"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Snowden trocaria asilo por omissão sobre negociatas entre Brasil, Cuba, Angola e Moçambique
 
 
O famoso Edward Snowden, ex-funcionário da Booz Allen, que era terceirizado pela CIA quando escancarou para o mundo segredos sobre espionagem abusiva praticada pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA, poderia negociar seu asilo com o Brasil em troca de não deixar vazar informações comprometedoras sobre negócios feitos entre altos dirigentes do governo petista, uma transnacional da empreiteiragem e os dirigentes comunistas dos governos de Angola, Cuba e Moçambique. 
 
Superfaturamentos em obras, lavagem de dinheiro com diamantes e modalidades criativas de mensalões, dentre outras negociatas menos votadas, poderiam vir à tona... Os mensaleiros e o falecido assaltante do trem pagador inglês vão parecer peixes pequenos diante do que Snowden poderia revelar - mas, certamente, não vai. O Brasil não deve conceder asilo ao espião que expôs os Estados Unidos da América. Do contrário, quem deixa vazar tudo de ruim e errado é o "Tio Sam"... 
 
Circulava ontem, fortemente, no submundo da arapongagem empresarial, esta versão que justificaria o súbito desejo de Edward Snowden pedir asilo político ao Brasil, depois de uma cartinha que escreveu ao jornal Folha de S. Paulo. Negociando ou não, nos bastidores, com Snowden, a turma do Palhaço do Planalto obteve ontem uma vitória ideológica na ONU. A Assembleia Geral aprovou uma resolução para o estabelecimento de mecanismos independentes de supervisão, “capazes de assegurar a transparência do Estado e sua responsabilização em atividades relacionadas à vigilância das comunicações”  
 
Provocada ontem pelo tema, no café de fim de ano com jornalistas no Palácio do Planalto, a Presidenta Dilma Rousseff tirou o dela da reta sobre Snowden: “Não acho que o governo brasileiro deva se manifestar sobre algo que um indivíduo não deixou claro para nós. A nós não foi encaminhado nada, não me pediram nada. Eu me dou o direito de não me manifestar sobre algo que não recebi. Não vou interpretar uma carta".
 
Brasil e Alemanha deram um troco nos EUA. Foi a vingança diplomática das chefes de Estado, Dilma Rousseff e da chanceler federal Angela Merkel, que teriam sido pessoalmente espionadas pela NSA – conforme denúncias do Edward Snowden. Por isso, o texto aprovado pela ONU, sem citar nomes de países (porque seria redundância), foi direto ao assunto: “A vigilância ilegal das comunicações, sua interceptação, bem como a coleta ilegal de dados pessoais constituem atos altamente intrusivos que violam o direito à privacidade e à liberdade de expressão”.
 
Ironia da História é que a ONU – instância máxima defensora e aplicadora da Nova Ordem Mundial Globalitária – saia em defesa da privacidade que o globalitarismo coletivista tanta ataca.
 
 
 Tradutores, socorro!
 
Quem conseguir traduzir as pérolas ditas ontem pela Presidanta Dilma Rousseff na entrevista amestrada com jornalistas que se habilite:
 
Então, do meu ponto de vista acho que 2013 foi o momento em que a chamada crise, que muitos economistas internacionais discutiam se era em U, se era em V, se era em W. Ela é, eu acho, que num W mais profundo para esse momento, se você olhar do ponto de vista da economia internacional como um todo. De alguma economia pode até dizer: olha, foi pior no primeiro momento, lá em 2009. Eu acho que foi pior quando se aprofunda da crise da Europa e se combina com a crise americana, e além disso, com uma redefinição da economia chinesa. E isso indica uma perna para baixo do W mais profunda”.
 
Outra: “A questão da educação é uma questão fortíssima no Brasil. Acho que ela é, o Brasil hoje é um país, do meu ponto de vista, que tem na educação o seu grande caminho, porque, através da educação eu estabilizo a saída da miséria e a ida para a classe média. Só através da educação que nós vamos estabilizar, e educação de qualidade, senão você não estabiliza, ou então a pessoa fica lá. Então, discutiam porta de saída. A grande porta de saída é uma porta de entrada: é a educação”.
 
Assim, a moça vai acabar mesmo fazendo jus ao apelido de “Dilma Saramandaia” – pelo contorcionismo com o vernáculo e a louca lógica das argumentações...
 
Derrubando a amiga?
 
As declarações da Presidenta Dilma condenando a indexação de combustíveis, proposta pela Petrobras, foi enxergada pelo mercado como o tiro final para que Maria das Graças Foster seja detonada da Presidência da empresa, no começo do ano.
 
Graça tem negado, insistentemente, que esteja demissionária – conforme a boataria mercadológica.
 
Mas, agora, com a força dada pela amiga Dilma, tudo indica que a Graça vai para a forca...
 
Crítica eletrizante
 
Edvaldo Santana, que deixa semana que vem o cargo de conselheiro da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), denunciou ontem que “os consumidores pagam cerca de R$ 600 milhões por um produto que não existe, pois não há linhas de transmissão para escoar a energia que podia ser gerada”.
 
Em e-mail ao Valor Econômico, Santana detonou que "hoje, as distribuidoras sobrevivem de mesadas do Tesouro, em um infeliz retorno ao que de mais ruim existia no setor elétrico dos anos 70 e 80":
 
"Vi, a partir de meados do ano passado, a agência chegar ao seu ponto de inflexão, vez que contribuiu com ações que deixam o futuro do setor elétrico bastante sombrio. Pensou-se, equivocadamente, que a tarifa poderia ser reduzida a golpes de descumprimento de contratos, de recursos do Tesouro e de um retrocesso espetacular, em que se empurrou para a espiral do custo do serviço, das glosas e do benchmarking também o segmento de geração”.
 
Dane-se o avião?
 
O Brasil demorou 13 anos para definir que caça comprar para a Fab.
 
Ontem, foi informado que o primeiro avião Gripen, fabricado pela Saab, só chega aqui em 2018...
 
Por isso, é oportuno atentar para o comentário do leitor e advogado Paulo Lacaz sobre o assunto:
 
“A escolha sob o ponto de vista tecnológico e de transferência de tecnologia foi bem feita. Mas, para sairmos da estaca zero até termos as 36 unidades em operação, estaremos sem cobertura para defendermos de qualquer conflito. Tínhamos que ter importado uns 10 F-18 (USA) já disponíveis e a diferença pelos GRIPEN”.
 
Insegurança
 
Bronca do leitor Antonio Luiz Tenório de Albuquerque em carta, indignada, ao IBOL – Instituto Brasileiro de Oftalmologia Ltda. – constatando o imperfeito funcionamento dos planos e seguros de saúde no Brasil:
 
Com uma cirurgia marcada para amanhã, 19/12/2013,recebi uma ligação do IBOL/BOTAFOGO, da funcionária FLAVIA, desmarcando temporariamente, porque a BRADESCO SAÚDE ainda não tinha dado a autorização. Sou segurado da BRADESCO SAÚDE desde 1984, pagando um absurdo de R$2.079,93 (dois mil, setenta e nove reais, noventa três centavos), mensalmente. É desesperador viver neste nosso BRASIL."

A Apólice do Antônio tem o número 301.544.111470.006.
 
Tirando o emprego do Bom Velhinho?

 Filme Velho
 

Minha casa, minha vida


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

19 de dezembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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