"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SÉRGIO MORO MANDA EXONERAR DIRETORA DA FUNAI, MAS CASA CIVIL AMORCEGA O ATO


Na semana passada, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, encaminhou à Casa Civil um ato de exoneração da diretora de Proteção Territorial da Funai, Azelene Inacio, porque ela é investigada Ministério Público que aponta conflito de interesse por parte da servidora. Mas, a demissão até agora não foi publicada no Diário Oficial da União, o que surpreendeu o Ministério da Justiça e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. No governo Jair Bolsonaro, a Funai foi transferida do Ministério da Justiça para a pasta de Damares. Por questões jurídicas envolvendo a estrutura da Funai dentro do novo xadrez do governo, quem pediu a exoneração de Azelene foi Moro – na última terça-feira (8) – e que seria publicada no Diário Oficial da União na quarta (9) ou quinta-feira (10), o que não ocorreu até agora. O Ministério da Justiça voltou a confirmar que o pedido foi feito e encaminhado. Damares disse que Azelene estava trabalhando "normalmente" na sexta-feira (11), e que também não viu a exoneração. Onyx Lorezoni disse que, por um problema burocrático, a demissão de Azelene não foi publicada e que caberá ao novo presidente da Funai fazer a eventual troca da diretoria. "Tem muita gente na Esplanada que gosta dela", ressaltou Onyx. Na Funai, servidores afirmam que Azelene resiste a sair e busca apoio para presidir o órgão federal responsável pela assistência aos povos indígenas, o que já foi descartado pela ministra dos Direitos Humanos. Azelene diz a colegas que é vítima de perseguição e pede ajuda para permanecer no órgão.

15 de janeiro de 2019
vide versus

Nenhum comentário:

Postar um comentário