"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

MINISTRA PEDE SALÁRIO DE R$ 61,4 MIL MAS DESISTE APÓS ENXURRADA DE CRÍTICAS

IGUAL 'TRABALHO ESCRAVO'

ARGUMENTO PARA PEDIR AUMENTO FOI DE QUE SUA FUNÇÃO SE ASSEMELHA AO TRABALHO ESCRAVO



ANTES DE ANUNCIAR A DESISTÊNCIA, LUISLINDA, EM ENTREVISTA, DISSE QUE É SEU DIREITO RECEBER O VALOR INTEGRAL (FOTO: PSDB-MG)


Após críticas, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, anunciou que desistiu do pedido feito ao governo para acumular o salário na pasta com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria um vencimento bruto de R$ 61,4 mil por mês. A informação foi divulgada por meio de nota da assessoria.

Na edição desta quinta-feira, 2, a Coluna do Estadão revelou o pedido feito pela ministra à Casa Civil. No documento, de 207 páginas, Luislinda alega que, por causa do teto constitucional, só pode ficar com R$ 33,7 mil do total das rendas. A ministra diz que essa situação, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.

“Considerando o documento sobre a situação remuneratória da ministra Luislinda Valois, o ministério informa que já foi formulado um requerimento de desistência e arquivamento da solicitação”, informa a nota divulgada nesta quinta.

Antes de anunciar a desistência, Luislinda, em entrevista, disse que é seu direito receber o valor integral para trabalhar como ministra porque o cargo impõe custos como se “vestir com dignidade” e “usar maquiagem”. Ela também afirmou que não se arrepende de ter comparado seu caso ao trabalho escravo. “Todo mundo sabe que quem trabalha sem receber é escravo.”

Consultado, o Palácio do Planalto informou que não se manifestará sobre o assunto.

Argumento


No documento encaminhado à Casa Civil, Luislinda justifica que, por causa da regra do teto, pela qual nenhum servidor pode ter vencimento maior que um ministro do Supremo Tribunal Federal – atualmente de R$ 33,7 mil -, seu salário de ministra cai para R$ 3.292 brutos. O de desembargadora, de R$ 30.471,10, é preservado.

O salário de ministro é hoje de R$ 30, 9 mil. Além disso, ministros têm direito a carro com motorista, uso de jatos da FAB em agenda oficial, cartão corporativo e imóvel funcional. (AE)


03 de novembro de 2017
diário do poder

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Ai que peninha!!! Ela só pode ficar com R$ 33.7 mil. Se alguém se der ao trabalho de se interessar quantos salários mínimos ela recebe... Pobrezinha da ministra escrava... Vamos libertá-la fechando esse ministério inútil
m.americo

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