O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indicou hoje (dia 24) que o mais provável é que a Câmara rejeite o financiamento público de campanhas e que o Senado rejeite a proposta de financiamento empresarial. Ele afirmou que a proposta de criar um fundo público para financiar campanhas eleitorais não teria passado se tivesse sido colocada em votação na última sessão do plenário. “Se fosse votar ontem, certamente o fundo teria caído por completo”, declarou Maia.
Na tentativa de votação da primeira proposta da reforma política de ontem (dia 23), os deputados fatiaram a análise da Proposta de Emenda à Constituição 77/03, que trata de mudanças no sistema eleitoral, e aprovaram a retirada do percentual de 0,5% do fundo, deixando o restante da proposta para ser apreciada na próxima semana. Maia sinalizou que, mesmo com o adiamento da votação, o financiamento público terá dificuldades para passar no plenário.
SEM COLIGAÇÕES – O presidente do Senado, Eunício Oliveira, comemorou nesta quinta-feira (dia 24) o avanço, na Câmara dos Deputados, da proposta que estabelece o fim das coligações partidárias para a eleição proporcional – deputados federais e estaduais – de 2018, a cláusula de barreira e a criação de federações e subfederações de partidos.
O texto-base da deputada Shéridan (PSDB-RR) foi aprovado simbolicamente na quarta-feira (dia 23). A proposta agora tem que ser votada em dois turnos no plenário da Câmara. Em seguida, o texto retorna ao Senado, de onde veio, já que sofreu alterações.
FARRA DE PARTIDOS – “Não podemos viver com essa farra de partidos, não podemos viver com 50 partidos políticos sem nenhuma identificação com a população”, disse a relatora. Sobre a cláusula de barreira, o senador disse que as coligações são “esdrúxulas” e que a maioria se extinguem no dia seguinte a eleição. “É oportunismo eleitoral”, disse Eunício Oliveira.
Para valer para as eleições do ano que vem, a reforma política precisa ser votada na Câmara, onde ainda está em discussão, e depois no Senado, até o fim de setembro. Mesmo com o prazo apertado, o presidente do Senado acredita ser possível. “Eu vou dar a celeridade necessária para que a gente não chegue ao prazo final sem nenhuma definição”, disse.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os políticos vão acabar dando um jeito de financiar as campanhas eleitorais, seja com dinheiro público ou privado. O ideal seria proibir esses programas sofisticados e caríssimos, cheios de efeitos especiais, limitando a propaganda eleitoral à apresentação pessoal de cada candidato, defendendo suas propostas eleitorais. No sistema atual quem ganha é o marqueteiro e quem perde é o contribuinte, aquele otário de sempre. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os políticos vão acabar dando um jeito de financiar as campanhas eleitorais, seja com dinheiro público ou privado. O ideal seria proibir esses programas sofisticados e caríssimos, cheios de efeitos especiais, limitando a propaganda eleitoral à apresentação pessoal de cada candidato, defendendo suas propostas eleitorais. No sistema atual quem ganha é o marqueteiro e quem perde é o contribuinte, aquele otário de sempre. (C.N.)
25 de agosto de 2017
Débora Brito e Karine Melo
Agência Brasil
Agência Brasil
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