"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

PIADA DO ANO: PEZÃO VAI À JUSTIÇA CONTRA O MINISTRO TORQUATO JARDIM

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Pezão reuniu os comandantes da PM no palácio
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou nesta quarta-feira (1º) que questionará judicialmente o ministro da Justiça, Torquato Jardim, sobre as acusações feitas pelo representante da pasta contra a segurança pública do estado. Por volta das 17h, o governador afirmou ao G1 que iria assinar o documento elaborado pela Procuradoria Geral do Estado.
Em entrevistas concedidas ao UOL e jornal O Globo, Torquato Jardim afirmou que o comando da Polícia Militar decorre de “acerto com deputado estadual e o crime organizado”. Disse ainda que “comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio” e, nesta quarta, voltou a criticar a segurança estadual dizendo, por exemplo, que “voltamos à Tropa de Elite 1 e 2”.
MUITA REPERCUSSÃO – As falas do ministro repercutiram inclusive na Câmara dos Deputados, em Brasília. O presidente da Casa, o deputado federal Rodrigo Maia, que é do Rio de Janeiro, disse em entrevista à jornalista Andréia Sadi que está “perplexo” e aguarda “provas” do ministro.
Na tarde desta quarta, o governo do Rio reuniu oficiais no Palácio Guanabara, sede do poder executivo estadual, para discutir as declarações do ministro. Após o encontro, o secretário de Segurança, Roberto Sá, falou com jornalistas e se solidarizou com a PM.
“Conheço o coronel [Wolney] Dias há 34 anos, carreira ilibada e alinhado com minhas diretrizes”, afirmou o secretário sobre o oficial escolhido pelo governador para ser comandante-geral da PM.
CONSTERNAÇÃO – Além disso, Sá também reforçou que o ex-comandante do 3º BPM (Méier) coronel Gustavo Teixeira, baleado e morto no bairro, foi assassinado durante um roubo. Segundo o representante da pasta, a fala do ministro sobre o ex-comandante deixou todos “consternados, incluindo a família do coronel”.
Sobre a morte, Torquato Jardim disse, entre outras coisas, que deveria se tratar de um “acerto de contas”. Após a declaração de Sá, o comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, complementou a fala do secretário repetindo que comanda uma “legião de heróis” que “tingem o solo do estado de sangue”. Dias acrescentou que também é signatário da ação judicial que vai exigir explicações do ministro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A notícia de que Pezão vai procurar a Justiça é hilária, porque ele não faz outra coisa do que fugir dela. Agora, só falta Sérgio Cabral também querer processar o ministro, que está levando pancada de todo lado, até mesmo de Rodrigo Maia. É claro que Torquato Jardim não tem provas de nada, vai ficar tudo por isso mesmo, porém sem cargo está por um fio, pode ser demitido a qualquer momento, porque defendeu a prisão após segunda instância e não por causa das denúncias sobre a promiscuidade policial no Rio de Janeiro. (C.N.)


03 de novembro de 2017
Alessandro Ferreira e Nicolás Satriano
G1 Rio

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