Em 1997, FHC/PSDB “vendeu” a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) por apenas R$ 3,3 bilhões. Segundo avaliação dos auditores privados e do próprio Governo, o valor seria de R$ 93 bilhões. Outros estudos da época conduzidos por geólogos e especialistas nacionalistas, situavam o preço real da CVRD em mais de R$ 150 bilhões.
Um ano antes da privatização, o lucro da CVRD foi R$ 13,4 bilhões. Não é valor de patrimônio. É só lucro. Três meses depois da venda por R$ 3,3 bilhões, o lucro da Vale (ex-CVRD) já era superior aos R$ 4 bilhões. A privatização FHC/PSDB concedeu a Vale um território de exploração de minério superior ao tamanho do Estado do Rio Grande do Sul.
Na época da venda, a CVRD era a maior produtora de ferro do mundo e a segunda maior mineradora do planeta em importância econômica e estratégia, inclusive, em variedade de minérios, possuidora das maiores minas de ouro de toda América Latina. Ela também tem enormes reservas de urânio, que a lei diz que sua exploração deve ser da União.
A CVRD detinha quase toda malha ferroviária do País. Este transporte foi quase totalmente privatizado. A empresa controla ainda 54 grandes empresas que abrangem portos e navios graneleiros.
Hoje, avalia-se que seu patrimônio supera os R$ 200 bilhões, com lucro anual superior aos R$ 70 bilhões. Existem várias questões jurídicas pendentes. São mais de 100 ações populares.
EXEMPLO DA CHINA
A razão da resumida abordagem acima sobre uma das críticas questões de nosso Brasil, é lançar indagações da poderosa China ter sido construída em menos de 60 anos, tornando-se a segunda potência econômica do mundo. Em 1949, era uma nação dominada pela descrença, ópio, fome, prostituição e sífilis.
Enquanto o Brasil, apesar de nossas siderais riquezas naturais, se passaram 500 anos, e não conseguimos construir uma Nação justa, forte e poderosa. As explicações para o nosso retumbante fracasso são várias. Principalmente, o baixo patriotismo de nosso povo somado aos lamentáveis comportamentos da maioria dos políticos e empresários, situando seus interesses pessoais acima do Brasil.
Independente dos partidos políticos, precisamos urgentemente incutir em nosso povo um forte patriotismo, amplo, conhecedor e fundamentado.
Ter divergências políticas é do ser humano. Mas, sabotar e ou participar de ações contrárias aos estratégicos interesses do Brasil, é coisa impensável. Até mesmo, não fazer nada para impedir prejuízos a Nação é comportamento de traidor. Acorda, Brasil.
27 de novembro de 2013
Welinton Naveira e Silva
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