"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O PITI DO BARROSO...

Barroso decide dar um piti; Marco Aurélio o enfrenta com brilho e o chama de “novato”

Roberto Barroso decide dar um piti.
Diz que serve à Constituição, não à multidão. Está querendo dizer, por acaso, que o mesmo não se dá com os outros?
 
Lembro que ele foi o primeiro a afirmar que voto contrário ao dele era “casuísmo”. Ninguém atacou o seu voto, é bom deixar claro. Ele, sim, foi deselegante com os demais.
Marco Aurélio enfrenta Barroso e o chama de “novato”.
 
Barroso foi, sim, extremamente agressivo com Marco Aurélio e com o STF. Marco Aurélio está de parabéns. E Barroso, finalmente, se revela.
 
12 de setembro de 2013
Por Reinaldo Azevedo

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Não só deselegante! É muita arrogância chamar a nação de multidão! Multidão o catzo!!!
A nação acompanhou o caso MESALÃO - não quero usar o eufemismo de "470". É mensalão! É corrupção! É quadrilha! Desclassificados que se valeram do poder para ferir a nação com a vergonha!
E ainda ouvimos um ministro do Supremo Tribunal, a mais alta corte de justiça do país, referir-se a nação como multidão!
Multidão não tem propósitos, não tem qualificação, não tem voz.
Multidão não é nome de Povo, de nação... Multidão é divisão, é elitismo, é orgulho vão dos que se acham acima do direito de um Povo
É altivez, insolência, soberba, petulância de quem nunca ombreou espaços com a nação.

Como diria Afonso Romano de Sant'Anna, em "Que país é este":

"UMA COISA É UM PAÍS,
OUTRA UM AJUNTAMENTO
(...)
UMA COISA É UM PAÍS,
OUTRA UM FINGIMENTO.

UMA COISA É UM PAÍS,
OUTRA UM MONUMENTO.

UMA COISA É UM PAÍS,
OUTRA O AVILTAMENTO.
(...)
ESTE É UM PAÍS DE SÍNDICOS EM GERAL,
ESTE É UM PAÍS DE CÍNICOS EM GERAL,
ESTE É UM PAÍS DE CIVIS E GENERAIS.
(...)
UMA COISA É UM PAÍS,
OUTRA UMA CICATRIZ.

UMA COISA É UM PAÍS,
OUTRA A ABATIDA CERVIZ.

UMA COISA É UM PAÍS,
OUTRA ESSES DUROS PERFIS.
(...)
TALVEZ
TODO O PAÍS SEJA APENAS UM AJUNTAMENTO
E O  CONSEQUENTE AVILTAMENTO
- E UMA INSOLVENTE CICATRIZ.
MAS ESTE É O QUE ME DERAM,
E ESTE É O QUE EU LAMENTO,
E É NESTE QUE ESPERO
- LIVRAR-ME DO MEU TORMENTO.
(...)
POVO
NÃO PODE SER SEMPRE O COLETIVO DE FOME.
POVO
NÃO PODE SER UM SÉQUITO SEM NOME.
POVO
NÃO PODE SER DIMINUTIVO DE HOMEM.
O POVO, ALIÁS,
DEVE ESTAR CANSADO DESSE NOME,
EMBORA SEU INSTINTO O LEVE À AGRESSÃO
E EMBORA
O AUMENTATIVO DE FOME
POSSA SER
REVOLUÇÃO.

http://www.youtube.com/watch?v=LEA4NlUqzHs&feature=player_detailpage

m.americo

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