"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A ESCOLINHA DO PROFESSOR LULA

 

Lula vai participar da campanha de Dilma não apenas como o grande eleitor, mas como se ele fosse o candidato à presidência (Foto: Gustavo Miranda / Arquivo O Globo)Lula vai participar da campanha de Dilma não apenas como o grande eleitor, mas como se ele fosse o candidato à presidência (Foto: Gustavo Miranda / Arquivo O Globo)

Está cada vez mais claro que a reeleição da presidente Dilma está nas mãos poderosas do ex-presidente Lula da Silva.

É ele quem dá o tom da campanha, organiza o marketing eleitoral, negocia com os aliados a formação das alianças regionais e conversa com os empresários para quebrar resistências à política econômica e ao estilo da presidente, além de facilitar apoio financeiro à campanha.

Até influenciar decisões estratégicas Lula tem tentado: está mal explicado, por exemplo, o envolvimento do ex-presidente na tentativa do presidente do Senado, Renan Calheiros, de mandar para votação um projeto de autonomia do Banco Central de autoria do senador Francisco Dornelles (PP/RJ).
 
O plano foi abortado depois de demonstrações de desagrado da presidente Dilma, mas havia lulistas envolvidos nele até o pescoço.
 
Por essas e outras, Lula vai participar da campanha de Dilma não apenas como o grande eleitor, mas como se ele próprio fosse o candidato à Presidência.
 
Por estar livre das amarras legais [que limitam atos eleitorais por titulares de cargos executivos], pode aparecer até mais que Dilma nos eventos públicos do PT e aliados

11 de novembro de 2013
in  Política & Economia Na Real

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