Respostas aparentemente simplistas para resolver problemas complexos quase sempre soam como frases marqueteiras e sem muita consistência, coisa de candidato em campanha. Ocorre, contudo, que, pelo menos no caso da nossa cotidiana e crescente violência urbana no Distrito Federal e seu entorno, a solução parece óbvia demais. Recorro aqui ao velho bordão dos diretores de cinema para condensar o trinômio necessário para combater roubos, furtos, sequestros e homicídios. Luz, câmera e ação.
Não tenho dúvidas de que são essas três medidas que fazem mais falta no enfrentamento à criminalidade e cuja adoção daria retorno positivo mais rapidamente. Explico já. Luz de postes para acabar com as enormes manchas de escuridão que ainda teimam em cobrir os espaços urbanos de nossas cidades. Não consigo entender por que Brasília e suas cidades são tão escuras para o pedestre noturno. Fiat lux para os que se escondem nos cantos escuros à espreita das vítimas.
O big brother urbano também já deu provas suficientes de sucesso imediato em todas os lugares em que foi implantado. Os fora da lei não vão se sentir impelidos a sorrir porque estão sendo filmados. É preciso dar um basta de vez à discussão estéril sobre privacidade em espaço público. Ruas, avenidas e estabelecimentos comerciais podem, sim, ser vigiados 24 horas por dia com câmeras.
Por fim, temos de pedir a mais elementar das tarefas: ação das autoridades, sobretudo as fardadas diante dos ataques de bandidos maiores e menores de idade. O posto policial perto de casa já não é mais sinônimo de pronta reação às flagrantes violações da lei. Há muita burocracia e embuste na relação entre pontos avançados de atendimento da Polícia Militar e o cidadão. Seria melhor copiar as boas práticas de onde prosperou o conceito de agente público de defesa social integrado à comunidade.
Antes de o mal tocar nossos ombros ou, pior, colocar o pé dentro de nossos lares, poderíamos clamar pelo anjo da guarda da PM mais próximo. Em resumo, torço para que, em vez de assistirmos a perseguição cinematográfica de meliantes motorizados por viaturas da PMDF ou ficarmos boquiabertos com os intrigantes casos de crueldade alheia, tenhamos a nosso favor as condições mínimas para nos sentimos seguros.
Não tenho dúvidas de que são essas três medidas que fazem mais falta no enfrentamento à criminalidade e cuja adoção daria retorno positivo mais rapidamente. Explico já. Luz de postes para acabar com as enormes manchas de escuridão que ainda teimam em cobrir os espaços urbanos de nossas cidades. Não consigo entender por que Brasília e suas cidades são tão escuras para o pedestre noturno. Fiat lux para os que se escondem nos cantos escuros à espreita das vítimas.
O big brother urbano também já deu provas suficientes de sucesso imediato em todas os lugares em que foi implantado. Os fora da lei não vão se sentir impelidos a sorrir porque estão sendo filmados. É preciso dar um basta de vez à discussão estéril sobre privacidade em espaço público. Ruas, avenidas e estabelecimentos comerciais podem, sim, ser vigiados 24 horas por dia com câmeras.
Por fim, temos de pedir a mais elementar das tarefas: ação das autoridades, sobretudo as fardadas diante dos ataques de bandidos maiores e menores de idade. O posto policial perto de casa já não é mais sinônimo de pronta reação às flagrantes violações da lei. Há muita burocracia e embuste na relação entre pontos avançados de atendimento da Polícia Militar e o cidadão. Seria melhor copiar as boas práticas de onde prosperou o conceito de agente público de defesa social integrado à comunidade.
Antes de o mal tocar nossos ombros ou, pior, colocar o pé dentro de nossos lares, poderíamos clamar pelo anjo da guarda da PM mais próximo. Em resumo, torço para que, em vez de assistirmos a perseguição cinematográfica de meliantes motorizados por viaturas da PMDF ou ficarmos boquiabertos com os intrigantes casos de crueldade alheia, tenhamos a nosso favor as condições mínimas para nos sentimos seguros.
19 de dezembro de 2013
Silvio Ribas, Correio Brazliense
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