Força-tarefa desvenda esquemas de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) que cobravam propina para ignorar irregularidades em obras e sistema de transportes. A delação premiada do ex-presidente do órgão, Jonas Lopes de Carvalho levou à ação contra cinco conselheiros em pelo menos dois esquemas de arrecadação de propina para fazer vista grossa para irregularidades praticadas por empreiteiras e empresas de ônibus que operam no estado.
O Ministério Público Federal e agentes da Polícia Federal cumprem, desde as 6 horas desta quarta-feira, mandados de prisão e de busca e apreensão contra os envolvidos no Rio, Caxias e São João do Meriti.
São alvos de prisão preventiva os conselheiros Aloysio Neves (atual presidente); Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar e José Maurício Nolasco. Já o presidente da Alerj, Jorge Picciani, é alvo de condução coercitiva. A força tarefa elaborou ação a partir da delação do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes Carvalho.
Além das acusações de terem recebido 1% de propina sobre o valor dos contratos de obras para não incomodar as empreiteiras – reveladas pelo Globo no âmbito da Operação Calicute – durante o governo de Sérgio Cabral (2007-2014), os conselheiros são investigados também por obterem vantagens indevidas a partir do controle do saldo excedente não utilizado pelos usuários dos bilhetes eletrônicos do RioCard.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Aloysio Neves é da quadrilha de Sérgio Cabral e integrante da “Turma do Guardanapo”, Marco Antônio Alencar é filho do ex-prefeito e ex-governador Marcello Alencar, Brazão e Graciosa são ex-deputados estaduais, José Maurício foi secretário de Estado duas vezes e Jorge Picciani é um dos maiores corruptos da política local, cúmplice de Cabral em tenebrosas transações. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Aloysio Neves é da quadrilha de Sérgio Cabral e integrante da “Turma do Guardanapo”, Marco Antônio Alencar é filho do ex-prefeito e ex-governador Marcello Alencar, Brazão e Graciosa são ex-deputados estaduais, José Maurício foi secretário de Estado duas vezes e Jorge Picciani é um dos maiores corruptos da política local, cúmplice de Cabral em tenebrosas transações. (C.N.)
29 de março de 2017
Chico Otavio e Daniel Biasetto
O Globo
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