"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 2 de setembro de 2017

NOTA DO PLANALTO REVOLTA JOESLEY, QUE CHAMA TEMER DE 'LADRÃO-GERAL DA REPÚBLICA'



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Deu em O Globo (Charge do Samuca)

Em resposta à nota divulgada na noite de sexta-feira, dia 1º, pelo Palácio do Planalto, o empresário Joesley Batista, da JBS, chamou o presidente Michel Temer de “ladrão geral da República”. O chefe do governo disse que o acordo de delação de Funaro é perseguição da Procuradoria-Geral da República. O empresário então respondeu que Temer envergonha o país e pediu que ele respeite o instituto da delação premiada.
“A colaboração premiada é por lei um direito que o senhor presidente da República tem por dever respeitar. Atacar os colaboradores mostra no mínimo a incapacidade do senhor Michel Temer de oferecer defesa dos crimes que comete. Michel, que se torna ladrão geral da República, envergonha todos nós brasileiros”, diz o empresário, em sua nota de resposta.
Na sexta-feira, a Secretaria de Comunicação do Planalto divulgou nota afirmando que Joesley era o grampeador-geral da República.
PERDÃO ETERNO – Na nota, redigida por conta das notícias de que virá uma segunda denúncia contra Temer, o Planalto critica o fato de a JBS ter apresentado novos documentos no acordo de delação feito com o Ministério Público Federal. “Outro agravante é o fato de o grampeador-geral da República ter omitido o produto de suas incursões clandestinas do Ministério Público. 
No seu gravador, vários outros grampos foram escondidos e apagados. Joesley mentiu, omitiu e continua tendo o perdão eterno do procurador-geral. Prêmio igual ou semelhante será dado a um criminoso ainda mais notório e perigoso como Lúcio Funaro?”, diz a nota do Planalto.
A nota forte, fora do padrão das comunicações oficiais do governo, afirmou que a Procuradoria-Geral da República fechou delação com o doleiro Lucio Funaro por uma “vontade inexorável de perseguir o presidente”.
DELAÇÃO PESADA – Além de complicar a situação do presidente Michel Temer, a delação do doleiro Lúcio Bolonha Funaro deve atingir pelo menos 20 políticos vinculados ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 
Entre os principais alvos, estão os ex-ministros Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), dois dos mais próximos aliados de Temer.
Funaro indicou contas bancárias na quais teriam sido depositadas propinas para os dois ex-ministros supostamente a mando de Cunha.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– As iracundas notas do Planalto sobre a Lava Jato são redigidas pelo advogado Antonio Mariz de Oliveira, advogado e amigo de Temer. Como não há possibilidade de defesa para Temer, o advogado parte para agredir o procurador Janot, o juiz Moro e o ministro Fachin, como se estivessem “perseguindo” o presidente/réu. 

Com isso, despertou a ira de Joesley, que vem com tudo em cima, agora. Como dizia o capitão Nascimento, em “Tropa de Elite”, vai dar merda(C.N.)

02 de setembro de 2017
O Globo


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