"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 30 de setembro de 2017

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

A inevitável Intervenção Cívica Constitucional




Muita bobagem tem se falado sobre “Intervenção Militar”. Ela não vai acontecer. Descarte a hipótese de uma quartelada. As Forças Armadas não vão botar tropa na rua para dar “golpe” do jeito convencional. Nenhum General vai subir no cavalo para proclamar uma Nova República. 


Os militares brasileiros nunca tiveram tanta clareza da importância democrática: a Segurança do Direito, que viabiliza a Ordem Pública, e garante a vida - focada na obediência consciente às leis e voltada para a paz social. Só quem pode assegurar isto é o povo – por mais idiota que seja ou pareça ser.

Ainda sob hegemonia do Crime Institucionalizado, o gravíssimo momento brasileiro tem novidades históricas. A primeira é que a população atinge níveis recordes de indignação e emputecimento contra o Estado-Ladrão e seus dirigentes: políticos ou burocratas que formam uma espécie de baronato criminoso. 
A segunda é que grupos com análise estratégica e capacidade pensante se unem para formular soluções viáveis para o Brasil, raciocinando sobre conceitos corretos – coisa que era rara no País das “idéias fora do lugar” ou copiadas de outros lugares, inaplicáveis à nossa realidade.

Terceira: a onda conservadora (tendência mundial) engole uma esquerda burra, incompetente e criminosa, ao mesmo tempo em que ridiculariza e neutraliza uma zelite estúpida, oligárquica, rentista, escravagista, que ainda se acha dona do Brasil. Os dois extremos são estadodependentes. 
Só sobrevivem na máquina estatal ou em função das benesses estatais, nem sempre legítimas ou “legais”. 
Por isso dependem de relações promíscuas com as bandas apodrecidas do Executivo, Legislativo Judiciário e dos diversos aparelhos repressivos do Estado-Ladrão. 

O Crime se organiza na relação delitiva entre bandidos de toda espécie e a burocracia estatal – gigantesca e cada vez mais caríssima.
Esses “extremos” de canalhas e corruptos estão apavorados com a “intervenção Militar” que não vai acontecer. 
Os imbecis deviam ter medo, de verdade, da outra ação em andamento: a inevitável Intervenção Cívica Constitucional. A mudança cultural e institucional é promovida pela parte do tal “povo” capaz de pensar, formular soluções, agir racionalmente e liderar mudanças focadas na Democracia. 

O fenômeno é facilmente perceptível nas redes sociais e nas ruas. É ignorado pela mídia tradicional, emburrecida pelo gramscismo e contaminada pela canhotice. 
O rentismo também finge que não percebe a realidade, alternando euforia com ganhos fáceis e imediatos e com faniquitos emocionais a cada pequena perda, enquanto dá uma especulada na bolsa de valores, uma golada no whisky, uma baforada do charuto ou uma inútil aposta nas requintadas mesas de jogos de azar, em clubinhos seletos.

O povo que rala para sobreviver, do jeito que pode, começa a perceber que ele pode ser o protagonista da História. Em protestos de massa, já percebeu que pode ajudar a derrubar incompetentes do poder. Ao mesmo tempo em que descobriu que não é fácil depor bandidos profissionais. 
A maioria já identificou que existem três “culpados” (dolosos ou culposos): o Estado-Ladrão, sua atual Constituição (com um infindável aparato de leis contraditórias e sem legitimidade) e uma gigantesca burocracia, incluindo o segmento que mais criticado e odiado – os políticos. Os “culpados” são parasitas que roubam recursos das pessoas e da Nação.

A boa novidade é que os “culpados” tomam tanta porrada ultimamente que nunca estiveram tão acuados. Eles se borram de medo da “Intervenção Militar” que não acontecerá. Deviam ter medo real da Intervenção Cívica Constitucional em andamento... 
O problema é que vivem em outro planeta ou no ilusório mundo da “burrocracia”... Só levam uma vantagem: o Estado-Ladrão é tão gigante no Brasil que qualquer mudança estrutural é naturalmente sabotada pelo tamanho exagerado da máquina. Acontece que uma “Intervenção Cívica Constitucional” tem capacidade de romper, no tempo certo, com a estrutura criminosa.

O Brasil caminha para a formulação de uma Constituição enxuta, com declarações de princípios legais e liberais, entendida por qualquer um para ser facilmente cumprida (sem necessidade de “interpretações” pelo Judiciário). Este é o desenrolar da inédita Intervenção Cívica Constitucional. Neste processo – agora sim para cagaço generalizado (sem trocadilho) dos bandidos -, o povo conta com imenso apoio dos militares – que são estudiosos da realidade brasileira, por formação e dever legal. Patriotas, os militares também clamam por mudanças. 

Em livres debates com a sociedade, no limite legalista em que a atuação deles permite, oficiais de nossas Forças Armadas participam de debates de alto nível para o aprimoramento institucional brasileiro.

É por isso que a polêmica em torno de uma manifestação livre e democrática do General Mourão gerou tanto frisson – no “braço forte” que defende uma “intervenção” contra o Estado-Ladrão e na “mão inimiga” da ladroagem e do rentismo Capimunista. Pessoas de bem ou bandidos amadores e profissionais, é bom que vocês saibam que a Intervenção Cívica Constitucional é um processo histórico sem volta no Brasil. O fenômeno está em andamento. 

A velocidade vai depender do grau de degradação da máquina estatal que produz muita roubalheira, injustiça, impunidade, rigor seletivo e violência descontrolada.
O Crime Institucionalizado será legitimamente “golpeado”, não por meras quarteladas, mas sim por um movimento cidadão e muito bem estruturado de mudanças focadas na Democracia.

Está se formando e consolidando um Núcleo Monolítico do Poder Nacional. Tudo ocorre a partir da fusão indissolúvel e legítima do povo com suas Forças Armadas. 
O Alto Comando Militar, sobretudo no Exército, tem clareza deste fenômeno Histórico. 
Outro poder com capacidade de moderação social, o Judiciário, começa a entender isto, na base da pressão popular e da atitude corajosa e correta de alguns de seus membros, principalmente nas primeiras instâncias.

Breve, teremos uma nova Constituição para debater livremente. Chega de ficar nas redes sociais fofocando, brigando feito idiota, falando abobrinha ou fingindo que faz uma revolução ficando a bunda diante de um computador ou teclando no smartphone. 
O mundo em conflito precisa de um Brasil em equilíbrio e livre do domínio do Crime. Por isso, as mudanças são inevitáveis e inadiáveis.

Quem tem medo de “Intervenção” é porque tem culpa (ou dolo) no “Cartório”... Deve tomar remédio para dor de barriga, se recolher ou se mudar para Cuba (ou Miami)...
Enquanto prepara a “mudança”, responda, com sinceridade: Como é que um Presidente com apenas 3% de aprovação faz projeto entreguista de privataria, para alegria de alguns rentistas sem noção?
Recado do Campo (de batalha)

Sem medo desse infeliz



Fantasmagórica




Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!


30 de setembro de 2017
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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