"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 14 de março de 2018

CÂMARA VAI REVER DESONERAÇÕES DE EMPRESAS QUE PREJUDICARAM A PREVIDÊNCIA

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Charge do Bruno Galvão (Arquivo Google)
Apesar de o tema da segurança dominar os debates esta semana, a Câmara pode votar um pedido de tramitação em regime de urgência para o projeto que trata da reoneração da folha de pagamentos. O texto acaba com a desoneração para a maioria dos setores hoje beneficiados.
Até a última semana, não havia acordo entre governo e deputados sobre pontos do texto, como o número de setores que continuarão pagando menos tributos, bem como o prazo para a extinção do benefício.
Está prevista também para esta terça-feira, dia 13,  a instalação da comissão especial destinada a analisar a proposta de privatização da Eletrobras. A instalação, que terá também a eleição do presidente do colegiado, chegou a ser marcada para a última semana, mas acabou adiada.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Fala-se muito no déficit da Previdência Social, mas raramente é abordada a questão das desonerações das folhas de pagamento das empresas. Outra causa é a crescente “pejotização” (transformação de empregado em pessoas jurídica, para sonegar impostos), recentemente denunciada pelo economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central. A situação da Previdência só poderá ser realmente avaliada se houver uma auditoria externa. (C.N.)


14 de março de 2018
Bernardo Caram e Gustavo Garcia
G1, Brasília

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