"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 27 de março de 2017

DÓRIA IRONIZA FHC, QUE JÁ ERROU DOIS PROGNÓSTICOS SOBRE ELE E INSISTE EM CRITÍCÁ-LO

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Charge do Jorge Braga, reproduzida do Google
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta sexta-feira que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já errou dois prognósticos sobre sua carreira política, mas não se prolongou quando o tema da conversa foi uma possível candidatura à Presidência em 2018. O tucano, que participou de uma reunião-almoço no Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), centro da capital, referia-se à entrevista de FH publicada hoje em O Globo.
Ao jornal, o ex-presidente disse que Doria “está começando” e que considera “prematuro” pensar no nome dele para 2018, “porque ele tem um mês de governo”. FH afirmou ainda que “credibilidade não é igual à popularidade” e que um ano e meio à frente da Prefeitura de São Paulo não é suficiente para construir uma liderança, “mas pode dar voto”.
DORIA IRONIZA — “Respeito muito o Fernando Henrique, pela sua trajetória e sabedoria, mas só lembro que o ex-presidente também disse que eu não seria eleito para ser candidato pelo PSDB nas prévias. Ele apoiou outro candidato” — apontou Doria, para acrescentar.
“E ele mesmo já confessou que quando comecei a campanha para a prefeitura de São Paulo também acreditava que eu não seria eleito. Venci nas duas (ocasiões).”
Questionado, na sequência, se a resposta que acabara de dar era um indício de que ele acredita que venceria em 2018, Doria sorriu.
“Não estou falando isso. Apenas que o presidente Fernando Henrique, com todo o respeito que ele merece, e a minha profunda admiração, errou nos dois prognósticos”.
PASSADO DIFÍCIL  – Num discurso para advogados, Doria passou 10 dos 34 minutos lembrando do passado com dificuldades, com o pai deputado federal cassado e o “exemplo da mãe lutadora”. Falou que os motivos para se tornar prefeito foram “o descalabro no país” e o “petismo irresponsável” dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Mas fez questão de dizer que respeita quem tem opinião diferente e que trata bem “até o candidato do PT” que disputou a prefeitura com ele. Doria se referia a Fernando Haddad, que tentou a reeleição.
EVITAR O MAL – 0 Bastante aplaudido, o prefeito terminou a fala, pregando humildade e pedindo por mais solidariedade para evitar “o mau” em 2018.
“Se não tivermos capacidade de compreender que o ato solidário é um ato que protege a comunidade, muito em breve, em 2018, alguém com o mesmo discurso populista, barato, mentiroso, falso, vai vir nos palanques, na TV, nas rádios e redes sociais se dizendo salvador” — afirmou, para continuar dizendo que é preciso mais mobilização.
“Temos que proteger o Brasil de um mal que não pode voltar’ — finalizou ele, aplaudido de pé.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– João Doria Jr. está empolgado e é candidatíssimo a presidente em 2018, na mesma onda de Donald Trump. E tem chance de ser eleito, porque grande parte do eleitorado não aceita mais votar em político profissional. (C.N.)

27 de março de 2017
Luiza Souto

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