"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 20 de junho de 2017

LULA DIZ NÃO ACREDITAR QUE SERÁ PRESO NA LAVA JATO

EX-PRESIDENTE CHAMOU ACUSAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE 'PIADA'
EM ENTREVISTA À RÁDIO TUPI AM, NO DIA EM QUE TERMINA O PRAZO PARA APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS NO CASO TRIPLEX, EX-PRESIDENTE DISSE QUE ESPERA QUE MORO 'ANUNCIE SUA INOCÊNCIA' (FOTO: RICARDO STUCKERT/IL)


No dia em que sua defesa apresentará as alegações finais ao juiz Sérgio Moro, no caso triplex, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "não acredita" que será preso pela Lava Jato. O petista reafirmou nesta terça-feira, 20, à rádio Tupi AM, a sua inocência e disse que "para ser preso no Brasil ou em qualquer país do mundo, a pessoa tem que ter cometido um crime".

O ex-presidente chamou a peça de acusação feita pelo Ministério Público de "piada" e disse esperar que Moro "leia os autos do processo para que possa, definitivamente, anunciar ao Brasil a sua inocência".

Ainda na entrevista, Lula chegou a dizer que já pediu que os procuradores da Lava Jato, responsáveis pela denúncia contra ele, "deveriam ser exonerados a bem do serviço público porque inventaram uma grande mentira". O ex-presidente criticou, também, os meios de comunicação e disse que, junto com os procuradores, "não sabem como sair da mentira que contaram".

Nesta ação, o ex-presidente é acusado de ter recebido R$ 3,7 milhões em propinas da OAS que, em troca, teria fechado três contratos com a Petrobrás, supostamente por ingerência de Lula. A acusação é de recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira por meio de um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela Granero de 2011 a 2016.

2018. Questionado sobre uma eventual candidatura em 2018, o ex-presidente falou à rádio que afirmar que estará na corrida presidencial seria precipitado e que poderia gerar uma ação por antecipação de campanha. "Não está em tempo de afirmar. Precisa ter convenção partidária, estamos fora de época. E eu sei que tem gente no Ministério Público tentando abrir processo contra mim por antecipação de campanha". (AE)



20 de junho de 2017
diário do poder

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