A REPÚBLICA POPULAR DO BRAZIL
O que falta para o Brasil se consolidar como um país simbolicamente prostituído – nos sentidos denotativo e conotativo? Parece que falta mais nada... A Presidenta Dilma Rousseff tem tudo para sancionar, antes da Copa do Mundo de 2014, um projeto da senadora petista Maria Rita, instituindo o pagamento de uma bolsa mensal de R$ 2 mil reais para “garotas de programa”.
O Bolsa Prostituta bem que poderia ser pago aos políticos... Mas, na visão da Maria Rita, “o objetivo é dar às mulheres a possibilidade de terem uma vida mais digna, pois o dinheiro deve ser utilizado, prioritariamente, na prevenção de doenças”. Segundo a genial petista que deseja apoiar o segmento de servidoras sexuais, com a bolsa, “as meninas poderão se cuidar melhor, pagar tratamentos estéticos e frequentar academias”.
Em síntese: O Estado dando subsídios até para a prostituição (dita a mais antiga das profissões) é o cúmulo da sacanagem capimunista. É com esse sistema assistencialista, sob a fachada de programas compensatórios de distribuição de renda, que o desgoverno petralha consagra a vagabundagem e garante os votos de cabresto de uma grande massa de pobres que “melhoram de vida”. Neste regime, vale o princípio cínico-pragmático: “Trabalhar para quê, se o governo me paga para eu nada fazer?”
Eis a República da Sacanagem! A petralhada descobriu que vale a pena investir na desestruturação de valores para criar, no povo brasileiro, as pré-condições para consolidar a implantação da mais refinada forma de autoritarismo – aquela que não é percebida pela maioria imbecilizada e que aceita a vontade estatal como suposta expressão “democrática”, desde que seja proposta ou aprovada por uma dita maioria que jura defender sempre as minorias e os excluídos, em uma luta de classes sem fim.
E o Capimunismo tupiniquim ganhará ainda mais impulso. A cúpula petista está formando e ampliando uma parceria com os chineses – por trás dos quais está o sistema comandado pela Oligarquia Financeira Transnacional. O modelo tem um tripé: programas de compensação de renda, incentivos à cadeia de consumismo e investimentos em infraestrutura (de preferência, sempre usando o dinheiro do Estado, que se endivida, cada vez mais, para a finalidade de dar lucro para os oligopólios parceiros da velha nova ordem capimunista). Em contrapartida, os políticos e demais corruptos na máquina estatal recebem seus “mensalões” e tudo de errado fica parecendo certinho, no final das contas.
Tendo os chineses como supostos sócios (já que por trás deles sempre estão os controladores dos banqueiros globalitários), a República Popular do Brazil vai se consolidar. Nosso Grande Timoneiro na implantação do socialismo Fabiano no Brasil se chama Luiz Inácio Lula da Silva. O comandante operacional dos negócios é Antônio Palocci Filho. Tucanos, socialistas, comunistas, verdes e outros travestis ideológicos são parceiros no processo que, claro, conta com outros refinados comparsas políticos e empresariais, daqui e de fora do Brasil.
Palocci merece grande destaque. Discretamente, ele é preparado para ser o futuro mandarim do Brazil (para tristeza profunda do concorrente José Dirceu – cujo filme ficou irremediavelmente queimado com o Mensalão). O Deus Lula e a eminência parda Palocci escaparam, ilesos, desse processo de desgaste. Claro, tudo foi um milagre cuidadosamente preparado de blindagem política. Afinal, a “divina justiça” não se aplica aos semideuses do prostituído olimpo. A eles, como prêmio, vale até o sacrifício das garotas de programa (com ou sem bolsa). Mas, por hora, deixemos a esquecida Jeane Mary para lá...
Voltemos ao médico Palocci. Ele tem tudo para ser o futuro Presidente da República Popular do Brazil. Nosso ilustre ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil passou o mês de outubro na China. Foi ilustre convidado da School os International Studies, da Universidade de Pequim. Lá o famoso, bem sucedido e remunerado consultor de empresas conversou com autoridades do governo chinês e do Partido Comunista. Visitou indústrias na região de Guang Dong. Dialogou com membros dos principais “think tanks” e com os gênios das universidades de Pequim e Tsinhua. Isto o que foi divulgado... Fora o que é segredo...
Palocci brindou os brasileiros, na véspera do feriadão da Proclamação da República (uma das piadas mais sérias da nossa História mal contada do Brasil) com um belo artigo, das páginas 8 a 15, do suplemento “Eu & Fim de Semana” do jornal Valor Econômico – sociedade entre as Organizações Globo e o grupo Folha de S. Paulo. O texto “O Dilema de Pequim” deve ser classificado como um primor da pregação socialista Fabiana, em defesa dos capimunismos brasileiro e chinês. Segundo Palocci, a China tem que ser o Brasil e o Brasil, a China. Perfeito!
Acontece que ação escrita de Palocci foi muito além do papel. Certamente por mera coincidência, em outubro, os chineses fecharam grandes negócios com o Brasil – claro, travestidos de laranjas dos seus verdadeiros controladores da oligarquia financeira transnacional que preparam a China para ser a superpotência até 2030. Entraram na associação para explorar, quando for conveniente, o pré-sal do campo de Libra. A estatal China National Petroleum Corporation “comprou” a Petrobrás Peru, pela bagatela de US$ 2,6 bilhões.
Os chineses querem comprar tudo. E quem for sócio deles vai se dar muito bem. O Brasil só não está à venda porque já está vendido há muito tempo... Para piorar ainda mais: Petralhas e seus opositores – em polos ideológicos diferentes – raciocinam e agem da mesma forma capitalista de Estado. O Capimunismo parece um processo irreversível.
Então, viva a República Popular do Brazil e seus atuais e futuros mandarins...
Como diriam Karl Marx e Friedrich Engels:
Vagabundos do Brasil, uni-vos!
Enquanto isso, na Bruzundanga Capimunista...
Marchinha feita em 2005 para o carnaval de 2006 - CD da Casa do Compositor Musical do RJ. Composição de Jorge Costa Filho e Argento Jr. Os dois compositores interpretam a canção.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
15 de novembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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