Um texto nojento de um bajulador do poder chamado Luiz Carlos Barreto que, entre outras, coisas acusa Joaquim Barbosa de tentativa de assassinato
Com 85 anos nas fuças e muito dinheiro no bolso, ganho com o puxassaquismo a Assis Chateaubriand, com a bajulação aos militares na ditadura e agora com o PT, Luiz Carlos Barreto deveria, pelo menos, se dar ao respeito ficando calado e evitando que a sua imagem, já tão podre, se deteriorasse ainda mais. Mas o produtor, entre outras coisas, da tragédia cinematográfica “Lula, o filho do Brasil”, como todo calhorda que se preza, ainda não está satisfeito com o que tem e também não está nem aí para fazer papéis ridículos, desde que seja bem remunerado para tal.
Graças ao comunista de carteirinha Ancelmo Gois, calunista - é “calunista” mesmo! - de O Globo, que publicou a ignomínia de Barretão contra Barbosa que reproduzo abaixo, muita gente que só abre o jornal para ler fofoca - Ancelmo além de calunista é fofoqueiro - agora vai poder ter uma ideia de quem é Luiz Carlos Barreto.
Bilhete aberto ao cidadão Joaquim Barbosa
“Se a sua intenção de bem servir à causa da Justiça é um propósito sincero e verdadeiro, vá correndo assistir ao filme ‘Sobral’, documentário de longa-metragem de autoria da jovem diretora Paula Fiuza, neta de Sobral Pinto - em exibição nos cinemas da cadeia Arteplex Itaú.
Um emocionante filme sobre o não menos emocionante personagem Heráclito Fontoura Sobral Pinto, advogado que marcou a vida sociopolítica-cultural deste país ao longo de várias décadas, deixando um legado de corajosas atitudes na sua luta permanente e obstinada pelo ‘direito de ter direito’ (Hannah Arendt).
O filme em questão abre com duas frases emblemáticas desse homem, que faz imensa falta ao Brasil de hoje: ‘Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido’, citando o artigo 1º da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, e ‘Odiar o pecado, mas amar o pecador’.
Essas frases definem o jurista democrata e o homem de fé cristã.
Não quero e nem vou me estender mais em outras considerações sobre erros e atropelos por você cometidos, cidadão Joaquim, nesse episódio da decretação da prisão dos condenados pela ação penal 470.
O erro maior e degradante cometido foi aquele que quase causou e ainda pode causar a morte de outro cidadão brasileiro - José Genoino.
Vá correndo, portanto, cidadão Joaquim Barbosa, assistir ao filme para banhar-se nas águas da sabedoria cívica, na convicção democrática e na indignação desse homem cristão e justo contra as injustiças.
Por fim, quero lhe dizer que odeio seus pecados, mas não posso deixar de amá-lo como pecador.”
Luiz Carlos Barreto, 85 anos, é produtor de cinema.
Bom, para começar, Barretão ofende a memória de Sobral Pinto ao considerar que o ilustre causídico e jurista iria “tomar partido” no caso dos mensaleiros porque, ao contrário do cineasta, Sobral era honesto com seu trabalho. O verdadeiro Direito exige, ao contrário de outras carreiras, isenção, sobretudo política, e foi graças a tê-la acima de tudo - e não a atuações especialmente brilhantes - que Sobral é uma unanimidade quando se fala em Justiça.
Foi bom que ele não se estendesse “em outras considerações sobre erros e atropelos” de Barbosa: evitou que eu me obrigasse a uma overdose de Plasil na veia, mas, infelizmente, ao chegar na parte em que ele acusa o presidente do STF da tentativa de assassinato de Genoíno, vomitei. Até porque, como só a torcida do Flamengo sabia, a tal doença grave do mensaleiro era pura cascata, como ficou provado ontem com a divulgação do resultado dos exames a que foi submetido.
Aliás, que o crápula não se esqueça que quem nomeou Barbosa foi Lula, e o fez por apenas dois motivos: porque ele é negro e porque ele é (era?) petista. Lamentavelmente para ele e para o apedeuta, que jamais poderiam imaginar que um petista fosse honesto, o tiro saiu pela culatra e, talvez até inspirado por Sobral, o ministro teve a postura digna que se exige do ocupante do mais alto cargo da Justiça no Brasil, pautada principalmente pela isenção, cuja definição (atual) de Barreto deve incluir o termo “petista”, como condição principal.
Degradado de carteirinha. É o que me vem à cabeça para definir Barreto.
27 de novembro de 2013
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