A Comissão de Ética da Presidência da República tomou uma decisão em relação ao secretário da Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, e recomendou que ele deixe o Conselho de Administração da empresa de previdência privada BrasilPrev. O colegiado não viu infração ética, mas, pela possibilidade de conflito de interesse, recomendou a saída. A informação sobre eventual conflito foi publicada com exclusividade pelo Correio no início deste mês.
A Comissão de Ética da Presidência considerou também que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, cometeu infrações éticas ao usar viagens da agenda oficial para participar de eventos de campanha, durante as eleições municipais, e fazer promessas. Por cinco votos a dois, os conselheiros decidiram aplicar advertência a Barros, sem, no entanto, recomendar a demissão.
A comissão também decidiu aplicar censura ética — o mesmo que a advertência para quem saiu do governo — ao ex-secretário Nacional de Juventude do Ministério da Justiça, Bruno Julio. Em janeiro, Julio disse, a respeito das chacinas em presídios, que “tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Marcelo Caetano, subordinado diretamente ao ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, é o responsável pelo impiedoso projeto de reforma da Previdência Social e trabalha também como membro do Conselho de Administração da BrasilPrev, uma empresa privada, cujo interesse é enfraquecer o INSS e conquistar mais clientes. Mesmo diante desse flagrante conflito de interesses, a Comissão de Ética da Presidência não recomendou a demissão nem qualquer punição a esse servidor público que serve a interesses privados na mesma área em que atua. A Comissão de Ética deveria mudar de nome, para Comissão da Falta de Ética. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Marcelo Caetano, subordinado diretamente ao ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, é o responsável pelo impiedoso projeto de reforma da Previdência Social e trabalha também como membro do Conselho de Administração da BrasilPrev, uma empresa privada, cujo interesse é enfraquecer o INSS e conquistar mais clientes. Mesmo diante desse flagrante conflito de interesses, a Comissão de Ética da Presidência não recomendou a demissão nem qualquer punição a esse servidor público que serve a interesses privados na mesma área em que atua. A Comissão de Ética deveria mudar de nome, para Comissão da Falta de Ética. (C.N.)
29 de março de 2017
Renato Souza
Correio Braziliense
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