Quantas e quantas vezes já se ouviu que o político está lá porque o povo elegeu? Então na verdade há que ficar quieto sem reclamar e esperar a próxima eleição.
Isso ou é conformismo ou falta de capacidade analítica do real conceito do que acontece em nosso país.
O poder é uma dádiva de livre arbítrio e, quando é atingido esse nível de força, a escolha por benefício próprio é muito maior do que a escolha pelo coletivo.
Há dois meses existia uma corrente nacional que protestava com aqueles que esqueceram do coletivo, no entanto a inversão de réu para vítima ocorreu mediante o jogo da informação.
Aliás, saber editar aquilo que interessa é a grande arma desse poder maléfico que nos faz acreditar que somos os reais culpados pela outorga da administração pública.
Protestos contra a falta de saúde, resultaram em importação de médicos como medida paliativa. Tudo bem, mas, mesmo que tragam o Dr. House, nada ele vai fazer se não tem nem band-aid no armário do hospital.
Condenados por corrupção que continuam exercendo seus cargos e, principalmente, recebendo por isso, já elaboram estratégias jurídicas que são praticamente uma chuva escatológica na moral do Brasil.
Mas como o importante é conduzir o discurso hipócrita que vende uma imagem de reinado de Sidarta ao invés da podridão escancarada à que se tem conhecimento, agora somos novas vítimas dos Estados Unidos.
Se os americanos realmente estão espionando nosso país, eles têm três objetivos: o primeiro é o petróleo do pré-sal e o segundo a destruição do novo Saddam, Bin Laden, Al-Qaeda, que aqui conhecemos como Partido dos Trabalhadores. O terceiro: são boas piadas para se contar na ONU porque o que está acontecendo aqui é a verdadeira “Divina Comédia”.
Ao considerar o poder bélico estadunidense, na dúvida, assumo o erro e aponto o dedo para a estrela vermelha.
12 de setembro de 2013
Fabrizio Albuja é Jornalista e Professor Universitário.
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