"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O TEXTO DE UM BAJULADOR DO PODER

Um texto nojento de um bajulador do poder chamado Luiz Carlos Barreto que, entre outras, coisas acusa Joaquim Barbosa de tentativa de assassinato
Com 85 anos nas fuças e muito dinheiro no bolso, ganho com o puxassaquismo a Assis Chateaubriand, com a bajulação aos militares na ditadura e agora com o PT, Luiz Carlos Barreto deveria, pelo menos, se dar ao respeito ficando calado e evitando que a sua imagem, já tão podre, se deteriorasse ainda mais. Mas o produtor, entre outras coisas, da tragédia cinematográfica “Lula, o filho do Brasil”, como todo calhorda que se preza, ainda não está satisfeito com o que tem e também não está nem aí para fazer papéis ridículos, desde que seja bem remunerado para tal.
 
Graças ao comunista de carteirinha Ancelmo Gois, calunista - é “calunista” mesmo! - de O Globo, que publicou a ignomínia de Barretão contra Barbosa que reproduzo abaixo, muita gente que só abre o jornal para ler fofoca - Ancelmo além de calunista é fofoqueiro - agora vai poder ter uma ideia de quem é Luiz Carlos Barreto.
 
Bilhete aberto ao cidadão Joaquim Barbosa
 
“Se a sua intenção de bem servir à causa da Justiça é um propósito sincero e verdadeiro, vá correndo assistir ao filme ‘Sobral’, documentário de longa-metragem de autoria da jovem diretora Paula Fiuza, neta de Sobral Pinto - em exibição nos cinemas da cadeia Arteplex Itaú.
 
Um emocionante filme sobre o não menos emocionante personagem Heráclito Fontoura Sobral Pinto, advogado que marcou a vida sociopolítica-cultural deste país ao longo de várias décadas, deixando um legado de corajosas atitudes na sua luta permanente e obstinada pelo ‘direito de ter direito’ (Hannah Arendt).
 
O filme em questão abre com duas frases emblemáticas desse homem, que faz imensa falta ao Brasil de hoje: ‘Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido’, citando o artigo 1º da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, e ‘Odiar o pecado, mas amar o pecador’.
 
Essas frases definem o jurista democrata e o homem de fé cristã.
Não quero e nem vou me estender mais em outras considerações sobre erros e atropelos por você cometidos, cidadão Joaquim, nesse episódio da decretação da prisão dos condenados pela ação penal 470.
 
O erro maior e degradante cometido foi aquele que quase causou e ainda pode causar a morte de outro cidadão brasileiro - José Genoino.
 
Vá correndo, portanto, cidadão Joaquim Barbosa, assistir ao filme para banhar-se nas águas da sabedoria cívica, na convicção democrática e na indignação desse homem cristão e justo contra as injustiças.
 
Por fim, quero lhe dizer que odeio seus pecados, mas não posso deixar de amá-lo como pecador.”
 
Luiz Carlos Barreto, 85 anos, é produtor de cinema.
 
Bom, para começar, Barretão ofende a memória de Sobral Pinto ao considerar que o ilustre causídico e jurista iria “tomar partido” no caso dos mensaleiros porque, ao contrário do cineasta, Sobral era honesto com seu trabalho. O verdadeiro Direito exige, ao contrário de outras carreiras, isenção, sobretudo política, e foi graças a tê-la acima de tudo - e não a atuações especialmente brilhantes - que Sobral é uma unanimidade quando se fala em Justiça.
 
Foi bom que ele não se estendesse “em outras considerações sobre erros e atropelos” de Barbosa: evitou que eu me obrigasse a uma overdose de Plasil na veia, mas, infelizmente, ao chegar na parte em que ele acusa o presidente do STF da tentativa de assassinato de Genoíno, vomitei. Até porque, como só a torcida do Flamengo sabia, a tal doença grave do mensaleiro era pura cascata, como ficou provado ontem com a divulgação do resultado dos exames a que foi submetido.
 
Aliás, que o crápula não se esqueça que quem nomeou Barbosa foi Lula, e o fez por apenas dois motivos: porque ele é negro e porque ele é (era?) petista. Lamentavelmente para ele e para o apedeuta, que jamais poderiam imaginar que um petista fosse honesto, o tiro saiu pela culatra e, talvez até inspirado por Sobral, o ministro teve a postura digna que se exige do ocupante do mais alto cargo da Justiça no Brasil, pautada principalmente pela isenção, cuja definição (atual) de Barreto deve incluir o termo “petista”, como condição principal.
 
Degradado de carteirinha. É o que me vem à cabeça para definir Barreto.
 
27 de novembro de 2013

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