Está cada vez mais claro que a reeleição da presidente Dilma está nas mãos poderosas do ex-presidente Lula da Silva.
É ele quem dá o tom da campanha, organiza o marketing eleitoral, negocia com os aliados a formação das alianças regionais e conversa com os empresários para quebrar resistências à política econômica e ao estilo da presidente, além de facilitar apoio financeiro à campanha.
Até influenciar decisões estratégicas Lula tem tentado: está mal explicado, por exemplo, o envolvimento do ex-presidente na tentativa do presidente do Senado, Renan Calheiros, de mandar para votação um projeto de autonomia do Banco Central de autoria do senador Francisco Dornelles (PP/RJ).
O plano foi abortado depois de demonstrações de desagrado da presidente Dilma, mas havia lulistas envolvidos nele até o pescoço.
Por essas e outras, Lula vai participar da campanha de Dilma não apenas como o grande eleitor, mas como se ele próprio fosse o candidato à Presidência.
Por estar livre das amarras legais [que limitam atos eleitorais por titulares de cargos executivos], pode aparecer até mais que Dilma nos eventos públicos do PT e aliados
11 de novembro de 2013
in Política & Economia Na Real
Nenhum comentário:
Postar um comentário