O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra dos sigilos telefônico e telemático de duas pessoas ligadas ao presidente Michel Temer – o ex-deputado Rodrigo da Rocha Loures (PMDB) e o coronel João Baptista Lima. Rocha Loures foi assessor de Temer na Presidência da República. Lima é amigo do presidente. A decisão de Barroso foi tomada dentro do inquérito que apura suposto favorecimento de interesses da empresa Rodrimar no porto de Santos por meio de um decreto presidencial.
Na mesma decisão, Barroso também autorizou quebras de sigilos do dono da Rodrimar, Antonio Celso Grecco, e do diretor da empresa Ricardo Mesquita. Eles negam ter feito pagamentos ilícitos em troca de supostas vantagens por meio da edição do decreto.
SIGILO DE TEMER – Em razão do mesmo caso, o ministro já havia determinado a quebra do sigilo bancário do próprio Temer. O presidente nega ter cometido irregularidades e disse que dará à imprensa “acesso total” às informações do extrato bancário.
As informações foram divulgadas na noite desta segunda-feira (dia 12) pelo site do jornal “O Globo”. Segundo o jornal, a decisão de Barroso foi tomada no último dia 27 de fevereiro, mesmo dia em que ele autorizou a quebra do sigilo de Temer.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A força-tarefa aperta o cerco a Temer. Apanhá-lo mais uma vez é só uma questão de tempo. Como se dizia antigamente, ele não perde por esperar. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A força-tarefa aperta o cerco a Temer. Apanhá-lo mais uma vez é só uma questão de tempo. Como se dizia antigamente, ele não perde por esperar. (C.N.)
14 de março de 2018
Por TV Globo, Brasília
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