomitar teorias de 1532 já milhões de vezes refutadas como o geocentrismo, ou aquela que o senhor realmente acreditou que refutou a teoria da relatividade. Estamos cansados de vê-lo usar e abusar da 'liberdade de expressão' pra vir com falácias como "ditadura gayzista", ou vai dizer que nunca usou essa palavra também?! Hitler também provavelmente não deixou muito claro em seu livro sua aversão pelo comunismo tanto que até hoje deu margem pra milhões de idiotas que provavelmente seguem as idiotices que o senhor diz, pra pensarem que o nazismo é de esquerda. Eu poderia continuar mas o senhor não vale a pena, aliás, até vale, se eu tiver tomando uma cerveja e quiser rir um pouco, mas é isso, boa sorte com seu "conservadorismo cultural".
É característico da estupidez juvenil hoje em dia acreditar piamente que qualquer observação crítica, por mais leve que seja, que você faça a alguma teoria, é adesão à teoria contrária. Mas o mais bonito no parágrafo é notar que, segundo o remetente, a observação de passagem que fiz sobre a teoria da relatividade, e que segundo o boboca é uma "refutação", teria sido por sua vez refutada quatrocentos anos antes de que a própria teoria da relatividade aparecesse.
Decerto pelo Exterminador do Futuro.
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Generoso Elomar!
Da istrada do nosso senhô, chega a tão vil terreiro empoeirado, anunciado pelo implume galo cantado tão ilustre presente. Como anônimo se indentificou lhe direcionarei a alcunha de Baltazar - aquele que traz o incenso, o que não se tange. Obra de tamanha inteligência, só poderia ser fruto da transcendência - assim como a suadeira do nosso labor, evapora, sobe aos céus e chega aos pé do Criadô. Meu querido Baltazar, a manga dos rebanho gemedor começou a vagalumiá, o orvalho compadeceu do quiabento que fulorô; é luz do querido escritô Olavo de Carvalho o derradeiro filosofo - quanto estimo! Sinal de ano bom!
(Direcionarei minha orações por tão inestimável presente, querido anônimo).
EFM
EFM
05 de fevereiro de 2014
Olavo de Carvalho
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